Fanfics Brasil - 22 A princesa virgem(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: A princesa virgem(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 22

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E quando ela abriu os olhos, foi para encontrar os olhos dele fixados no seu, escuros de perguntas, cheios de acusação, mas também cheios de outras coisas mais urgentes. E enquanto ela sentia o corpo dele se movendo dentro do seu, também sentiu, com algum tipo de intuição feminina que Anahí nem sabia que possuía, que já era tarde demais para ele, e que não tinha como voltar atrás.


E isso era perfeito para ela. Ela não queria voltar atrás. Ela queria tudo. E então tudo ficaria bem.


A hesitação dele não podia durar. A retirada lenta dele se tornou outro mergulho em suas profundezas. E mais outro, preenchendo-a tão firmemente, tão prazerosamente. Ele se movimentou dentro dela, a pressão sendo construída, o prazer aumentando enquanto a levava cada vez mais às alturas, levando-a a um lugar que ela nunca esteve antes. Até esse lugar se transformar em todos os lugares enquanto ela se desfazia, desfazendo-se em pedaços ao redor dele enquanto Alfonso enchia sua própria liberação, pedaços que brilhavam no céu iluminado pela lua antes de voltar lentamente para a terra.


Ele desmoronou sobre ela, ofegante, e mesmo enquanto ela esticava os braços para envolvê-los, Anahí sentiu que já o tinha perdido. Ele soltou um grito supernatural, meio atormentado, meio angustiado, livrando-se dela como se ali fosse o último lugar que ele gostaria de estar, quando ela fora tudo o que ele queria apenas minutos antes.


— Por que não me contou? — exigiu ele, de costas para ela, calças sendo colocadas novamente. — Por que diabos não me contou?


Ela se afastou dele, exposta, nua e repentinamente envergonhada.


— Eu... não achei que devia importar.


— Você estava errada! — reagiu ele. — Estava errada! Todo esse tempo você era virgem!


Ele disse a palavra como se ela fosse algum tipo de maluca. Ela rolou para fora da cama, sentindo-se ridícula por ainda estar usando suas sandálias, os joelhos mal suportando seu peso enquanto caminhava para suas roupas, recolhendo-as e as colocando em frente de si de modo defensivo.


— Não vá pensando que foi para o seu benefício!


— Esse não é o ponto. Você devia ter me contado!


— Para quê? Para que você pudesse dar outro nó no seu cinto? Ou para que pudesse me expulsar como fez da primeira vez?


— Não foi por isso...


— Foi isso o que você me disse!


— Eu não queria magoá-la!


— Talvez você devesse ter pensando nisso 13 anos atrás!


— Anahí, escute...


Mas ela não ficou para ouvir. Em vez disso, correu para a porta e saiu do quarto.


— Maldição — xingou ele, ainda não entendendo, mas percebendo que tinha estragado tudo. Mas por que ela não lhe contara? Por que o deixara pensar...? Ah, Deus, o que ele pensara?


— Anahí — chamou ele, já a seguindo quando seu celular tocou. Ele ignorou os primeiros toques... tinha coisas mais importantes em sua mente, até reconhecer o toque da ligação de sua mãe, e isso o fez parar. Ele olhou pela passagem que Anahí havia desaparecido, esperando para segui-la. Mas o som o manteve preso. Não deixava ele ir.


Sto thiavolo, por que sua mãe estaria ligando para ele agora, quando ela sabia que já tinha passado de meia-noite? A não ser...


— Ne?


Mas não foi a voz de sua mãe que o cumprimentou. Foi o médico de seu pai que fez a ligação.


O choque o manteve preso no lugar enquanto escutava as notícias. O choque da notícia o fez cair na cama enquanto se preocupava com sua mãe. Mas foi o senso de traição que incendiou seus sentidos quando ele percebeu o que ele estivera fazendo enquanto uma crise tomava conta de sua família em um hospital, do outro lado do mundo.


Fazendo amor com Anahí. A mesma mulher que causara a piora da doença de seu pai treze anos antes.


Ela era uma tola. Ela pensara que aquilo não importaria, que eles haviam estabelecido algum tipo de relacionamento onde a coisa mais importante era o que eles podiam ser, e não o que eles eram.


