Fanfic: A princesa virgem(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance
Alfonso tinha ficado desesperado? Isso era uma revelação. Ela esperaria que ele ficasse aliviado quando fosse revelado que ela tinha ido embora.
— Foi um mal-entendido, só isso. Acho que nós dois nos arrependemos.
— Mas agora nós organizamos tudo para vocês dois irem juntos para o Havaí. — E Dulce pareceu tão genuinamente arrependida que Anahí não conseguiu evitar se sentir mal. — Sinto-me tão tola agora. E pensar que eu estava esperando...
Anahí enrijeceu.
— O que você estava esperando?
— Nada — disse ela. — Coisas tolas românticas. Deve ser por causa do casamento e tudo me emocionando.
— Não, diga. — Apesar de já saber. Dulce encolheu os ombros.
— Quando escutei a respeito de vocês no terraço, pensei o quanto seria bom se vocês dois se entendessem após tanto tempo sem verem um ao outro. Adoraria que algo desse tipo houvesse acontecido em meu casamento.
Anahí deu um sorriso pálido. O que sua nova cunhada diria se soubesse que o jeito que eles tinham planejado se entender envolvia uma curta noite de sexo e a promessa de nunca mais se verem novamente?
— Muito romântico, mas não consigo ver nada disso acontecendo. Não tenho nenhum plano de casamento, e Alfonso é um solteiro inveterado. Ele está ocupado demais com o trabalho.
— Mas ele deve pensar na ideia. Ele não foi noivo ou algo assim?
— Alfonso? — Anahí balançou a cabeça. — Não que eu saiba. A não ser que tenha sido nos últimos anos.
— Não, não recentemente. Tenho certeza de que Ucker disse alguma coisa a respeito de ter sido muito tempo atrás, quando os dois estavam com uns 20 anos. — Ela encolheu os ombros quando Anahí continuou não lhe oferecendo nenhuma pista.
— Não importa. Talvez o que aconteceu naquela época seja parte da razão de ele ser tão focado no trabalho. Ucker disse que ele é determinado.
— Talvez — Anahí concordou, pensando nas palavras de Dulce e decidindo que ela devia ter entendido errado. Alfonso tinha sido como parte da família. Ela teria sabido se ele tivesse pensado em se casar, certamente.
— De qualquer jeito — continuou Dulce -, apenas queria ter certeza de que você estava bem. Que não foi um equívoco sugerir que Alfonso tomasse conta de você.
— Ficarei bem — disse ela, com uma convicção que não sentia. — Tudo ficará bem.
Não ficou. Eles se encontraram no helicóptero, a bagagem já embarcada, o piloto pronto para partir, em um dia em que o sol queimava brilhante e quente no céu e a atmosfera estava fria e gelada embaixo. Pelo menos no espaço que cercava Anahí e Alfonso.
Ele não queria olhá-la, como ela pôde notar nos breves momentos em que seus olhares se cruzaram. O maxilar dele estava rígido enquanto distribuía ordens, os olhos, mascarados pelos óculos escuros que não escondiam o ressentimento que fervia por baixo daquela fachada de comando.
Essa não era a fuga que ela tivera em mente quando sonhara ir embora de Montvelatte. Ela esfregou os braços nus quando o helicóptero se levantou do chão e girou antes de ir em direção ao oceano azul. Essa era uma fuga para o purgatório. Para dentro de um mundo no qual o céu parecia muito elusivo, e o inferno, muito real.
Ainda assim, ela conseguiu sorrir enquanto acenava para Dulce e Ucker. Dulce já tinha muito com o que se preocupar. E talvez Sebastiano estivesse certo. Talvez não fosse por muito tempo. A qualquer momento podiam provar que a ameaça, na verdade, era um trote, e Alfonso não precisaria mais protegê-la, e sim retornar para Nova York.
Dizem que existe um arco-íris no fundo de todos os túneis... dizem. Ela se acomodou em sua cadeira enquanto o helicóptero voava sobre o oceano até o avião que estava esperando para os levar ao Havaí.
A fria casa branca era mais como uma mansão, espalhando-se pelo quarteirão, árvores disfarçando sua total dimensão, com respingos de verde vívido. A limusine esperou, com o motor ligado, enquanto os grandes portões eletrônicos se abriam lentamente.
— É isso?
— É isso.
— Eu teria ficado muito feliz com a suíte do hotel que havia reservado. Não precisava tê-la cancelado.
