Fanfics Brasil - 20 A princesa virgem(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: A princesa virgem(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 20

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Então, ele ergueu os olhos, quase como se tivesse sentido seu olhar, a testa levemente franzida, os olhos questionadores, e ela lhe enviou um olhar de desaprovação, indo em direção a eles. Ele estava brincando com fogo, achando que tinha algum poder na organização daquele evento. Ela já estava estressada pela noite.


Xavier já estava desaparecendo em algum lugar nos fundos da loja, sem dúvida em alguma missão que Alfonso o enviara.


— O que está acontecendo aqui? — perguntou ela. — O que foi isso?


Alfonso se recusou a parecer assustado, e meramente abriu um sorriso, os olhos escuros brilhando com o que parecia um desafio enquanto parava um garçom que passava com champanhe e pegou duas taças, oferecendo-lhe uma.


— Eu não quero — disse ela. — O que quero saber é a respeito do que você estava conversando com meu sócio.


Ele deixou a taça na superfície plana mais próxima enquanto tomava um gole de sua própria, as sobrancelhas se erguendo em aprovação.


— Estávamos falando de como você está linda esta noite. Está muito bonita. Não sei se é esse vestido de tirar o fôlego, ou o que você fez com o cabelo, que é uma obra de arte. Alguém já lhe disse que você parece uma princesa romana?


Ela engoliu, pega de surpresa, tentando esperar qualquer coisa, menos aquele discurso. Ela escolhera um vestido de ceda cor de esmeralda pelas linhas clássicas e pelo maravilhoso drapejado do tecido, o designer um de seus favoritos, mas não precisava de Alfonso lhe dizendo que aprovava sua escolha. Não quando ela estava tentando ficar nervosa com ele.


— Isso não explica por que Xavier estava fazendo mudanças na programação. O que foi aquilo?


Ele encolheu os ombros e abriu aquele sorriso enigmático novamente.


— Eu estava apenas o ajudando no que era necessário.


E a frustração pelas duas últimas semanas se transformaram em fúria.


— Quem diabos você pensa que é? Esse lançamento já está repleto de dificuldades sem a sua intromissão. Não vê o quanto isso é importante para mim e para Xavier? Não tem nada a ver com você. Não queremos sua assistência — sibilou ela, mantendo a voz baixa, ciente do burburinho de vozes atrás de si, que felizmente anunciavam a chegada dos primeiros convidados. — E certamente não precisamos.


— É mesmo? — perguntou ele, com os olhos brilhando friamente acima da borda da taça. — Nesse caso, queria não ter dito nada. Certamente vou garantir não interferir novamente.


— Obrigada. Você pode pensar que conhece tudo a respeito do mundo dos negócios, mas esse negócio é o nosso mundo. A última coisa da qual precisamos é de sua interferência.


— Claro. Agora, talvez você devesse transformar essa carranca em um sorriso, Princesa. Acho que a equipe da televisão precisa saber onde se instalar.


— O que... — A palavras morreram em seus lábios quando viu a equipe de televisão entrar na galeria.


Ela se virou para ele, algum sexto sentido lhe dizendo que ele sabia mais a respeito daquilo do que demonstrava, mas Yannis já estava se afastando, lançando instruções como se ele estivesse no comando. E estava. Ela ficou parada ali enquanto Alfonso confiantemente dava instruções, e ela observou, impressionada, como todos seguiam as ordens dele.


Xavier emergiu do fundo da loja, sorrindo pela primeira vez em semanas.


— Não é fantástico? — perguntou ele, mas antes que Anahí pudesse responder, eles estavam cumprimentando uma multidão de convidados, e não havia tempo para descobrir o que estava acontecendo.


Em questão de minutos, a galeria ganhara vida com uma multidão de pessoas; mulheres com vestidos de grife, espalhando cores e peles bronzeadas ao redor do cômodo, gritando sinais de riqueza com cada mudança de tecido. Homens vestidos com ternos de linho que marcavam os contornos do corpo, revelando estilo. Jóias cintilando, adornando cada orelha e pescoço, e as câmeras captando tudo.


E quando ela pensou que as coisas não poderiam melhorar, uma limusine parou na porta, e a galeria se transformou em um parque de diversão de paparazzi quando Duke Kame aloha apareceu. Ela se apressou até a frente da loja, as câmeras brilhando quando "o Duke" a encontrou.


