Fanfic: Nerds Love.AyA | Tema: anahi y alfonso

Por um momento, ela sentiu necessidade de sentir o toque dos lábios de Alfonso nos dela. E por questão de segundo isso não aconteceria, se a pequena Deby não tivesse invadido novamente o quarto com sua câmera na mão.

— Pode parecer clichê, mas é a pura verdade! — Ela falou com o celular na mão.

Com a maior rapidez do mundo, Anahí soltou-se de Alfonso e levantou-se. Aquele era o maior constrangimento que havia passado na vida. Ele imediatamente a expulsou do quarto.

— Ok. Isso foi vergonhoso! — Disse com o rosto vermelho de vergonha.

— Eu tentei te falar… — Ele disse enquanto ajeitava os óculos. — Ela é obcecada por você!

— É. Eu deveria ter acreditado em você!

A mistura do riso de ambos se misturou, até sobrar o silêncio, aquilo sim… Era mais constrangedor que qualquer coisa. Eles se olhavam e não sabiam o que dizer uma ao outro. Foi então que o celular de Anahí tocou.

— Hey, Kat! — Disse com o celular já no ouvido. — Ok. Já estou indo… Vou apenas pegar meu carro, me encontrem daqui à uma hora, certo? Na minha casa, beijos! — Ao desligar, Anahí notou o olhar de curiosidade de Alfonso. — Era Katherine! Ela e as meninas vão lá para casa.

"Hum." Ele pronunciou monossilábico e uma careta se formou ao lembrar-se da garota loira…

Como descrever Katherine Bluck? Fala como um anjo se veste como um anjo… Mas é o diabo disfarçado. Ela era o mal em pessoa, — talvez. — não para as amigas, mas as outras pessoas sofriam em sua mão.

 — Ora vamos, Kat não é tão ruim assim! — Anahí forçou um sorriso. Na verdade ela sabia o tão cruel que a amiga podia ser. — Talvez só um pouco… — Alfonso riu, e negou com a cabeça. — Certo, ela é má… Mas se conhecê-la melhor, vai mudar totalmente seu conceito.

— Ou não. — Ele acrescentou. — Acho que devemos pegar seu carro.

Ela concordou e sorriu e em direção a porta eles seguiram.
O destino parecia querer brincar, eles ao mesmo tempo colocaram a mão na maçaneta. Aquele toque quente das mãos de ambos os fizeram enrubescer.

— Bem… — Ela disse ao puxar a mão debaixo da dele. — Hoje foi o dia do constrangimento. — Eles riam. — Agora vamos, antes que aconteça mais alguma coisa.
Assim que pegaram o carro, Anahí se ofereceu para deixá-lo em casa.

O caminho de volta, assim como a ida foi dominado pelo monólogo. A garota estacionou o carro na frente à casa de Alfonso. Os dois se olharam por um breve momento e depois um sorriso nasceu nos lábios de cada um.

— Bom, acho que isso é um adeus não é? — Com a voz carregada de melancolia Alfonso perguntou.

— Diria, que um até logo cairia melhor! — Ele se entre olharam e se despediram na mesma logo, com um exaltado até logo.

Anahí seguiu com os olhos o caminho que Alfonso trilhou até chegar em casa, e antes de entrar deu um pequeno “xau” para a garota, que acenou com um sorriso bobo. “Droga, o que esta acontecendo comigo?” Ela se perguntou antes de ligar o carro e ir em direção à sua casa.

— As meninas estão no seu quarto, senhorita! — Soledad falou assim que a viu entrar na casa. Anahí murmurou um obrigado e foi em direção ao quarto.

As garotas esperavam Anahí enquanto conversavam distraidamente sobre algum assunto banal. E assim que Katherine percebeu a presença da amiga, foi logo soltando seu veneno.

— Olha, a Madre Tereza chegou! — Todas riam, com exceção de Anahí.

— Você, por favor… Poderia ser menos venenosa Kat! — O clima ficou um pouco tenso dentro do quarto e todas perceberam isso. — Se você o conhecesse, iria adorá-lo.

— Anahí minha querida… — Disse num tom falso. — Eu não gosto de pessoas que compras suas roupas em brechó, usam tênis qualquer e óculos fundo de garrafa, isso é suicídio social.

— Então, eu sou a mais louca, das suicidas! — Rebateu, deixando todas curiosas.

— O que você quer dizer com isso? — Sophie perguntou.
— Já que, meu par desistiu misteriosamente e de ultima hora, e eu só posso ir ao baile se tiver um… Decidi chamar Alfonso para ir comigo! — Todas se entreolharam e riam. — Qual é o motivo para piada?

— Você sabe não é? Se for com ele vai perder pela primeira vez em cinco anos o premio da “big queen”. — Jessica falou. — Mas se é isso que quer…

— Sim! É isso que eu quero e que eu vou fazer! — Disse com firmeza na voz.

— Bem… — Disse Katherine enquanto se levantava. — Assim que você terminar sua caridade, volte a falar comigo! Não vou participar desse genocídio social.

Dito isso, ela marchou sendo seguida por Sophie até a saída do quarto. Anahí se jogou na cama, e logo Jessica se juntou à amiga.

— Obrigado por ficar! Vou precisar da sua ajuda. — Anahí disse ao abraçá-la.

— Sabe que não precisa agradecer… — Ela se afastou do abraço e ficou de pé. — Agora vamos, aquele prêmio é seu e nada e nem ninguém vai tirá-lo.

— Jess, do que está falando? — Ela perguntou, enquanto sua amiga lhe jogava a chaves do carro.

— Vamos transformar um “nerd”, em um príncipe!

— E agora? — Perguntou Sophie. — Ela conseguiu outro par, e nada saiu como você planejava Kat.

— Calma, está tudo ainda sobre controle… O ex-namorado dela irá comigo para o baile e não com ela, e roubarei seu querido trono, com direito a coroa e o buque de flores. — Falou de forma nostálgica.

— Amiga você é a melhor! Sempre foi.

— É. Eu sei, agora pode limpar a baba que está escorrendo do canto da sua boca, queridinha! — As duas riam enquanto caminhavam pelo shopping.

O veneno havia sido lançado, enquanto a ferida aberta de Anahí estava cicatrizando. Agora não havia outra saída, a guerra entre poderosas havia começado, mesmo que por debaixo dos panos, e Anahí tinha que encontrar um antídoto logo para o veneno da pior cobra — Katherine Bluck. — antes que fosse tarde de mais.