Fanfics Brasil - Prólogo A princesa virgem(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: A princesa virgem(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: Prólogo

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Paris


A cabeça do homem latejava, um gosto ruim amargava sua boca, e, em sua cama, uma mulher nua quase o fazia esquecer de todo o resto. Ela era macia, a pele como seda e cetim sob as mãos dele, desajeitadas e indiferentes aos próprios desejos. As mãos dela, pequenas e ágeis, tranquilizavam a frustração dele, incendiando sua expectativa com dedos sagazes que pareciam rastrear a necessidade dele enquanto a boca incendiava outros lugares... O maxilar, a clavícula e mais abaixo.


Ainda sob o efeito do álcool e do sono, ele esticou os braços na direção dela, mas ela apenas sorriu, maldosamente e baixinho, e se livrou do toque dele. Estava escuro demais para ver. Então, ele desmoronou novamente sobre os travesseiros, o borrão em sua cabeça se tornando irregular e dolorido enquanto ele tentava compreender as coisas. Mas não havia como pensar, não com ela o atacando em várias direções, a boca parecia um círculo de fogo na parte de dentro do joelho dele, a língua como uma tocha na pele nua de sua coxa.


A dor abria rachaduras em sua cabeça, minúsculas fissuras que deixavam as lembranças brotarem e se tornarem vivas.


Lembranças da chegada a Paris por causa da ordem do pai, de seu pai gritando, ele respondendo de volta, e a realidade avassaladora quando percebeu que não tinha escolha...


A língua grossa, a boca seca e o gosto estranho do uísque pesavam em seu hálito. Quanto ele havia bebido?


O sangue pulsou nos ouvidos e reverberou dolorosamente pelo crânio, a cada batida sendo bombeado para baixo, até que outra parte de seu corpo latejou e se contraiu. As duas mãos pequenas da mulher estavam ao redor dele, e ele suspirou profundamente, expulsando todo o ar dos pulmões. Mãos geladas. Mãos macias. Mãos encantadoras.


E então, quando ele pensou que não aguentaria mais, ela passou a língua na ponta do pênis ereto. Apenas uma roçada, e ainda assim, ele se revirou por baixo dela como se tivesse sido atingido por uma corrente elétrica, inchando-o ainda mais e a forçando a afrouxar um pouco a pegada.


Ele cobriu a cabeça com uma das mãos, certo de que seu crânio devia estar alargando a cada martelada. Aquilo tinha sido ideia dos pais deles? Fora o modo que encontraram para fechar o acordo? Não havia a possibilidade de voltar atrás?


Das profundezas de um cérebro alcoolizado, tudo parecia possível. Os dois tinham concordado que o noivado se concretizaria. Então Elena fora enviada por eles e agora estava nua em sua cama com o propósito de seduzi-lo e, talvez, conceber a criança que simbolizaria a impossibilidade de ele escapar, de evitar o destino que seu pai tinha talhado para ele.


Ele massageou a testa dolorida, desejando conseguir pensar claramente, livrar-se do nevoeiro em seu cérebro, mas sofrendo com o fato de que tudo poderia ser realmente verdade. Após aquela noite, ele sabia que os pais deles seriam capazes de fazer qualquer coisa. Seu destino estava selado. Não tinha como voltar atrás.


Ela se sentou sobre ele, apoiando-se sobre seu corpo, e ele afastou a mão da testa para poder vê-la. Ele lutava contra a dor nas têmporas enquanto se esforçava para focar no escuro.


Ela se esfregou sobre ele, fazendo-o experimentar seus pelos e sua abertura. Ele sentiu o calor queimando-o novamente quando ela o levou para aquele ponto doce, mas logo em seguida foi tomado pela revolta e pela dor. Mesmo que não tivesse condições de impedir a união, se recusava a ser tratado como uma medalha de guerra! Se alguém sairia por cima, este alguém seria ele. E ela descobriria isso!


Com um rugido explosivo, ele se levantou, segurou-a com firmeza e a rolou para baixo de si antes que ela tivesse tempo de terminar seu grito de surpresa. Devido ao movimento repentino sua cabeça latejou ainda mais e ele sentiu náuseas, porém ignorou essas sensações pois tinha negócios mais importantes a serem resolvidos no momento. Acariciou-a brevemente. Dessa vez, presa sob ele, ela não escaparia. Segurou os seios, menores do que esperara, mas não seria a primeira vez em que a realidade não correspondia às suas expectativas. Apesar disso, eram firmes e pontudos, e, devido à névoa em seu cérebro, não reclamaria. Afinal, eram a melhor coisa que tinha sentido naquela noite.