— Não sabia que você vinha — disse ela, entre poses para fotos. — Tentei contatá-lo diversas vezes.


Ele a saudou e sorriu generosamente, e Anahí percebeu porque as pessoas gostavam dele.


— Desculpe a demora, Vossa Majestade. Você devia ter me dito que era amiga de Alfonso.


E antes que ela pudesse responder, ele havia sido arrancado de seu lado, e um microfone havia aparecido abaixo de seu nariz, com perguntas de repórteres e câmeras de televisão em sua direção.


Se o número de pessoas bonitas presentes e as dúzias de garrafas de champanhe vazias fossem alguma indicação, a noite estava sendo um sucesso. Mas foram os aplausos que acompanharam o desfile das jóias de Anahí que selaram isso. Xavier segurou a mão dela e a apertou enquanto cada peça era celebrada pela audiência, e Anahí pôde sentir a excitação dele ecoar em sua própria explosão de orgulho.


E então, as formalidades haviam acabado para dar lugar a festa de verdade. 


Pessoas pairavam sobre os exibidores, champanhe em punho, enquanto um trio havaiano tocava ao fundo. Anahí e Xavier sorriram, conversaram e receberam os elogios da multidão. Ela sabia que o trabalho duro estava apenas começando, e que a real marca do sucesso poderia ser vista quando o entusiasmo da noite se transformasse nas vendas do dia seguinte, mas as indicações eram boas, e Anahí não podia evitar se sentir excitada. Eles podiam fazer aquela aventura funcionar. Podia ser um sucesso.


E, de alguma forma, era tudo graças a Alfonso.


Ela ficou em silêncio enquanto faziam o caminho de volta para casa, o céu da noite como cetim negro. A revelação de Duke havia pegado-a completamente de surpresa, e não era nenhuma consolação que a noite tenha ido tão bem. Na verdade, apenas piorava. Saber que o sucesso deles se deveu em grande parte a Alfonso a fazia se afundar ainda mais.


Ele não lhe devia nada; ele não escondia o fato de que ficaria feliz se pudesse ir embora do Havaí e voltasse para a vida real. E, ainda assim, naquela noite ele havia feito algo que podia fundamentar o sucesso dos negócios de Paua International. Não fazia sentido.


— Você está quieta, princesa. Não está feliz com o lançamento?


Ela girou a cabeça para olhá-lo, mas não por causa da pergunta. Porque apenas agora ela percebera que, em algum momento, algo mudara, e ele parara de chamá-la de princesa como se fosse um insulto.


Ele tinha os olhos na estrada à frente, e, por um momento, era o rosto dele de perfil que ocupou seus pensamentos, um perfil tão forte quanto o próprio homem, um homem que lhe dissera que não queria estar ali, tanto quanto ela não queria que ele estivesse, e que, mesmo assim, havia acabado de garantir o sucesso de seus negócios. Então, ele a olhou, fazendo algo tremer dentro dela, duplicando sua confusão. Junto com sua vergonha pelo modo como o tratara mais cedo.


— Devo-lhe um pedido de desculpas.


— É mesmo?


Ela xingou baixinho e virou a cabeça para o céu escuro, procurando por inspiração. Ele sabia muito bem que ela havia exagerado. Era tão típico de Alfonso não facilitar as coisas para ela. Mas então, por que ele deveria? Ela que tinha dito para ele não interferir.


— Você fez com que Duke Kame aloha aparecesse. Junto com as câmeras e cinco vezes o número de pessoas que nós pensávamos que viriam.


— Ele lhe disse isso?


— Não sobre as câmeras e a multidão. Mas faz sentido. Eu disse a ele que estive tentando entrar em contato por um tempo, e ele disse que eu devia ter mencionado que era sua amiga.


A seu lado, Alfonso ergueu as sobrancelhas sem dizer nada.


— Como você o conhece? Como fez ele vir ao lançamento?


O carro se lançou através da noite quente, com o vento atingindo seu cabelo.


— Fiz um favor para ele uma vez, quando ele estava deixando o mundo do surfe para entrar no mundo dos negócios. Dei algum conselho.


— Deve ter sido um bom conselho. E mais a multidão de pessoas e a cobertura televisiva.


