Fanfics Brasil - 24 A princesa virgem(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: A princesa virgem(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 24

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O pôr do sol no Havaí era espetacular; o sol deixando as nuvens parecidas com algodão com milhares de tons de rosa, e enviando raios avermelhados sobre o mar. E em nenhum outro lugar era mais espetacular, Anahí pensou, do que vê-lo da praia, com as sandálias em uma das mãos, pés descalços caminhando pela água, e o pôr do sol enquadrado pela silhueta das palmeiras na costa.


Era sua parte preferida do dia, uma que ela frequentemente sentia falta por causa das horas de trabalho na galeria, mas mesmo após dois meses em Honolulu, ela nunca se cansava. Mesmo sempre sendo especular, também era sempre diferente, todas as vezes.


Ela parou de caminhar, perto de onde algumas crianças estavam brincando, e olhou para o mar, para além da grande linha de surfistas que esperavam pela onda perfeita, e para além da linha branca de navios que se dirigiam ao porto. De algum lugar atrás de si, alguém estava tocando ukelele e o fazendo cantar, e Anahí suspirou para a beleza do mundo em que vivia.


Tinha muito a agradecer. A galeria estava indo bem, o influxo de antes dera lugar a clientes constantes, ajudada mais uma vez por Duke Kame-aloha, que visitava a galeria regularmente e tinha sido fotografado usando peças de seu trabalho. Xavier estava cuidando da nova clientela, e tinha retornado a sua personalidade de sempre; sua decisão de abrir uma galeria em Honolulu completamente justificada.


E, pelo que todos diziam, a gravidez de Dulce estava progredindo bem, com a possibilidade da chegada de um novo casal real a Montvelatte em poucos meses.


Tudo estava bem.


E, em se tratando da dor que sentia algumas vezes quando pensava a respeito de um homem de cabelos escuros que era mais bonito do que qualquer um tinha o direito de ser... isso passaria, Anahí tinha certeza. Dizem que o tempo é um ótimo remédio, afinal.


Ela apenas precisava de mais tempo.


Suspirou enquanto voltava pelo caminho que viera, sentindo-se ao mesmo tempo intimidada e inspirada pela mudança de luzes. A vida era boa. Apenas testemunhar um pôr do sol como aquele era uma bênção.


Ela estava quase pronta para deixar a praia e atravessar a rua que levava à calçada do moderno apartamento onde agora morava, quando ela viu alguém vindo do outro lado da costa, alguém alto e largo, cuja pele de cor de oliva brilhava à luz da lua. E, por um momento insano, aquela visão enviou uma pulsação de eletricidade através de si; pensou que fosse ele.


E quando ela pensou que era louca só de pensar, ele falou:


— Olá, Anahí.


Ela parou ali na beirada da água enquanto ele diminuía a distância entre eles, com as ondas batendo em seus pés.


— Alfonso?


Mesmo na escuridão, ela podia ver que ele parecia diferente. O cabelo um pouco mais enrolado no pescoço, a feição menos tensa.


— Levei um tempo para encontrá-la. Você se mudou.


Ela encolheu os ombros.


— A casa era grande demais. — Grande demais e com memórias demais, muito vazia sem ele. — Achei um apartamento aqui. Tem vista para o mar, e posso ir a pé para o trabalho. O melhor dos dois mundos.


— Então — disse ele -, como você está?


— Bem! A galeria está indo bem. Xavier está feliz. Ele acha que...


— Não — disse ele, com uma autoridade que a fez parar de falar. — Perguntei como você estava.


Ela balançou a cabeça, ainda se perguntando se a pergunta dele se referia a como ela estava antes de ele aparecer ali na praia, ou agora, encarando-o novamente, o que eram duas coisas bem diferentes.


Ela escolheu responder à primeira pergunta.


— Bem — disse ela, com pouco mais do que um grão de verdade. Talvez sua vida de agora estivesse com falta de fogos de artifício, mas isso não era necessariamente uma coisa ruim, dado ao resultado. E ela tinha se acomodado na vida que levava ali e no trabalho, aceitando que umidade era o preço a se pagar por viver em um paraíso tropical como aquele.


— Sim, estou bem. E você?


Ele encolheu os ombros, as mãos dentro do bolso.


— Bem. Estive em Montvelatte nas últimas duas semanas, visitando Ucker e Dulce. Levei minha mãe. Fazia anos desde a última vez que estive lá. Ucker lhe contou?


Anahí balançou a cabeça, franzindo. Ucker tinha conversado com ela há poucos dias, mas não dissera nada sobre a visita, muito menos mencionou Alfonso.


— Como está sua mãe? — perguntou Anahí. — Fiquei sabendo... — Ela lambeu os lábios, sabendo que não existia maneira fácil de dizer. Sabendo como ele se sentia a respeito do que ela fizera. Sabendo que devia mais do que nunca de dizer as palavras... sinto muito, palavras que o tinham deixado furioso da última vez que estiveram juntos. Ele viera para pedir desculpas? A desculpa que ele achava que devia a ela? — Fiquei sabendo do seu pai.


Ele respirou fundo, olhando para o incessante mar antes de virar o rosto para ela.


— Importa-se de caminharmos juntos?


Ela balançou a cabeça, e eles voltaram a caminhar pela praia.


— O que está fazendo no Havaí? perguntou ela. Por que está aqui?


— Um cliente — disse ele, e os pedaços se acomodaram em algum tipo de padrão em sua mente. Algo mais o tinha levado até ali. Provavelmente, ele apenas a tinha procurado porque Ucker esperara que ele fizesse isso.


