Fanfic: A princesa virgem(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance
Naqueles últimos dias, contrariando tudo o que esperara, ele se encontrara sentindo um crescente respeito pela mulher que ele desejara que falhasse. A ética de trabalhado indefectível dela. A habilidade dela era impressionante; os designs o tinham pegado completamente de surpresa. Ele deveria ser bom em pesquisa... e, mesmo assim, ele não fizera nenhuma investigação a respeito das credenciais dela. Mas as habilidades dela, dentre elas o comprometimento, eram excelentes. Até a ética dela ele precisava respeitar, mesmo se aquilo talvez significasse um suicídio em sua carreira por não reconhecer seu título.
O jeito que ela erguera o queixo quando lhe dissera que ser designer de jóias era quem ela era, primeiramente e acima de tudo, e o jeito que insistira em não usar o título para ganho pessoal... aquela não era a pessoa que ele presumira que ela fosse; a superficial provocadora que nunca crescera. O que acontecera com ela nas últimas duas semanas, e qual tinha sido o catalizador para aquela mudança repentina? E mesmo que, colocando palavras à pergunta parecesse ridículo, uma nova pergunta surgiu: ou ele estivera errado a respeito dela durante todo o tempo?
Ele queria rir em voz alta sobre a possibilidade, mas a risada não saiu, não quando a imagem que ele tinha daquela mulher era agora tão diferente. Mas como ele pudera se enganar tanto? Na cozinha, naquela noite, quando ele a encontrara no escuro, e depois hoje, no mar, quando ele a "salvara" de uma tartaruga, ele quase a beijou. Tão próximo de muito mais. E ela não fizera nada para evitar. Nada para impedi-lo. Isso não provava nada?
Apenas que ela ainda esperava por ele. Provocando-o em todas as oportunidades. Tentando-o. Mas ele realmente acreditava nisso? As mãos dele se fecharam, suas têmporas latejavam.
Se ela realmente fosse esse tipo de pessoa, ela não teria ido atrás dele? Mas ela não fizera nada para guiá-lo. Nada além de existir. Sentando-se na praia, com uma roupa de banho azul que mostrava o melhor de seus longos membros, e ter uma pele que precisava de proteção. Ele que foi incapaz de resistir a pegar a loção protetora. Ele que precisara de uma desculpa... qualquer desculpa, para esticar a mão e sentir aquela pele em suas próprias mãos. Ela não o tinha convidado. Como podia culpá-la?
Ele caminhou pela varanda, com uma das mãos esfregando a própria nuca. O que havia de errado com ele? Por duas vezes ele a tinha tido onde queria, estivera segundos de tomar o que lhe havia sido negado, e por duas vezes fora embora. E, ainda assim, ele fora até ali com a intenção de fazê-la pagar pelo que tinha feito. Não fazia sentido.
As ondas continuaram a bater na praia, as estrelas piscando para ele no céu sem nuvens, e enquanto questões apareciam através de sua mente atormentada, as respostas se provavam mais elusivas, sempre deslizando quando ele pensava que as tinha a seu alcance.
Porém, uma coisa era clara. Os negócios dela precisavam prosperar, e para isso, o lançamento precisava ser um sucesso. Porque, então, quando aquele problema de segurança acabasse, ela teria um negócio a construir e a se devotar. Ela teria uma vida no Havaí.
E ele poderia ir embora.
O clima da noite do lançamento estava perfeito, suave e quente, com apenas uma pequena brisa. O tipo de noite que faz você desejar sair de casa para sentir o ar aveludado na pele. O tipo de noite que Anahí rezava para que as pessoas quisessem se aventurar. Do lado de fora da galeria, os troncos das palmeiras estavam adornados com milhares de pequenas luzes que transformavam a frente da galeria em um mundo de conto de fadas, enquanto que, do lado de dentro, havia um burburinho sobre os preparativos de última hora.