— Como você disse, uma vez com ele dentro, o resto foi fácil. Algumas palavras mencionadas nas orelhas certas... a sugestão do encontro entre a realeza havaiana e uma princesa de verdade...


— Você fez isso tudo? — Ela balançou a cabeça. — E eu o acusei de interferir.


Ela se recostou novamente no acento, erguendo a cabeça para o céu.


— Você salvou o lançamento. Sem você, a noite teria sido um desastre.


Ele não disse nada, apenas dirigiu o carro pela entrada da mansão, parando brevemente enquanto os portões se abriam.


— Sinto muito — acrescentou ela, quando era claro que ele não diria nada. — Estava errada.


Ele estacionou o carro do lado de fora da casa.


— Sim. Estava. Ah, e esqueci de lhe dizer... — Ele saiu do carro e circulou a porta, e ela precisou esperar para que ele continuasse. Ela pegou a mão dele, curiosa para escutar o que ele tinha a dizer enquanto a ajudava a sair do carro. -Recebi um telefonema de Ucker hoje à noite enquanto você estava entretendo os convidados.


Seu interesse aumentou.


— Como eles estão? Como está Dulce?


— Os dois estão bem — respondeu ele. — Mas ele queria que eu soubesse que eles pegaram o criminoso que fez as ameaças. Era um trote, como suspeitavam, nada mais do que ameaças feitas por um velho amigo dos antigos governantes que não gostou das boas críticas que o novo regime estava recebendo.


— Um trote. — As palavras dele a deixaram inquieta, algo não lhe parecendo correto em sua reação. Ela estava feliz em saber que Ucker e Dulce estavam livres de qualquer perigo, mas ainda assim... — Bom, são boas notícias, não é?


— É uma boa notícia. Significa que você não precisa mais de sua babá.


Uma massa se alojou em seu peito.


— Você está partindo?


— Amanhã.


— Imagino que seja o melhor.


— Sim.


Ela notou que sua mão ainda descansava sobre a mão dele.


— Existe uma coisa que não entendo.


— O quê?


— Por que fez isso? Por que você me ajudou hoje?


A mente dele procurou pela resposta que ele fizera a si mesmo durante toda a noite. Ela era a irmãzinha de seu melhor amigo. Fora pedido que ele tomasse conta dela. Mas mesmo com essas palavras vindo até sua língua, ele não conseguia lhes dar voz, não por não serem verdadeiras, mas porque, de alguma forma, elas não eram suficientes.


Ele abaixou os olhos para ela, o cabelo agora bagunçado e solto, uma grossa mexa de cabelo loiro caindo pelo pescoço, as pontas descansando na clavícula. As bochechas dela estavam rosadas, talvez pela viagem até em casa, ou pela excitação da noite, ou ainda pela notícia de que ele não precisava mais ficar, e que ela ficaria livre dele. Alfonso não queria examinar muito de perto. Mas, ainda assim, os lábios dela estavam ligeiramente abertos, como se esperassem por sua resposta.


Se ele não soubesse que ela acabara de passar os últimos vinte minutos em um carro conversível, com o vento fresco da noite nos cabelos e no rosto, pensaria que ela havia acabado de fazer amor.


E ele respondeu da única maneira que pôde.


— O que eu fiz não foi suficiente?


Ela sorriu, seus lindos olhos estavam cobertos por uma umidade.


— Obrigada. Você não sabe o quanto isso significa para Xavier. E para mim.


Algo dentro dele estava se dilacerando. Ela o enlouquecia quando eles brigavam. Ela o enlouquecia quando o provocava. Mas quando ela sorria para ele daquele jeito, Alfonso se sentia como se estivesse perdido, como se estivesse caindo em um abismo.


— Você está partindo amanhã — disse ela, e sua mente procurou pela conexão. Mas pelo menos para isso ele sabia a resposta.


— Sim.


— Então, você pode me fazer mais um favor antes de ir? Se não for pedir muito, quero dizer? — E ela virou o rosto, as bochechas queimando como se já estivesse constrangida.


Ele pegou o queixo dela com os dedos, ergueu-o gentilmente até que ela o encarasse mais uma vez.


— Se eu puder. O que é?


Os olhos azuis dela se ampliando enquanto ela falava solenemente.


— Beije-me?


