Fanfics Brasil - 6 A princesa virgem(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: A princesa virgem(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 6

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Mulheres e enxaquecas. Mulheres com enxaquecas. Quem precisava delas?


Alfonso puxou a própria gravata, depois removeu as abotoaduras douradas e as deixou na mesa de cabeceira enquanto tirava os sapatos, absorvendo a suíte e a cama tamanho king size vazia com uma pontada de arrependimento.


Ele podia ter trazido Susannah. Não precisava ter terminado o relacionamento quando terminou, mesmo que tenha feito tanto sentido na ocasião. Fora a tendência que ela tinha de usar a desculpa da enxaqueca, sempre era um risco, ele sabia, levar uma mulher a um casamento e esperar que ela voltasse sem nenhuma ideia de vestido de casamento e lua de mel plantada na cabeça.


Mas se a tivesse trazido, pelo menos teria alguém com ele agora. Alguém para lhe esfregar os ombros e massagear as têmporas, além de acalmar aquela outra parte palpitante de seu corpo... Kolasi. O por que de ele estar pensando em sexo quando tivera de suportar a pior noite de sua vida era impensável.


Não, não foi a pior noite de sua vida. Aquela noite escura e a explosão de eventos que tinha detonado pertencia a um tempo, treze anos atrás. A noite de hoje podia ter sido desconfortável, desagradável em alguns momentos, mas nada podia superar aquela terrível noite.


Ainda assim, certamente, ele merecia algum tipo de compensação por ter tido que encarar Anahí novamente? Ele tirou a camisa e a jogou no chão antes de se deitar na cama, olhando sem realmente ver o toldo acima de sua cabeça.


Anahí se sentira ofendida quando ele dissera que ela tinha mudado, mas não tinha como negar isso. Depois de todos aqueles anos, ela crescera, seus seios estavam mais fartos, e os quadris que a equilibrava deixavam as formas dela de certa maneira mais feminina do que antes.


Ele fechou os olhos, mas as imagens de Anahí deitada nua sobre a cama ainda eram vívidas; o cabelo loiro como uma auréola ao redor da cabeça, o declive da cintura fina e o pelo dourado se curvando no ápice das coxas, e a inconfundível marca no seio dela, aquela pele perfeita que seus dentes haviam machucado...


E ainda assim, foi o olhar dela que tinha queimado mais profundamente do que qualquer memória. Ferido e magoado quando ele a banira de sua cama e de sua vida.


Ele socou o travesseiro antes de se deitar novamente. Ela tinha mudado para melhor. Não que isso lhe importasse.


Ele suspirou e dobrou os braços atrás da cabeça, impaciente e insatisfeito, desejando eliminar de seus próprios pensamentos as lembranças que tinha de Anahí, e falhando, assim que outro fragmento do encontro desta noite Penetrou sua mente. Ela dissera que o enxergava como um homem de família. Talvez ele tivesse sido assim há muito tempo. Mas isso foi antes de ter aprendido o que as famílias esperavam de seus parentes.


E apesar de ele nunca ter se casado com Elena... não após aquela noite, o alívio fora por pouco tempo, a subsequente queda financeira consumiu toda sua atenção. Levou anos de trabalho ao lado de Ucker para recuperar a fortuna da família, anos em que ele, mentalmente, se forçara a ter ideias que lhe gerassem milhões, anos em que ele se punira fisicamente, passando horas na academia, definindo músculos que manteriam seu corpo tão exercitado quanto sua mente. E todos aqueles anos em que não existira tempo para mulheres em sua vida, a não ser que elas viessem com um corpo quente, um coração gelado e uma data de validade.


Não, casamento e família não tinham espaço em sua lista de prioridades.


Nenhum.


Ele já estava tomando café quando ela desceu. Anahí hesitou antes de entrar no terraço, precisando de um momento para organizar os pensamentos enquanto absorvia a imagem de Alfonso sentado a uma mesa, de costas para ela, bebericando o café e lendo o jornal.