Mas ela estivera errada. Tão errada. Anahí bateu à porta de seu quarto e se embrulhou em um grosso roupão, cobrindo ao mesmo tempo sua nudez e sua inocência. Mas não havia como cobrir sua tolice. Ela fizera papel de boba com Alfonso quando tinha apenas 16 anos. Treze anos mais tarde, ela ainda estava fazendo, em um momento em que ela deveria saber muito mais.


Algum dia ela aprenderia?


Essa noite tinha significado mais para ela do que o bem-sucedido lançamento de Paua International. Era claro que Alfonso a desejara... aquela noite na cozinha, e depois na praia, quando ela encontrara a tartaruga, havia deixado o desejo dele mais do que nítido. Ele a desejara, e Anahí tinha certeza disso. Mas naquelas duas noites, quando ela pensara que podia ter levado a algo mais, ele se afastou e não fez nada.


E ainda assim, nessa noite, quando ela menos esperara, dada a determinação de Alfonso de não se envolver, ele tinha feito algo que garantiu o sucesso de sua empresa. Graças a ele. Yannis não havia feito nada de errado, como injetar fundos secretamente ou ter algum licitante fantasma, ordenando todo o estoque apenas para inflar as vendas iniciais. Ele apenas garantiu o sucesso do lançamento, dando ao negócio, no mínimo, uma chance.


E isso a tinha tocado de um jeito que ela não esperava. Ele se importava o suficiente para fazer algo em seu benefício. Ele se importava o suficiente para cobrar um favor por ela. Por que ele faria isso? Por que se incomodaria?


Qualquer que fosse a razão, ele ter feito significava mais do que tudo. E talvez esse fosse o motivo para ela ter pensado que estava apaixonada por ele.


Que idiota ela fora. Tinha de estar louca.


Ela enxugou os olhos com as costas de uma das mãos, lutando contra as novas lágrimas. Ela não choraria! Ela estava nervosa, só isso. Estava nervosa consigo mesma por ter sido tão inocente. Ela entrou no chuveiro, determinada a lavar de seu corpo cada traço de Alfonso e do toque dele. Maldito Alfonso! Qual é o problema dele? E daí que ela era virgem? O que tinha demais? Sua virgindade era passado agora. E fora o próprio Alfonso que a tirara. Alfonso, que estava partindo no dia seguinte.


Problema resolvido para os dois!


O toque na porta e seu nome sendo chamado a pegou de surpresa. Ela olhou por cima dos ombros em direção à porta. Como ela podia encará-lo novamente? Como ele podia esperar que ela fizesse isso? Então, ela viu seu reflexo no espelho, o rosto com a maquiagem borrada e os olhos inchados, e decidiu que algumas coisas não deviam ser compartilhadas.


— Estou ocupada — gritou ela, testando a temperatura da água com uma das mãos.


— Preciso falar com você.


Por que ele não podia ir embora? O que ele achava que ia fazer... desculpar-se? Como alguém podia pedir desculpas pelo que acontecera? — Não quero escutar!


— Anahí, deixe-me entrar. Meu pai está morrendo!


Ele estava péssimo, o rosto repuxado, uma tensão fervilhante em cada movimento que fazia. E os olhos pareciam perdidos. Eram dois buracos tão escuros que ela quase conseguia sentir a dor dele.


— Estou partindo agora — disse ele, e foi apenas então que ela percebeu que Alfonso havia colocado calças escuras e uma blusa de malha que deslizava por aquele peito perfeito tão intimamente quanto suas mãos fizeram há tão pouco tempo. — Estou no próximo voo. Você ficará bem?


Como se ele se importasse. Ela engoliu, ainda se agarrando à porta.


— Claro que vou.


— Não precisa ficar aqui se não quiser. Se preferir, pode se mudar para um apartamento ou um hotel.


— Vou arrumar alguma coisa.


— Chamei um táxi. Vou deixar o carro para você.


— Certo.


O maxilar dele se moveu como se ele estivesse rangendo os dentes. Ele olhou para o relógio.


— Preciso ir.


— Sim.


Ele a olhou, o rosto era uma gélida máscara enquanto os olhos escuros procuravam seu rosto. Procurando pelo quê? E então, o peito dele se ergueu com uma profunda respiração.


— Adeus.


Sem esperar por uma resposta, ele se virou.


