Fanfic: A princesa virgem(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance

Com a respiração já acelerada, ele a puxou para os braços e a carregou para a porta, ainda a beijando, os braços dela apertados ao redor de seu pescoço. Ela deslizou o rosto pelo seu corpo e colocou o nariz em seu pescoço enquanto ele procurava pelas chaves, transformando seu sangue em lava, fazendo-o quase esquecer o que estava fazendo. Mas, de alguma forma, ele conseguiu destrancar a porta para eles entrarem, a luz da lua se inclinando através da janela, as sombras das palmeiras e samambaias transformando as paredes em quadros móveis.

Ele a girou pela porta de entrada, nunca deixando seus braços, mas os mantendo em movimento, a dança da paixão. Durante todo o tempo, seus lábios faziam amor com o rosto dela, com os olhos, com a boca.

E quando ele a teve em seu quarto, soltou-a por um momento, deixando o luar atingir os traços do rosto dela, como se estivesse lhe dando a oportunidade de mudar de ideia enquanto ele tirava jaquetão paletó, a blusa e a gravata.

Ele não esperara que ela fosse fazer alguma coisa. Mas sem tirar os olhos dele, as mãos de Anahí foram para trás do próprio corpo, os lados do espartilho se soltando enquanto ela abaixava o zíper. Ela colocou os dedos nas alças e as tirou dos ombros, deixando o peso do tecido puxar o vestido para o chão.

— Thea mou — disse ele. Minha deusa.

E a fome nos olhos de Anahí era demais para ele. Ele a puxou para seus braços, e sua boca estava sobre a de Anahí, novamente; aberta, faminta, exigente.

Alfonso a segurou pela cintura, cravando seus dedos naquela pele perfeita. Ela passou os braços ao redor do pescoço dele, longos braços como um laço sedoso.

Ele abriu o fecho do sutiã de renda que cobria os seios dela. E Anahí deixou seu pescoço tempo suficiente para ele conseguir tirar completamente a lingerie e envolver os seios com suas mãos, enchendo-as com a pele dela, os dedos polegares beliscando os mamilos até ela gemer de prazer em sua boca. Ela se pressionou para mais perto, pele contra pele, enquanto as mãos dela em suas costas o fazia arder, os dedos mergulhando pelo cós de sua calça, puxando-o para ela, fazendo-o gemer.

Ela era como purgatório, inferno e eterna condenação, tudo embrulhado naquela pele de cetim de sereia. Mas ela também prometia o paraíso, o paraíso que ele estava procurando. E então, as mãos de Anahí contornaram sua coxa e o tocaram... lá, e ele quase pensou que tinha encontrado.

Ele a levou para o colo, as pernas dela enroscadas em seu corpo, e a girou, puxando-a para uma dança quente e erótica, procurando por algo, algum lugar onde aquela necessidade poderia ser satisfeita. Ele quase tropeçou na cama, seu senso de direção atirado ao inferno, desligado pelo peso de seus outros sentidos. Gosto. Toque. Desejo. Essas coisas eram tudo que o guiavam.

Ele a deitou na cama, com seus antebraços suavizando a descida, seus lábios deixando aquela boca pecaminosa apenas para sugar aqueles seios perfeitos.

Ela era a tentação em carne e osso. E ela era quase sua. Alfonso abaixou ainda mais a cabeça, brincando com a doce caverna do umbigo enquanto tirava aquela pequena calcinha e se perdia no pesado aroma de Anahí.

Ele partiu os lábios dela e a provou.

— Alfonso — choramingou ela, com a cabeça balançando de um lado para o outro. — Por favor.

E quando ele a ignorou e sugou aquele botão entre os lábios, ela gritou.

— Alfonso. Agora! — Havia muito mais coisa que ele queria fazer. Muito mais a explorar. Mas haveria tempo para isso depois. Eles tinham a noite inteira. Mas, agora, havia tempo apenas para uma coisa.

Ele teve o senso de procurar por proteção antes de se soltar, sua ereção surgindo, dolorosa e faminta para provar do paraíso. Ele a puxou para perto, sabendo que, dessa vez, não haveria pausa. Dessa vez, ele encontraria o corpo que tanto desejava.

Ela o sentiu ali, sentiu a pressão quente de pele sólida, seus músculos internos dando boas-vindas, o sentiu do lado de dentro, onde nada mais importaria, e todos os erros do passado seriam levados embora, e tudo finalmente ficaria bem.

Ela ergueu os olhos para o amante mediterrâneo deitado sobre si, a pele cor de oliva brilhando na luz da lua, os músculos dos braços dele firmes como se tivessem sido esculpidos, e os olhos... aqueles olhos negros sentindo exatamente o que ela sentia. Louca. Impulsiva e maravilhosa.

Eu amo você.

Os olhos dele repentinamente se ampliaram, tensão em cada traço, e em seguida, penetrou-a profundamente.

Ela perdeu os sentidos. Deve ter perdido, porque não se lembrava de nenhuma dor. Apenas a sensação dele a preenchendo, consumindo-a.

E quando ela abriu os olhos, foi para encontrar os olhos dele fixados no seu, escuros de perguntas, cheios de acusação, mas também cheios de outras coisas mais urgentes. E enquanto ela sentia o corpo dele se movendo dentro do seu, também sentiu, com algum tipo de intuição feminina que Anahí nem sabia que possuía, que já era tarde demais para ele, e que não tinha como voltar atrás.