Ela considerou se virar e se retirar... o café poderia ser servido em seu quarto... tinha quase se convencido a fazer isso, quando ele pareceu ter sentido sua presença e olhou por cima dos ombros. Apenas por um segundo, mas ele a tinha visto. O frio reconhecimento nos olhos dele lhe dissera o suficiente. E ela sabia que, se desaparecesse agora, pareceria estar fugindo. Ele já a tinha acusado de estar com medo. Anahí não daria a ele a satisfação de pensar isso novamente.


Então, em vez disso, ela endireitou os ombros e se moveu, os saltos de sua sandália estalando ritmicamente enquanto cruzava o terraço ladrilhado. Em um mundo repentinamente recolhido naquele terraço sombreado e ao homem que ocupava, o barulho parecia ousado. Terapêutico. Necessário.


Por que ela devia se contrair e fazer uma entrada silenciosa? Não tinha nada do que se envergonhar. Cometera um erro constrangedor quando era apenas adolescente, tinha aceitado isso e seguido sua vida. Claramente, era ele quem tinha problemas.


— Buongiorno — disse ela, determinada a ser otimista e não demonstrar o quanto desejava evitar um novo encontro tão cedo. — Que dia perfeito para um casamento.


E era. Acima deles, o céu era de um azul interminável, enquanto o sol lançava raios dourados sobre o azul-celeste do oceano, com apenas o fragmento de rocha conhecida como Pirâmide de Iseo, os resíduos de um antigo vulcão, cortando a água perfeita.


Ela virou de costas para a paisagem incrível e se sentou diante dele, sua coragem não se estendendo a confiar em si mesma a olhá-lo nos olhos. E ainda assim, algo, por curiosidade ou mero impulso, fez com que ela erguesse os olhos para encará-lo.


Ela devia saber que ele estaria encarando-a.


Por um momento, os olhos deles se conectaram, quase se fundiram, antes que ela conseguisse desviar o olhar e pedir à governanta que tinha acabado de aparecer para lhe oferecer uma xícara de café.


— Dormiu bem? — perguntou ela, com alguma audácia interior, determinada a provocá-lo, qualquer coisa para não demonstrar o quanto ele a perturbava.


Ele dobrou o jornal que estava lendo e se recostou na cadeira, colocando as mãos atrás da cabeça com movimentos preguiçosos.


— Dormi bem.


— Excelente — disse ela, sorrindo entusiasmada demais. Se ela precisava de um lembrete da largura do peito dele ou da firmeza dos músculos do torso, ele tinha acabado de lhe dar. Juntamente com um vislumbre de pele cor de oliva com apenas uma sujeirinha de pelos no decote da camisa. — Fico feliz. — Ela tomou um pouco do iogurte, colocando um pouco de mel e recusando o pão. — Vou encontrar Dulce às 1º h. Não tenho muito tempo.


— Você não ficaria melhor se tomasse um café da manhã decente?


— Há algo de indecente a respeito de iogurte e mel? Nunca percebi.


Ela ergueu a colher para a boca, ciente de que ele a estava observando em cada movimento, e o vislumbre de impaciência foi substituído por outra coisa mais pecaminosa: desejo. 


Deixe-o observar.


Ela pausou, seus lábios ligeiramente entreabertos. Os olhos semicerrados de antecipação, antes de abrir a boca completamente e lamber o iogurte da colher.


Definitivamente havia algo de indecente naquela boca. Enquanto ele a observava, uma gotinha de mel ficou presa nos lábios de Anahí, uma pequena gotinha que brilhou como ouro ao ser atingida pelos raios de sol, e ele precisou lutar contra seu próprio corpo para permanecer sentado e não se inclinar diante dela para ele mesmo removê-la. Se ao menos pudesse descobrir como fazer isso sem ela perceber. Ele ainda estava a observando, hipnotizado, quando a ponta da língua de Anahí emergiu e limpou a gota dos lábios, e depois, ela sorriu.