Mesmo assim, ele a faria pagar por participar do sórdido acordo de negócios entre seus pais. Abaixou a cabeça e abocanhou o bico ereto de um dos seios. Ela arqueou o corpo e estremeceu quando ele agarrou com vontade o outro seio, seus dentes roçando o mamilo, mordiscando a pele, cada mordida alimentando sua raiva.


Como ela se atrevera a armar uma cilada? Ele concordara em se casar com ela, não concordara? Um fogo queimou dentro dele, alimentado pelo uísque, pelo desejo, pela necessidade e pelo corpo jovem e firme de uma mulher que o invadira. Ele tinha dado sua palavra. Maldita, ele a faria pagar!


Através da névoa no cérebro e do sangue fervilhando, ele a escutou gritar, entendeu a razão, e por isso soltou o seio preso entre os dentes, achando que fora muita sorte não tê-los feito sangrar. No mesmo instante, ela relaxou, e ele a fez se soltar ainda mais, voltando a sugar até ela se curvar mais uma vez ao redor dele como um gatinho, as sedosas pernas ao em torno dele como um convite.


Ele tinha terminado de brincar com ela. Ela estava pronta, ele sabia. Então, afastou-se, e, lentamente, seus dedos começaram a fazer círculos ao redor do botão firme de nervos que a fazia gemer de prazer enquanto ele se posicionava.


Outra surpresa. Elena o tinha atacado como uma mulher vivida. Sendo quatro anos mais velha, ela tivera sua cota de amantes, ele sabia disso sem sombra de dúvidas. Mas ainda assim...


Ele investiu contra a carne lisa deslizante, porém sem desejo, e sentiu que ela prendia o ar.


Ela não podia ser... Ele estava apenas confuso e bêbado.


E então, ele a escutou gritar, e alguma característica familiar na voz dela fez seu sangue gelar. Ele se afastou, lutando contra a vontade de seu corpo, as mãos procurando loucamente por um interruptor que ele sabia existir em algum lugar por ali. A luz irrompeu no quarto e explodiu em sua cabeça, lanças de agonia contra seus olhos ao descobrir que o que ele temia ser a verdade.


Ele se virou, e a agonia em sua cabeça era a última de suas preocupações. Anahí Portilla, a irmã adolescente de seu melhor amigo, estava deitada nua em sua cama, os olhos arregalados e temerosos, o cabelo longo e loiro bagunçado, o corpo branco contorcido desconfortavelmente sobre os lençóis.


— O que diabos está fazendo aqui? — Cada palavra explodia em sua cabeça como um tiro. Sobre ela, o efeito fora ainda mais devastador. Ela parecia mortalmente machucada enquanto se encolhia até a cabeceira da cama, levando os joelhos para perto do peito e os abraçando.


— Eu queria lhe dar algo. — O lábio inferior dela estremeceu, um lábio que ele se sentira por muitas vezes tentado a beijar, apesar de nunca o ter feito, e agora nunca o faria. — Eu vim para lhe dar... meu corpo.


— Não! — rugiu ele, levantando-se da cama, levando a coberta junto de si para cobrir sua nudez até conseguir alcançar seu roupão. Ela era a irmã caçula de seu melhor amigo. Era virgem. E apesar de ele ter pensado que, talvez, algum dia no futuro... Mas não tinha chances disso agora. Não após aquela noite.


— O que diabos estava pensando?


— Estava pensando que queria ser seu presente de aniversário.


Ali estava novamente, o tremor perceptível no lábio inferior dela. E ali, no seio, ele viu a marca de seus dentes onde mordera com raiva, e a visão da marca vermelha sobre a pele perfeita doeu ainda mais nele. Ah Deus, aquilo era errado, de todos os modos. Ele estivera prestes a possuí-la, a enterrar-se nela, a puni-la como se ela tivesse feito algo de errado.


E ele a havia machucado.


Ele passou as mãos pelos cabelos.


— Você precisa ir.


— Mas... Alfonso.


— Você precisa ir!


— Você ia fazer amor comigo. Você ia. Por que agora não pode? Por que parou?


Ele rosnou.


— Porque eu não sabia que era você!


— Então, quem você pensou que fosse? — Ela teve a coragem de parecer irritada, e ele quase riu. Quase. Porque não havia nada de engraçado naquilo.


— Apenas... vá embora daqui.


— Mas eu amo você.


— Você tem 16 anos. Não pode me amar.


— Mas você me ama. Você me disse!


Ele se irritou novamente, os punhos fechados sobre a testa, lutando contra sua própria agonia, contra a injustiça e a tolice que vieram junto com a lembrança do dia perfeito, com campos verdes, margaridas, céu azul e uma menina que sempre lhe parecera maravilhosa.