Após todo seu esforço nas últimas duas semanas, Anahí sentia-se estranhamente preocupada. Sentia-se cada vez mais doente enquanto observava a equipe vestida de camisas brancas enchendo bandejas com taças de champanhe, enquanto outro grupo posicionava estrategicamente canapés e outros tira-gostos ao redor da sala para servir os convidados, que ela temia que não viessem.
Com um olhar ansioso, Anahí olhou ao redor do cômodo. Os vidros de exposição tinham sido todos checados; as peças de jóias haviam sido organizadas e reorganizadas para serem exibidas sob as luzes com perfeição, e agora, não havia mais nada que ela pudesse fazer, a não ser se preocupar.
Preocupar-se que Paua Internacional estivesse tentando morder um pedaço grande demais ao pensar que podia competir com os maiorais do Havaí. Preocupar-se que sua visão sobre jóias inspiradas nas conchas de paua e pérolas nunca poderia competir com as Tiffanys e Cartiers do mundo. Então, ela viu Alfonso, alto e magistral, no outro lado do cômodo, enquanto ele consultava alguma coisa com Xavier, e a real fonte de sua preocupação tomou forma humana.
Foi Alfonso que insistira para que eles não mudassem os planos do bufê, que se eles fizessem alguma mudança, a notícia inevitavelmente acabaria sendo espalhada, o que reduziria ainda mais o número de convidados. Ninguém viria, ele argumentara, se pensassem que eles eram os únicos convidados. E, para a irritação de Anahí, Xavier havia escutado Alfonso como se ele fosse um especialista no assunto e soubesse do que estava falando.
E agora ele estava se consultando com Xavier novamente, como se fosse seu direito divino, enquanto Xavier escutava atentamente, balançando a cabeça com preocupação. Ela respirou fundo. Por que ele não podia ficar fora disso? O homem não podia fazer nada que não a irritasse?
Dado os eventos da última semana, a resposta era claramente não. Ele conseguia irritá-la quando eles discutiam, quando passara a loção em suas costas. Até quando ele a resgatara do mar. Ele a irritava. Ele a confundia. Ele invadia suas noites de sono e tomava seus sonhos.
Fazia mais de uma semana desde aquele encontro na cozinha, e as visões que a atormentavam durante a noite apenas ficavam piores, sem alívio ao desejo que pulsava em seu corpo como algum tipo de besta que procurava uma saída. Quantas noites ela se remexera na cama como se estivesse em algum navio em mar turbulento? Muitas.
Ele quase a beijara, e ela não fizera nada para impedi-lo. Ele quase a beijara, e ela desejara que ele fizesse isso. Desejara que ele fizesse muito mais do que isso. Alfonso podia tê-la tomado ali, e ela não teria feito nada para impedi-lo. Estivera impotente para resistir, impressionada com a força sexual que se entrelaçara em suas defesas e as extirpara tão facilmente quanto ele podia ter tirado sua virgindade.
E ela teria permitido.
E então, duas noites atrás, seus sentidos foram aquecidos pela carícia das mãos dele em suas costas, e pelo abraço na água. Ela pensara que ele talvez a beijasse novamente. Mais uma vez, ela o desejara.
Mas não. Após um olhar que a derretera de dentro para fora, ele a havia soltado abruptamente, e Anahí retornara trêmula e estranhamente fria para a areia, deixada com nada além de um devastador senso de insatisfação por não ter acontecido. Mais uma vez, aquele desejo dentro de si não conheceria a liberdade.
E ela precisava muito dessa libertação.
Era estranho como ela não tinha mais aquele medo de que ele fizesse amor com ela e descobrisse seu segredo, apesar daquela noite no casamento, quando ele fora até seu quarto, e Anahí se apegara àquele argumento de que sua virgindade havia sido a razão para ele tê-la expulsado da cama. Na época, isso havia dado a seu medo um sólido argumento. Devia haver uma outra razão para o que ele fez tantos anos antes... uma razão melhor.