— Então Ucker pediu para você ver como estou?


— Eu disse isso?


— Não, mas...


— Então, por que presumiu? — Ele olhou ao redor da praia vazia. — Está com frio?


Com ele a seu lado? Ele estava brincando?


— Não.


— Então podemos sentar um pouco?


Ela estava prestes a dizer que eles podiam se sentar em seu apartamento, mas não tinha certeza se o queria lá. Ela se mudara da casa de Kahala não apenas por ser grande demais, mas porque estava repleta de memória de Alfonso. Na cozinha, no hall de entrada, e no quarto que ele ocupara, até mesmo na praia.


Não. Ela não precisava de lembranças de Yannis em seu apartamento quando ele desaparecesse novamente. Então, eles se sentaram na areia ainda morna, olhando para a noite escura e escutando as ondas, parte de si desejando que ele nunca tivesse voltado, e outra parte com esperanças... esperança que ela sabia que nunca viraria realidade.


E mesmo apenas sentada, observando e escutando as ondas, sem falar, sem ao menos olhar um para o outro, ela sentia o calor e o poder dele em cada fibra de seu ser. Ela não queria senti-lo agora, não após o que acontecera. Mas negar o impacto dele sobre si era como negar o pôr do sol.


— Alfonso?


Ele virou a cabeça em direção a ela, parecendo muito relaxado.


-Sim?


— Ucker me contou a respeito de Elena. A respeito de seus planos de casamento.


Os olhos dele se ampliaram, e ele colocou o peso do corpo sobre os braços, mas não disse nada.


— Ele me contou que o casamento foi cancelado porque alguém achou que você estava tendo um caso, que uma mulher foi vista deixando seu quarto.


Ele piscou lentamente os olhos escuros ilegíveis no crepúsculo.


— Ucker não sabia quem, mas fui eu, não é? Alguém me viu. E presumiram o pior, que você estava tendo um caso. Tudo por causa da minha estúpida paixão adolescente.


Ele sentou repentinamente, esfregando a areia dos cotovelos e os descansando nos joelhos.


— Não importa.


-Ah, importa. — Ela mordeu o lábio, querendo continuar sem se denunciar demais. Mas o peso de saber o estrago causado por seu ato imprudente oprimiu sua determinação. Uma única lágrima escorreu. — Não entendia por que você estava tão nervoso comigo antes, mas agora faz sentido. Fui eu, não é? Você me expulsou, garantiu que nada acontecesse, e mesmo assim foi responsabilizado. Ele balançou a cabeça.


— Não foi bem assim.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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— Mas o resultado foi o mesmo! O casamento foi cancelado. O acordo entre as famílias em farrapos. Ele não podia negar a verdade disso. Tinha sido um cenário feio... o primeiro de muitos, quando ele fora chamado para responder por seus pecados, o som acusatório do pai de Elena, os gritos de seu próprio pai o defendendo, sabendo o que ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 52



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  • daninha_ponny Postado em 02/08/2014 - 20:57:43

    AMEI AMEI AMEI LINDA A WEB AMEI QUE FOFO OS DOIS NO FINAL BJS A TÉ A PROXIMA

  • franmarmentini Postado em 02/08/2014 - 07:35:22

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* VOU SENTIR FALTA DE LER ELA TODOS OS DIAS KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ;)

  • Angel_rebelde Postado em 02/08/2014 - 02:41:43

    Ameeeei *-----* Pensei que a Annie tiinha feito algo de ruim mas na vdd foi o peso da responsabilidade que Poncho teve de assumir que o entristeceu e ele a culpou para as coisas pararem de piorar mais do que já estavam. Ele pedindo desculpas a ela e querendo uma chance de recomeçar fooooi a coisaaaaaa maaais lindaaaaaaaa do mundoooooooooooo <333 Ae finalmente puderam se entregar um ao outro sem culpa e com o coração tranquilo. Dulce adivinhando o romance dos 2 só de notar o carinho entre eles fooi supeer divertido. EspertinhaEssaDul =D Muuiitooo booaaa mesmo essa fic. Parabéns.

  • edlacamila Postado em 02/08/2014 - 00:39:23

    Aaaaaaaaaaaaaaaaaaawns q pft o fim *-*

  • layaneponny Postado em 01/08/2014 - 18:54:38

    GENTE :O Oque a Any fez com o pai dele?! Mds, Posta mais pfv Jessica!

  • franmarmentini Postado em 01/08/2014 - 07:22:44

    não to entendendo nada...

  • daninha_ponny Postado em 01/08/2014 - 02:11:26

    affz tinha que ser o poncho o estragador de momentos affz....será que o pai dele soube da confusão de treze anos atras que o poncho '' quase tirou a virgindade da any ai ele ficou mal ou ñ ...aiii posta mais

  • Angel_rebelde Postado em 01/08/2014 - 00:15:37

    Quando finalmente acontece eles sempre dão um jeito de estragar tudo :@@ Só não entendi pq a culpa do pai do Poncho estar morrendo é da Annie O.o Ela tentou matar o véio ? kkkkkkkkkk. Continuuuaaaaaaaaa

  • edlacamila Postado em 01/08/2014 - 00:12:49

    Ahhhhh mds ALFONSOOOOOO :@@@@@@@@@@ postaaaaaaa <3

  • layaneponny Postado em 31/07/2014 - 13:29:41

    MAS GENTE :O HAURHUAHE Só por que amanha é dia Ponny, em todas as fics Ponny ta tendo Hot?! HAURHU Awns, quanto.. Amor?! hauehuaheu So quero ver como vao ficar agora! Posta mais!


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