Ele sentiu as mãos dela em seu ombro e se virou. Ela estava nua e trêmula, a pele cremosa, arrepiada, os seios rosados, rígidos. Ela pegou a mão dele e a colocou sobre um dos seios, fazendo seu corpo pulsar novamente.


— Eu quero você — disse ela, com uma audácia que ele nunca havia visto em Anahí antes. — Por favor, faça amor comigo.


Sto thiavolo, mas ele estava tentado. Ela se aproximou dele, tomando seu silêncio como concordância, pressionando os seios contra seu peito, a boca sugando sua pele enquanto uma nova agonia se instalava na mente dele.


Ele podia possuí-la agora e ninguém nunca precisaria saber. Uma noite de perfeição antes de ele se casar com Elena. Era pedir demais?


Ele entrelaçou os dedos nos cabelos dela, enrolando-os ao redor dos dedos, sentindo-os sob seus lábios, já se afundando neles. E ela ergueu olhos repletos de adoração, um olhar tão cheio de amor e confiança que o fez se sentir mal pelo simples fato de ter considerado aquela ideia. Como ele podia fazer isso com Anahí... levá-la para a cama em um noite e anunciar seu noivado no dia seguinte?


Não podia acontecer.


Não agora.


Não nunca!


— Vá embora — disse ele, libertando seu corpo dos braços dela e a empurrando. Empurrando a tentação para longe. — Não quero você aqui.


A confusão iluminou as feições dela.


— Você não quer dizer isso.


— Vista-se e vá embora!


— Mas eu amo você. E você me ama.


— Como uma irmã! — revelou ele, a mentira vindo com o conhecimento de que um corte incisivo seria cruel, mas era o meio mais seguro. — Não entende? Eu amo você como uma irmã. Nada mais.


O lindo rosto dela se franziu, os olhos se encheram de lágrimas.


— Mas você disse...


— Não importa o que eu disse! Não entende? Não posso amá-la de outra forma. Agora, volte para o seu quarto antes que alguém a veja.


— Mas Alfonso...


— Vá!



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 52



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  • daninha_ponny Postado em 02/08/2014 - 20:57:43

    AMEI AMEI AMEI LINDA A WEB AMEI QUE FOFO OS DOIS NO FINAL BJS A TÉ A PROXIMA

  • franmarmentini Postado em 02/08/2014 - 07:35:22

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* VOU SENTIR FALTA DE LER ELA TODOS OS DIAS KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ;)

  • Angel_rebelde Postado em 02/08/2014 - 02:41:43

    Ameeeei *-----* Pensei que a Annie tiinha feito algo de ruim mas na vdd foi o peso da responsabilidade que Poncho teve de assumir que o entristeceu e ele a culpou para as coisas pararem de piorar mais do que já estavam. Ele pedindo desculpas a ela e querendo uma chance de recomeçar fooooi a coisaaaaaa maaais lindaaaaaaaa do mundoooooooooooo <333 Ae finalmente puderam se entregar um ao outro sem culpa e com o coração tranquilo. Dulce adivinhando o romance dos 2 só de notar o carinho entre eles fooi supeer divertido. EspertinhaEssaDul =D Muuiitooo booaaa mesmo essa fic. Parabéns.

  • edlacamila Postado em 02/08/2014 - 00:39:23

    Aaaaaaaaaaaaaaaaaaawns q pft o fim *-*

  • layaneponny Postado em 01/08/2014 - 18:54:38

    GENTE :O Oque a Any fez com o pai dele?! Mds, Posta mais pfv Jessica!

  • franmarmentini Postado em 01/08/2014 - 07:22:44

    não to entendendo nada...

  • daninha_ponny Postado em 01/08/2014 - 02:11:26

    affz tinha que ser o poncho o estragador de momentos affz....será que o pai dele soube da confusão de treze anos atras que o poncho '' quase tirou a virgindade da any ai ele ficou mal ou ñ ...aiii posta mais

  • Angel_rebelde Postado em 01/08/2014 - 00:15:37

    Quando finalmente acontece eles sempre dão um jeito de estragar tudo :@@ Só não entendi pq a culpa do pai do Poncho estar morrendo é da Annie O.o Ela tentou matar o véio ? kkkkkkkkkk. Continuuuaaaaaaaaa

  • edlacamila Postado em 01/08/2014 - 00:12:49

    Ahhhhh mds ALFONSOOOOOO :@@@@@@@@@@ postaaaaaaa <3

  • layaneponny Postado em 31/07/2014 - 13:29:41

    MAS GENTE :O HAURHUAHE Só por que amanha é dia Ponny, em todas as fics Ponny ta tendo Hot?! HAURHU Awns, quanto.. Amor?! hauehuaheu So quero ver como vao ficar agora! Posta mais!


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