— Alfonso?


Ele virou a cabeça lentamente por cima dos ombros.


— O quê?


— Sinto muito pelo seu pai.


Foi como se uma arma tivesse disparado em seu cérebro. Ele parou, o sangue em suas veias grosso com treze anos de ódio. Treze anos de culpa. E aquele sangue correu quente, queimando o fundo de seus olhos, chamuscando seus sentidos.


— Sente? — disse ele, virando lentamente. — Você realmente sente?


Ela piscou, os lábios que uma vez o tentaram se partindo enquanto ela franzia o cenho.


— Claro. Por que não sentiria?


— Porque você é a razão para ele estar lá!


Ela cambaleou para trás, como se tivesse recebido um golpe na cabeça.


— Sobre o que você está falando? Isso é loucura. Nunca tive nada a ver com seu pai. O que a doença dele tem a ver comigo?


Ele intencionou falar algo, uma das mãos erguidas e pronta para cortar o ar e reforçar seu argumento, quando o som de uma buzina soou de algum lugar do lado de fora, impedindo-o. Ele checou o relógio novamente e pressionou os lábios antes de olhá-la.


— Tem tudo a ver com você!



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Sua mãe o apressou para dentro do quarto do hospital, o rosto caloroso estava excepcionalmente rígido, o cabelo, mais grisalho do que ele se lembrava. Mas, uma vez dentro do quarto, foi a cama no centro do cômodo que chamou sua atenção, a cama cercada por equipamentos e luzes piscantes, a cama que continha a sombra do que um dia foi seu pai. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 52



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  • daninha_ponny Postado em 02/08/2014 - 20:57:43

    AMEI AMEI AMEI LINDA A WEB AMEI QUE FOFO OS DOIS NO FINAL BJS A TÉ A PROXIMA

  • franmarmentini Postado em 02/08/2014 - 07:35:22

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* VOU SENTIR FALTA DE LER ELA TODOS OS DIAS KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ;)

  • Angel_rebelde Postado em 02/08/2014 - 02:41:43

    Ameeeei *-----* Pensei que a Annie tiinha feito algo de ruim mas na vdd foi o peso da responsabilidade que Poncho teve de assumir que o entristeceu e ele a culpou para as coisas pararem de piorar mais do que já estavam. Ele pedindo desculpas a ela e querendo uma chance de recomeçar fooooi a coisaaaaaa maaais lindaaaaaaaa do mundoooooooooooo <333 Ae finalmente puderam se entregar um ao outro sem culpa e com o coração tranquilo. Dulce adivinhando o romance dos 2 só de notar o carinho entre eles fooi supeer divertido. EspertinhaEssaDul =D Muuiitooo booaaa mesmo essa fic. Parabéns.

  • edlacamila Postado em 02/08/2014 - 00:39:23

    Aaaaaaaaaaaaaaaaaaawns q pft o fim *-*

  • layaneponny Postado em 01/08/2014 - 18:54:38

    GENTE :O Oque a Any fez com o pai dele?! Mds, Posta mais pfv Jessica!

  • franmarmentini Postado em 01/08/2014 - 07:22:44

    não to entendendo nada...

  • daninha_ponny Postado em 01/08/2014 - 02:11:26

    affz tinha que ser o poncho o estragador de momentos affz....será que o pai dele soube da confusão de treze anos atras que o poncho '' quase tirou a virgindade da any ai ele ficou mal ou ñ ...aiii posta mais

  • Angel_rebelde Postado em 01/08/2014 - 00:15:37

    Quando finalmente acontece eles sempre dão um jeito de estragar tudo :@@ Só não entendi pq a culpa do pai do Poncho estar morrendo é da Annie O.o Ela tentou matar o véio ? kkkkkkkkkk. Continuuuaaaaaaaaa

  • edlacamila Postado em 01/08/2014 - 00:12:49

    Ahhhhh mds ALFONSOOOOOO :@@@@@@@@@@ postaaaaaaa <3

  • layaneponny Postado em 31/07/2014 - 13:29:41

    MAS GENTE :O HAURHUAHE Só por que amanha é dia Ponny, em todas as fics Ponny ta tendo Hot?! HAURHU Awns, quanto.. Amor?! hauehuaheu So quero ver como vao ficar agora! Posta mais!


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