Fanfics Brasil - 12 A princesa virgem(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: A princesa virgem(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 12

18 visualizações Denunciar


A meio caminho de volta estava o antigo trono esculpido em pedra, o granito frio se aquecendo sob os raios de sol da manhã. Ela olhou para o relógio, viu que ainda era cedo, então, sentou-se na escultura e olhou para o mar, os dedos sentindo a textura da suave pedra enquanto observava a balsa desaparecer na distância.


Vinte e nove anos e ainda virgem. Por que ela não podia ter feito, ao menos uma vez? Tivera namorados. Não vivia exatamente a vida de uma freira. E havia pelo menos uns dois homens em sua turma de design que não eram gays. Ela podia facilmente ter dormido com alguns dele, certo? Houve convites suficientes, festas suficientes repletas de vinho barato e música barulhenta.


Podia facilmente ter se soltado. Mas o que isso significaria?


Nada além de sexo. Ela sempre desejara mais do que apenas sexo. Ela riu enquanto olhava o oceano, observando as nuvens transitórias de aves marinhas acima da Pirâmide de Iseo. Ucker sempre a acusara de ser uma romântica.


Amor e sexo. Sexo e amor. Era tão difícil querer os dois juntos?


Além disso, não era como se ela tivesse planejado permanecer virgem até aquela idade. Era apenas o jeito que tinha acontecido. Se ela tivesse feito de seu jeito, não seria mais virgem aos 17.


Uma sedutora fracassada aos 16. Uma amante fracassada aos 29. Do jeito que estava indo, ela ainda seria virgem aos 99. O que os tabloides diriam a respeito disso? Já conseguia ver as manchetes: Princesa Anahí, a Virgem Eterna. E por todas as reportagens sensacionalistas sobre os casos amorosos das celebridades, a real sensação seria que uma pessoa desejaria permanecer virgem por tanto tempo.


A pedra aqueceu seu jeans e a pele por baixo, fazendo-a lembrar-se de outro calor. E, acima de tudo, de uma desconfortável necessidade. E apesar de saber que havia feito o certo ao expulsar Alfonso na noite passada, parte de si desejava que as coisas houvessem sido diferentes, que eles houvessem feito amor e colocado um final naquele interminável desejo.


O que isso poderia dizer sobre sua alma romântica? Ela não se preocupara a respeito de amor na noite passada. Fora tudo a respeito de sexo. A respeito de mera luxúria animal.


Ela apenas escolhera o homem errado para se entregar à luxúria.


A balsa já havia ido embora há mito tempo, deixando um rastro de espuma que era engolido pelo mar azul, quando Anahí finalmente ficou de pé. O sol estava ficando quente, e sem um chapéu, ela se queimaria. A maldição por ter herdado a pele clara da mãe. Ela podia viver com isso. Apenas desejava não ter herdado a maldição de amor falido da mãe. O que havia de errado com elas, por que as duas tinham se apaixonado pelo homem errado? Sua mãe por um príncipe que, já com um herdeiro legítimo, não precisava de outra mulher gerando uma criança bastarda, e ela, que deixara uma paixão adolescente e noções românticas reprimirem sua vida?


Ela já tinha começado a andar o caminho de volta quando o viu, um homem correndo em sua direção, chamando-a, uma tropa de guardas do palácio o acompanhando. Ela tentou enxergar através do sol. Sebastiano? Mas por quê? O que estava acontecendo?


— O que foi? — perguntou ela, quando eles estavam próximos o suficiente para ouvir, a maioria dos guardas passando por ela para ir mais adiante, quatro guardas permanecendo junto ao guarda pessoal de seu irmão. — O que há de errado?


Sebastiano parou, a mão no peito enquanto respirava com dificuldades, arfando por ar.


-Princesa Anahí — ele arfou — príncipe Christopher está preocupado procurando por você. Você precisa voltar ao Castello... — ele tentou respirar novamente... — imediatamente.