— Um hotel é aberto ao público, você nunca teria ficado segura lá.
— Eu podia ter pedido por segurança adicional.
— O quê? Como astros de rock, imediatamente alertando que alguma celebridade está hospedada? Não. Você ficará muito mais segura aqui.
Ela olhou para fora da janela e avistou aquela casa gigante, não convencida. Ainda parecia um exagero para Anahí, uma mansão quando um quarto de hotel, ou um apartamento, estaria perfeitamente bom, assim como um carro de tamanho normal teria sido perfeitamente adequando em vez dessa limusine. Ela não havia ganhado, no entanto, aquele argumento, e não fazia sentido se amparar sobre este.
Era muito melhor que ela economizasse suas energias para as batalhas que, certamente, viriam.
Ela piscou os olhos fatigados após tantas horas passadas dentro de ambientes com ar-refrigerado. E seu relógio biológico estava virado do avesso. É verdade que a primeira classe fazia com que as viagens internacionais fossem mais confortáveis, mas não fazia diferença no tempo da jornada. Após mais de um dia viajando, Anahí estivera mais do que pronta para descer do avião. A umidade a atingira como um tijolo quando descera. Ao redor do pescoço, o colar de flores com o qual o motorista a havia presentado parecia pesado e quente com a sua chegada, e o perfume parecia demasiado.
Na extremidade do carro, Alfonso estava sentado relaxando, com suas pernas compridas esticadas, ocupando todo o espaço entre eles. Ele parecia calmo e urbano, tendo aberto mão da jaqueta e erguido as mangas da camisa... outra razão para ressenti-lo. Então, ela virou a cabeça para o outro lado, preferindo absorver suas novas cercanias.
O carro prosseguiu pela garagem pavimentada, contornada por desconhecidos arbustos e atraentes jardins. A casa se esparramava diante deles. De tão perto, ela podia ver as reais dimensões da casa. Não era muito baixa, agora que ela via de perto. A casa de dois andares lhes dava boas-vindas com uma grande entrada.
Anahí sentiu o ar quente quando desceu do carro, muito diferente do ar limpo e revigorante de Montvelatte, apesar de ali estar mais fresco do que no aeroporto, a temperatura moderada pelas sombras no jardim e uma gentil brisa. Esta brisa ergueu as pontas de seus cabelos e puxou seus sentidos. Muito embora Alfonso tenha ido diretamente para a enorme porta de entrada, Anahí seguiu a brisa sedutora, captando o relance de um vívido azul através de uma passagem arcada.
Diferentes aromas advindos daquele jardim perfumado chegaram até ela. Aromas doces e tropicais de hibisco e Irangipani, todos continuando o ar fresco do oceano. O som ruidoso do oceano a atraindo, até que o azul-esverdeado a fez parar.
A casa tinha acesso particular à praia. Os gramados habilmente cuidados davam lugar a uma orla de palmeiras, e mais se estendia a praia em toda sua glória natural, alongando-se nas duas direções. Mais distante ficavam os edifícios e hotéis que se alinhavam à praia lotada de Waikiki, mas ali não havia nenhum sinal de hotel ou multidões. Em vez disso, a praia era privada, vazia e preservada.
Em um momento impulsivo, ela largou a bolsa e tirou os sapatos, sentindo a areia quente sob os pés.
— O que você está fazendo? — A voz de Alfonso veio por trás dela. Anahí ergueu uma das mãos e acenou para as preocupações dele, sem se preocupar em olhar para trás. Não era óbvio o que ela estava fazendo?
A água correu por seus pés, engolindo-os em um delicioso banho gelado, antes de enterrá-los na areia. Ela suspirou. Era tão bom. Caminhou mais para dentro do mar, levantando a saia. Talvez ela devesse colocar a roupa de banho e depois voltar. No dia seguinte, ela se encontraria com Xavier e checaria o progresso da galeria. Havia tanto a ser feito nas próximas duas semanas antes da inauguração que talvez não tivesse chance de aproveitar prazeres tão simples. E certamente não podia haver nada melhor do que um mergulho para se refrescar após longas horas de voo.
A próxima onda se precipitou, pegando-a de surpresa e a fazendo cair de joelhos. Ela riu e se levantou, diretamente contra o corpo duro de Alfonso.