Como se ele tivesse sido atingido por uma corrente elétrica, seu corpo estremeceu quando ele se lembrou de uma época em que Anahí o havia tocado com a língua. Um ato experimental, já que ela era virgem. Ela o havia tocado com a língua. Provou dele.


E não tinha sido suficiente.


— Está gostoso — disse ela. — Talvez você também devesse experimentar algo indecente.


— Já pedi o meu café da manhã — disse ele, desviando os olhos. As palavras dela feriam alguma parte obscura, não familiar dele, mas, de forma perturbadora, o excitavam de um jeito que ele achava ser impossível. Mas também provaram um ponto que era mais do que satisfatório. Ele a havia pegado com seu jogo. Ela estivera errada quando dissera que mudara. Alegara que tinha crescido, e ainda assim, ali estava ela, jogando tolos jogos sexuais. Não havia crescido nada.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Ele empurrou a cadeira para trás e caminhou até a beirada do terraço, desejando colocar um fim naquilo, precisando de espaço mental e físico. No andar abaixo, uma grande piscina se estendia até o penhasco, fundindo-se com o brilhante mar azul. Um mar interrompido por nada mais do que um navio ocasional e pela pedra afiada que descans ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 52



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  • daninha_ponny Postado em 02/08/2014 - 20:57:43

    AMEI AMEI AMEI LINDA A WEB AMEI QUE FOFO OS DOIS NO FINAL BJS A TÉ A PROXIMA

  • franmarmentini Postado em 02/08/2014 - 07:35:22

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* VOU SENTIR FALTA DE LER ELA TODOS OS DIAS KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ;)

  • Angel_rebelde Postado em 02/08/2014 - 02:41:43

    Ameeeei *-----* Pensei que a Annie tiinha feito algo de ruim mas na vdd foi o peso da responsabilidade que Poncho teve de assumir que o entristeceu e ele a culpou para as coisas pararem de piorar mais do que já estavam. Ele pedindo desculpas a ela e querendo uma chance de recomeçar fooooi a coisaaaaaa maaais lindaaaaaaaa do mundoooooooooooo <333 Ae finalmente puderam se entregar um ao outro sem culpa e com o coração tranquilo. Dulce adivinhando o romance dos 2 só de notar o carinho entre eles fooi supeer divertido. EspertinhaEssaDul =D Muuiitooo booaaa mesmo essa fic. Parabéns.

  • edlacamila Postado em 02/08/2014 - 00:39:23

    Aaaaaaaaaaaaaaaaaaawns q pft o fim *-*

  • layaneponny Postado em 01/08/2014 - 18:54:38

    GENTE :O Oque a Any fez com o pai dele?! Mds, Posta mais pfv Jessica!

  • franmarmentini Postado em 01/08/2014 - 07:22:44

    não to entendendo nada...

  • daninha_ponny Postado em 01/08/2014 - 02:11:26

    affz tinha que ser o poncho o estragador de momentos affz....será que o pai dele soube da confusão de treze anos atras que o poncho '' quase tirou a virgindade da any ai ele ficou mal ou ñ ...aiii posta mais

  • Angel_rebelde Postado em 01/08/2014 - 00:15:37

    Quando finalmente acontece eles sempre dão um jeito de estragar tudo :@@ Só não entendi pq a culpa do pai do Poncho estar morrendo é da Annie O.o Ela tentou matar o véio ? kkkkkkkkkk. Continuuuaaaaaaaaa

  • edlacamila Postado em 01/08/2014 - 00:12:49

    Ahhhhh mds ALFONSOOOOOO :@@@@@@@@@@ postaaaaaaa <3

  • layaneponny Postado em 31/07/2014 - 13:29:41

    MAS GENTE :O HAURHUAHE Só por que amanha é dia Ponny, em todas as fics Ponny ta tendo Hot?! HAURHU Awns, quanto.. Amor?! hauehuaheu So quero ver como vao ficar agora! Posta mais!


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