— Mas por quê? — perguntou ela, mesmo quando ele se virou e encarou os muros do castelo aparentemente seguro. — O que aconteceu?


— O príncipe lhe dará os detalhes. Assim que estivermos seguros dentro das paredes do Castello.


— Seguros? Está falando a respeito de quê?


— Você precisa se apressar, princesa.


— Você não pode me dizer o porquê?


— Por favor — insistiu ele. — Precisa se apressar. Você pode estar em perigo aqui.


Tanto para nunca mais ver Alfonso novamente. Seu coração que já estava acelerado deu uma sacudida quando entrou na livraria. Ele estava lá, parado perto da janela, quando ela entrou. Os braços estavam cruzados, a feição, ilegível pelo banho de luz que vinha por detrás, mas ela não precisava ver o rosto dele, podia ler a raiva em sua postura.


— Onde diabos você esteve? — A voz dele retumbou do outro lado da sala. — Todos estiveram procurando você.


Ela cruzou os braços, lutando contra o impulso de se virar e ir embora novamente.


— Desculpe. Saí para uma caminhada. Não sabia que precisava pedir sua permissão. — E então, por saber que soava rude, ela moderou o ataque. — De qualquer jeito, o que está acontecendo? Sebastiano disse que existe algum tipo de perigo.


— Alfonso só estava preocupado com você, assim como todos nós. — A voz de Ucker diminuiu um pouco a tensão que pairava sobre o cômodo, e o foco de Anahí se ampliou, enquanto seus olhos se ajustavam à luz do interior. Alfonso havia sido a primeira pessoa que ela notara, talvez por ele estar parado diante da janela. Mas agora ela percebeu que seu irmão e a esposa também estavam lá, sentados em um sofá. 


Os olhos de Dulce estavam pequenos, e as mãos, aninhadas as do novo marido.


Qualquer coisa que estivesse acontecendo, ou qualquer perigo real, haviam devorado o que deveria ser a lua de mel deles, supostamente uma época feliz. Não era justo.


Enquanto observava, seu irmão ergueu uma das mãos de Dulce e a beijou antes de se levantar.


— Você não estava em seu quarto. Ficamos todos preocupados.


— Estava apenas caminhando — disse ela, de modo muito mais razoável, agora que não estavam gritando com ela ao longo do caminho do penhasco. Não queria preocupá-lo. Não tinha ideia.


— Eu sei.


— Então, o que está acontecendo? De que tipo de ameaça estamos falando? Quão perigosa?


— Anahí — disse seu irmão, tomando seu braço e a levando para se sentar em uma cadeira ao lado do sofá, a nuvem negra que Alfonso era flutuando atrás. — Provavelmente não é nada. Mas precisamos levar a sério. .


— Levar o que a sério?


Seu irmão respirou enquanto escolhia as palavras, o olhar tão solene e triste que ela sentiu um tremor por todo o corpo.


— Uma ameaça foi feita à família real. — Ele pausou um segundo antes de continuar. — Uma ameaça de morte.


Por alguns instantes, o tempo parou no silêncio subsequente, enquanto partículas de poeira dançavam nos raios solares.


— Uma ameaça de morte?


— E você estava do lado de fora, caminhando no topo do penhasco! O que diabos estava pensando?


O sangue que havia gelado com o conhecimento da ameaça de morte repentinamente esquentou. Ela não queria ver Alfonso naquele dia. Ou qualquer outro dia. Mas se ela precisava vê-lo, certamente não queria escutá-lo.


— Eu não sabia! Certamente não fui lá fora para tornar sua vida mais difícil, apesar de esse prospecto ser muito atraente.


A seu lado, Ucker tomou a mão dela.


— Anahí, ninguém está culpando você. Mas precisamos tomar cuidado. Provavelmente é apenas um trote, mas enquanto as autoridades não confirmarem essa possibilidade, precisaremos ser cuidadosos.


— Eu devia partir hoje.


Seu irmão assentiu.