Ela entrou em pânico, cambaleando com o choque elétrico causado pelo contato físico entre eles, os pés duplamente instáveis por causa das horas de viagem e da areia molhada. As mãos de Alfonso envolvendo seus braços impediram que ela tropeçasse com a próxima onda, puxando-a para fora da água espumante, apesar de sua saia ter ficado molhada. A onda havia ensopado-a, deixando o leve tecido agarrado em suas pernas como ervas marinhas.
— O que acha que está fazendo? — explodiu ele, quando ela estava relativamente estável novamente.
Ela se livrou das mãos dele.
— Divertindo-me — respondeu ela, batalhando para manter a própria respiração sob controle. — Talvez você devesse tentar de vez em quando.
— Você está ensopada.
— Vou me secar.
— Queria mostrar a casa a você.
— A casa está indo a algum lugar?
— Não.
— Então posso ver quando voltar.
— Devo tomar conta de você.
Ela suspirou, e olhou a praia vazia.
— Ouça, Alfonso, entendo que você leva suas obrigações de babá a sério e aprecio isso... realmente, mas parece que estou correndo algum perigo aqui?
Apenas em perigo de enviar a pressão sanguínea dele à órbita. A saia molhada se aderia ao corpo dela de uma forma que devia ser ilegal, moldando-se pelas longas pernas carinhosamente, pernas perfeitas nas quais ele já estivera deitado no meio, tão perto de se sentir em casa. Sua virilha doía apenas com o pensamento.
— Você não tem ideia.
— Vou arriscar.
Os olhos felinos dela brilhavam de forma desafiadora, os pés plantados na areia, o desafio claro. Ela viria quando estivesse pronta, não antes disso. Certo. Ele a deixaria ali para se molhar de roupas como uma criança, e ele escolheria um quarto para ela, preferencialmente bem longe do dele.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 52
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daninha_ponny Postado em 02/08/2014 - 20:57:43
AMEI AMEI AMEI LINDA A WEB AMEI QUE FOFO OS DOIS NO FINAL BJS A TÉ A PROXIMA
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franmarmentini Postado em 02/08/2014 - 07:35:22
AMEIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* VOU SENTIR FALTA DE LER ELA TODOS OS DIAS KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ;)
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Angel_rebelde Postado em 02/08/2014 - 02:41:43
Ameeeei *-----* Pensei que a Annie tiinha feito algo de ruim mas na vdd foi o peso da responsabilidade que Poncho teve de assumir que o entristeceu e ele a culpou para as coisas pararem de piorar mais do que já estavam. Ele pedindo desculpas a ela e querendo uma chance de recomeçar fooooi a coisaaaaaa maaais lindaaaaaaaa do mundoooooooooooo <333 Ae finalmente puderam se entregar um ao outro sem culpa e com o coração tranquilo. Dulce adivinhando o romance dos 2 só de notar o carinho entre eles fooi supeer divertido. EspertinhaEssaDul =D Muuiitooo booaaa mesmo essa fic. Parabéns.
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edlacamila Postado em 02/08/2014 - 00:39:23
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaawns q pft o fim *-*
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layaneponny Postado em 01/08/2014 - 18:54:38
GENTE :O Oque a Any fez com o pai dele?! Mds, Posta mais pfv Jessica!
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franmarmentini Postado em 01/08/2014 - 07:22:44
não to entendendo nada...
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daninha_ponny Postado em 01/08/2014 - 02:11:26
affz tinha que ser o poncho o estragador de momentos affz....será que o pai dele soube da confusão de treze anos atras que o poncho '' quase tirou a virgindade da any ai ele ficou mal ou ñ ...aiii posta mais
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Angel_rebelde Postado em 01/08/2014 - 00:15:37
Quando finalmente acontece eles sempre dão um jeito de estragar tudo :@@ Só não entendi pq a culpa do pai do Poncho estar morrendo é da Annie O.o Ela tentou matar o véio ? kkkkkkkkkk. Continuuuaaaaaaaaa
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edlacamila Postado em 01/08/2014 - 00:12:49
Ahhhhh mds ALFONSOOOOOO :@@@@@@@@@@ postaaaaaaa <3
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layaneponny Postado em 31/07/2014 - 13:29:41
MAS GENTE :O HAURHUAHE Só por que amanha é dia Ponny, em todas as fics Ponny ta tendo Hot?! HAURHU Awns, quanto.. Amor?! hauehuaheu So quero ver como vao ficar agora! Posta mais!