Ela engoliu, a boca seca, enquanto observava os dois homens conversando. Por que ele tinha tanto a dizer a Xavier? Viu ele apontar para algo que Xavier segurava, balançando a cabeça, e viu Xavier pegar uma caneta e cruzar algo antes de fazer uma pequena anotação, o que fez o sangue de Anahí fervilhar. Se ela não estava enganada, aquela era a folha com a programação do lançamento que Xavier estava segurando. Ao consultar Xavier naquela tarde, eles haviam mudado o programa, reduzindo as formalidades para que não cansassem sua curta audiência. E aquilo não tinha nada a ver com Alfonso.
Anahí quase rosnou. Alfonso tinha um jeito de entrar em sua pele e a fazer comichar de dentro para fora, e se isso não fosse razão suficiente para ressenti-lo, agora ele achava que tinha algum poder de decisão em um negócio que não tinha nada a ver com ele.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Então, ele ergueu os olhos, quase como se tivesse sentido seu olhar, a testa levemente franzida, os olhos questionadores, e ela lhe enviou um olhar de desaprovação, indo em direção a eles. Ele estava brincando com fogo, achando que tinha algum poder na organização daquele evento. Ela já estava estressada pela noite. Xa ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 52
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daninha_ponny Postado em 02/08/2014 - 20:57:43
AMEI AMEI AMEI LINDA A WEB AMEI QUE FOFO OS DOIS NO FINAL BJS A TÉ A PROXIMA
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franmarmentini Postado em 02/08/2014 - 07:35:22
AMEIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* VOU SENTIR FALTA DE LER ELA TODOS OS DIAS KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ;)
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Angel_rebelde Postado em 02/08/2014 - 02:41:43
Ameeeei *-----* Pensei que a Annie tiinha feito algo de ruim mas na vdd foi o peso da responsabilidade que Poncho teve de assumir que o entristeceu e ele a culpou para as coisas pararem de piorar mais do que já estavam. Ele pedindo desculpas a ela e querendo uma chance de recomeçar fooooi a coisaaaaaa maaais lindaaaaaaaa do mundoooooooooooo <333 Ae finalmente puderam se entregar um ao outro sem culpa e com o coração tranquilo. Dulce adivinhando o romance dos 2 só de notar o carinho entre eles fooi supeer divertido. EspertinhaEssaDul =D Muuiitooo booaaa mesmo essa fic. Parabéns.
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edlacamila Postado em 02/08/2014 - 00:39:23
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaawns q pft o fim *-*
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layaneponny Postado em 01/08/2014 - 18:54:38
GENTE :O Oque a Any fez com o pai dele?! Mds, Posta mais pfv Jessica!
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franmarmentini Postado em 01/08/2014 - 07:22:44
não to entendendo nada...
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daninha_ponny Postado em 01/08/2014 - 02:11:26
affz tinha que ser o poncho o estragador de momentos affz....será que o pai dele soube da confusão de treze anos atras que o poncho '' quase tirou a virgindade da any ai ele ficou mal ou ñ ...aiii posta mais
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Angel_rebelde Postado em 01/08/2014 - 00:15:37
Quando finalmente acontece eles sempre dão um jeito de estragar tudo :@@ Só não entendi pq a culpa do pai do Poncho estar morrendo é da Annie O.o Ela tentou matar o véio ? kkkkkkkkkk. Continuuuaaaaaaaaa
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edlacamila Postado em 01/08/2014 - 00:12:49
Ahhhhh mds ALFONSOOOOOO :@@@@@@@@@@ postaaaaaaa <3
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layaneponny Postado em 31/07/2014 - 13:29:41
MAS GENTE :O HAURHUAHE Só por que amanha é dia Ponny, em todas as fics Ponny ta tendo Hot?! HAURHU Awns, quanto.. Amor?! hauehuaheu So quero ver como vao ficar agora! Posta mais!