Existem momentos na vida de um homem em que não há necessidade de pensamentos lógicos. E nem para a razão. Algumas vezes, o instinto é suficiente para dizer a um homem qual caminho seguir.


Esse era um desses momentos.


Ele abaixou a boca para os lábios dela e soube, antes de tocá-la, que tomara a decisão certa. Alfonso não tinha a menor dúvida de que aquilo era o certo a se fazer. E então, seus lábios roçaram os dela, e os lábios dela lhe disseram a mesma coisa. Uma, duas, três vezes, seus lábios fizeram movimentos sobre os dela, cada vez mais confirmando a verdade.


Ela não escaparia dessa vez.


Ele aprofundou o beijo, aproximando-se mais dela, até que ela estava com o corpo colado no dele, o vestido verde dela curvando-se ao redor de suas pernas enquanto ele a puxava cada vez mais para perto. Ela tremeu sob sua boca, mas não se afastou. Em vez disso, ela se entregou, com as mãos na cabeça dele, segurando-o ali. A língua de Anahí dançava com a sua, os dentes dela mordiscando seus lábios e se abrindo de uma forma que ele não podia deixar de satisfazer.


E o beijo continuou, uma frenética junção que poderia ter apenas uma conclusão.


— Faça amor comigo — sussurrou ela sob uma brisa tropical que carregava o perfume de milhares de flores diferentes e o aroma de apenas uma mulher especial. E ele sabia que aquele momento era inevitável desde o minuto em que eles trocaram olhares no tumultuado salão do Castello, e sentiu que este era o momento certo para eles.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 52



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  • daninha_ponny Postado em 02/08/2014 - 20:57:43

    AMEI AMEI AMEI LINDA A WEB AMEI QUE FOFO OS DOIS NO FINAL BJS A TÉ A PROXIMA

  • franmarmentini Postado em 02/08/2014 - 07:35:22

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* VOU SENTIR FALTA DE LER ELA TODOS OS DIAS KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ;)

  • Angel_rebelde Postado em 02/08/2014 - 02:41:43

    Ameeeei *-----* Pensei que a Annie tiinha feito algo de ruim mas na vdd foi o peso da responsabilidade que Poncho teve de assumir que o entristeceu e ele a culpou para as coisas pararem de piorar mais do que já estavam. Ele pedindo desculpas a ela e querendo uma chance de recomeçar fooooi a coisaaaaaa maaais lindaaaaaaaa do mundoooooooooooo <333 Ae finalmente puderam se entregar um ao outro sem culpa e com o coração tranquilo. Dulce adivinhando o romance dos 2 só de notar o carinho entre eles fooi supeer divertido. EspertinhaEssaDul =D Muuiitooo booaaa mesmo essa fic. Parabéns.

  • edlacamila Postado em 02/08/2014 - 00:39:23

    Aaaaaaaaaaaaaaaaaaawns q pft o fim *-*

  • layaneponny Postado em 01/08/2014 - 18:54:38

    GENTE :O Oque a Any fez com o pai dele?! Mds, Posta mais pfv Jessica!

  • franmarmentini Postado em 01/08/2014 - 07:22:44

    não to entendendo nada...

  • daninha_ponny Postado em 01/08/2014 - 02:11:26

    affz tinha que ser o poncho o estragador de momentos affz....será que o pai dele soube da confusão de treze anos atras que o poncho '' quase tirou a virgindade da any ai ele ficou mal ou ñ ...aiii posta mais

  • Angel_rebelde Postado em 01/08/2014 - 00:15:37

    Quando finalmente acontece eles sempre dão um jeito de estragar tudo :@@ Só não entendi pq a culpa do pai do Poncho estar morrendo é da Annie O.o Ela tentou matar o véio ? kkkkkkkkkk. Continuuuaaaaaaaaa

  • edlacamila Postado em 01/08/2014 - 00:12:49

    Ahhhhh mds ALFONSOOOOOO :@@@@@@@@@@ postaaaaaaa <3

  • layaneponny Postado em 31/07/2014 - 13:29:41

    MAS GENTE :O HAURHUAHE Só por que amanha é dia Ponny, em todas as fics Ponny ta tendo Hot?! HAURHU Awns, quanto.. Amor?! hauehuaheu So quero ver como vao ficar agora! Posta mais!


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