— Eu sei. Sebastiano e eu discutimos isso, e achamos que é a melhor coisa.


— Mas não posso deixar vocês aqui, sabendo que há uma ameaça. — Ela olhou para a nova cunhada. — Como espera que eu vá embora, sabendo que vocês podem estar em perigo? Não é justo. Você acabou de se casar. Vocês terão bebês em breve. Você não devia ter nenhuma preocupação.


Dulce assentiu, mas sorriu. — Não é o jeito que eu teria escolhido para começar meu casamento, mas eu sabia que coisas desse gênero eram possíveis. Hoje em dia é um perigo para qualquer um que esteja aos olhos públicos, como você mesma sabe. Mas se for ajudar, saiba que Sebastiano acha que é apenas um blefe. Tenho confiança de que não dará em nada.


— Mas se ele acha que estão blefando...


— Ainda precisamos levar a ameaça a sério — disse Ucker, colocando em palavras o que Anahí já sabia ser a verdade. Não havia possibilidade de não levar uma ameaça a sério, com o futuro de Montevelatte sendo colocado em perigo. Nada podia acontecer com a nova família real e com os bebês, tão importantes para a continuação do principado.


-A probabilidade é de que tudo seja um blefe — continuou Ucker -, e que tudo não passe de uma última tentativa desesperada de um dos antigos príncipes para desestabilizar o novo regime.


— E nesse meio-tempo você espera que eu vá embora?


— Negócios como sempre. Você não precisar ir à inauguração da galeria?


— Nós podíamos adiar...


— Não! — insistiu seu irmão. — Permanecer em segurança é uma coisa. Abreviar ou interferir em nossas vidas é outra. Fazer isso seria o equivalente a ceder às ameaças. Eles não Precisarão colocar suas ameaças em prática se conseguirem nos incapacitar com o medo.


— Mas e se eles agirem?


— Improvável. Especialmente agora que fomos avisados. Por que avisar e correr o risco de aumentar a segurança antes de atacar? Então, é importante que continuemos com nossas; vidas normalmente. Com mais seguranças, é claro.


— Então, você ainda espera que eu parta para Honolulu?


— Negócios como sempre — repetiu seu irmão.


— Deixar vocês dois aqui?


— Temos todos os guardas do palácio para nos proteger.


— Não gosto disso.


— Você não precisa gostar. — A voz de Alfonso era uma desagradável intrusão em seus pensamentos. Isso era assunto de família. Sua família. Ele podia ser o melhor amigo de Ucker, eles podiam ter crescido juntos quando crianças, mas isso ainda não o tornava um membro da família.


— O que isso tem a ver com você, de qualquer jeito? — ela lançou de volta, ressentindo-se com o jeito que ele pairava atrás deles, intrometendo-se na conversa.


— Tem tudo a ver comigo. Já foi decidido.


Ela se voltou para Alfonso.


— O que foi decidido? Do que ele está falando?


— É o único jeito. Você vai para Honolulu como o planejado — disse Ucker — e não há motivo para temer por sua segurança. Alfonso vai com você.


O choque arrancou o ar de seus pulmões, deixando-a arfando por oxigênio. Seu irmão realmente dissera isso, ou ela tinha imaginado? De qualquer jeito, era seu pior pesadelo. De qualquer jeito, não estava acontecendo.


A lógica lhe disse que ela devia ter escutado errado. Qualquer coisa que seu irmão pensara que estava decidido, não tinha como Alfonso concordar em acompanhá-la a Honolulu. De jeito nenhum. Ele deixara perfeitamente claro que estava feliz em não ter nada a ver com ela, e ele sabia que Anahí se sentia do mesmo jeito. Certamente ele corrigiria Ucker?


Mas Alfonso permaneceu onde estava, mal-humorado e em silêncio.


— Acho que não — disse ela, quando estava claro que ninguém viria em seu resgate. — Deve haver algum engano.


