Fanfics Brasil - 4 A Bela e a Fera - A&A _Finalizada

Fanfic: A Bela e a Fera - A&A _Finalizada | Tema: A&A


Capítulo: 4

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E posso garantir que, daquele dia em diante, nunca mais houve uma noite em que eu entrasse em meu quarto sem encontrar um lindo buquê de flores recém-colhidas. A roupa de cama era tão magnífica quanto tudo em que pousei os olhos naquele dia, e um arrepio de puro deleite me percorreu quando mergulhei nos lençóis de seda pura. Foi uma sensação tão prazerosa que fiquei momentaneamente tentada a tirar minha camisola. Em vez disso, lentamente corri as mãos pelos lençóis. Meus sentidos rapidamente mergulharam em sensações exóticas, influenciados por tanto luxo. Fui surpreendida em meio ao encantamento, quando uma luz subitamente entrou pela porta do quarto.
- Quem está aí? -perguntei, sentando e trazendo os lençóis de seda até o pescoço.
- Apenas eu, seu servo Alfonso - Foi a resposta gentil. Seu comportamento era tranqüilizador e agradável, tanto quanto temível a sua aparência.
-Pode entrar - Respondi, mais calma. Alfonso abriu a porta do meu quarto, mas não passou da soleira. Através da luz fraca do corredor, pude ver claramente o perfil de seu corpo que, não fosse sua gentileza, seria assustador. Esperei que ele falasse.
- Eu apenas gostaria de saber se correu tudo a contento, minha dama - Disse ele, permanecendo do lado de fora.
- A contento? -Repeti, subitamente entretida. -Minha nossa, não! Jamais me atreveria a descrever esses aposentos como "a contento". - Sorri ligeiramente por minha piadinha e joguei para o lado as cobertas extravagantes, me esticando até a mesa de - cabeceira para acender o lampião. A Fera continuou em silêncio e me encarava, aparentemente estarrecido. Vendo sua expressão, percebi que minha súbita resposta provavelmente o teria insultado, e logo procurei consertar as coisas.
-Oh, Fera, Alfonso! O que eu quis dizer é que... bem, é lógico que tudo está a contento. Nossa, muito mais que apenas a contento! Foi isso que eu quis dizer, claro.
-Oh, Fera, Alfonso! O que eu quis dizer é que... bem, é lógico que tudo está a contento. Nossa, muito mais que apenas a contento! Foi isso que eu quis dizer,claro. - Mas algo estava terrivelmente errado. Era como se a Fera nem sequer tivesse me ouvido. Sem pestanejar, pulei da cama e me aproximei dele, empenhada em me explicar. Mas só consegui dar alguns passos até paralisar-me de terror. Teria eu ouvido um rugido? Minha mente se alternava entre choque e descrença. Isso era impossível! E seus olhos tinham um brilho tão estranho. Ele ficou totalmente imóvel, como um animal pronto para atacar.
- Alfonso? -Sussurrei, mais em tom de súplica, que de interrogação. E ele subitamente se foi.
Ainda fiquei ali por uns instantes, procurando recuperar minha compostura. Olhei minhas mãos trêmulas e percebi que minha camisola era totalmente transparente, de cima a baixo! A luminária que eu havia acendido só serviu para realçar minha nudez sob o tecido! Não o vi mais até o jantar do dia seguinte. Ele foi gentil e refinado, como tinha sido durante nossa refeição anterior. Sempre que nossos olhares se cruzavam eu corava e me arrepiava por completo, mas ele nunca deu sinais de perceber. Seu comportamento chegava a aliviar meus medos e suspeitas, e voltei a ficar à vontade, achando sua conversa agradável e amistosa. Depois ele se levantou e me fez a mesma pergunta da noite anterior, o que faria a cada noite a partir de agora.
- Anahí, você aceita se casar comigo? - Ao que eu sempre respondia:
-Não, Alfonso.
Nossa amizade desabrochou. Ainda assim, todo ruído que ouvia em meu quarto, à noite, me deixava ansiosa e sem sono, esperando, sobressaltada, aquela leve batida em minha porta. Mas ele não voltou a se aventurar perto de meu quarto. Fui eu que, numa noite de insônia, passei pelo quarto dele, a caminho da biblioteca, em busca de algo para ler. Ao passar ouvi um barulho, bem parecido com um gemido, vindo do outro lado da porta. Parei bruscamente. Em seguida ouvi novamente o ruído. Logo soube que era Alfonso e fui tomada de compaixão por ele. Estaria adoentado? Sem pestanejar, bati à porta. Alguns instantes se passaram e bati novamente.
- Vá embora finalmente o ouvi dizer, em tom suplicante.



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Autor(a): Daninha_Ponny

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-Não vou – Eu respondi, determinada. -Não até ver que você está bem. -Silêncio outra vez. -Por favor - Implorei, voltando a bater. -Apenas abra a porta e me deixe... -Afaste-se da porta, Any! -ordenou ele, de modo áspero. -Vá embora agora mesmo, ou estará em perigo! -seu tom era controlado, mas a voz parecia ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • franmarmentini Postado em 23/07/2014 - 15:53:52

    pena que foi curtinha :)

  • franmarmentini Postado em 23/07/2014 - 01:34:38

    uallllllllllllll

  • franmarmentini Postado em 22/07/2014 - 08:48:57

    *.*


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