— Não existe engano. — Ela escutou Alfonso dizer em seu tom mais implacável. — Vou com você.


Ele tinha que estar brincando. Isso deveria ser uma solução? Algo que Alfonso havia concordado em fazer? Após o que acontecera na noite passada, nada parecia mais improvável.


— Não preciso de babá! — protestou ela. — Você mesmo disse que provavelmente é um trote. Ficarei bem.


-Você precisa de proteção, pelo menos até provarmos que não é nada. Você não pode ir se não for assim.


— Então mande Sebastiano. Ou encontre outra pessoa! Certamente deve existir alguém neste palácio que aproveitaria umas férias no Havaí.


— Por que, quando Alfonso é a escolha óbvia? Além de ter treinado com o exército grego, ele trabalhou com alguns clientes havaianos. Conhece Honolulu de trás para frente. E eu confio nele. Você não poderia estar em melhores mãos.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): jessica_ponny_steerey

Este autor(a) escreve mais 86 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Ela não tinha dúvidas da aptidão e da força de Alfonso, não que os músculos dele fossem alguma indicação, e também não podia discutir a respeito do treinamento militar dele, sabendo que todos os homens gregos precisavam passar um ano no exército. Isso, no entanto, ainda não significava que el ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 52



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • daninha_ponny Postado em 02/08/2014 - 20:57:43

    AMEI AMEI AMEI LINDA A WEB AMEI QUE FOFO OS DOIS NO FINAL BJS A TÉ A PROXIMA

  • franmarmentini Postado em 02/08/2014 - 07:35:22

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* VOU SENTIR FALTA DE LER ELA TODOS OS DIAS KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ;)

  • Angel_rebelde Postado em 02/08/2014 - 02:41:43

    Ameeeei *-----* Pensei que a Annie tiinha feito algo de ruim mas na vdd foi o peso da responsabilidade que Poncho teve de assumir que o entristeceu e ele a culpou para as coisas pararem de piorar mais do que já estavam. Ele pedindo desculpas a ela e querendo uma chance de recomeçar fooooi a coisaaaaaa maaais lindaaaaaaaa do mundoooooooooooo <333 Ae finalmente puderam se entregar um ao outro sem culpa e com o coração tranquilo. Dulce adivinhando o romance dos 2 só de notar o carinho entre eles fooi supeer divertido. EspertinhaEssaDul =D Muuiitooo booaaa mesmo essa fic. Parabéns.

  • edlacamila Postado em 02/08/2014 - 00:39:23

    Aaaaaaaaaaaaaaaaaaawns q pft o fim *-*

  • layaneponny Postado em 01/08/2014 - 18:54:38

    GENTE :O Oque a Any fez com o pai dele?! Mds, Posta mais pfv Jessica!

  • franmarmentini Postado em 01/08/2014 - 07:22:44

    não to entendendo nada...

  • daninha_ponny Postado em 01/08/2014 - 02:11:26

    affz tinha que ser o poncho o estragador de momentos affz....será que o pai dele soube da confusão de treze anos atras que o poncho '' quase tirou a virgindade da any ai ele ficou mal ou ñ ...aiii posta mais

  • Angel_rebelde Postado em 01/08/2014 - 00:15:37

    Quando finalmente acontece eles sempre dão um jeito de estragar tudo :@@ Só não entendi pq a culpa do pai do Poncho estar morrendo é da Annie O.o Ela tentou matar o véio ? kkkkkkkkkk. Continuuuaaaaaaaaa

  • edlacamila Postado em 01/08/2014 - 00:12:49

    Ahhhhh mds ALFONSOOOOOO :@@@@@@@@@@ postaaaaaaa <3

  • layaneponny Postado em 31/07/2014 - 13:29:41

    MAS GENTE :O HAURHUAHE Só por que amanha é dia Ponny, em todas as fics Ponny ta tendo Hot?! HAURHU Awns, quanto.. Amor?! hauehuaheu So quero ver como vao ficar agora! Posta mais!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais