Fanfic: A Bela e a Fera - A&A _Finalizada | Tema: A&A
-Você vai se acostumar comigo num instante. - Mas eu já estava me acostumando antes que ele terminasse a frase. Meu corpo todo subitamente pareceu em chamas. Eu gemia, me balançando para frente e para trás. Aquilo era muito além do que eu jamais experimentara. Puxando os meus quadris com golpes curtos, a Fera começou uma investida gradual, mas permanente.
-Devagar... - Eu o ouvi murmurar, possivelmente para si mesmo, enquanto prosseguia penetrando meu corpo. Ele investia devagar e me segurava firmemente no lugar. Tudo o que eu podia fazer era permanecer imóvel, ofegante, morrendo de prazer num instante e, no outro, sentindo uma dor imensa. Jamais pensei que fosse possível suportar a total penetração dele, mas foi. Quando ele me possuiu completamente, eu mal podia respirar, pois me sentia como se estivesse sendo perfurada. Eu só tinha consciência daquela parte em mim, onde ele me preenchia. Bem devagar, respirando com dificuldade e em meio a rosnados, ele começou a se mover, entrando e saindo de mim. Ele prosseguiu em ritmo lento por um bom tempo, deixando que eu me acostumasse totalmente com ele. Mas, por fim, seus gemidos se tornaram mais altos e selvagens, e suas investidas passaram a ser mais fortes e rápidas. Sua respiração queimava a pele das minhas costas. Suas mãos perfuravam minha carne, machucando a pele sensível. Achei ter sentido seus dentes mordendo meu ombro. Eu estava excitada a ponto de sentir dor. Já tendo perdido a timidez há muito, comecei a me tocar a fim de aumentar o prazer, enquanto me esfregava contra a Fera. Mas era tarde demais. Com um grito ensurdecedor e uma última investida, ele me invadiu com um furor que pude sentir ao longo de minhas pernas trêmulas. Fiquei profundamente desapontada e inclinada a me afastar, mas ele me segurou firme no lugar, permanecendo ao meu lado, inteiramente excitado, pegando minha mão e colocando-a de volta no meio de minhas pernas. Ele a segurou até que eu a mantivesse ali, como ele queria.
Fiquei temporariamente encabulada por ele saber o que eu estava fazendo, mas logo passou, e meu entusiasmo voltou. Ao me dar conta de que tinha o tempo que quisesse para aproveitar com minha Fera, meu Alfonso, voltei a me estimular. Enquanto isso, ele lentamente saiu de mim, quase por completo, depois, igualmente devagar, voltou a me possuir. Ele continuou pacientemente, enquanto eu buscava meu próprio prazer. Eu tinha todos os sentidos em estado de alerta e excitação. Minha pele se repuxava sob as mãos brutas que agarravam meus quadris. Meus ouvidos ecoavam com os sons animalescos dentro do quarto enluarado. Meus olhos se desviaram para o chão, onde se refletiam as imagens de nossas sombras contrastantes, fundindo-se uma na outra. Minhas coxas estavam meladas e molhadas em seu interior. Pensei nos dentes afiados da Fera em meus ombros, quando finalmente encontrei o prazer. Isso deu início às minhas visitas noturnas ao quarto de Alfonso. Para mim, cada noite era mais prazerosa que a anterior, e eu já não me sentia envergonhada. Na verdade, minha Fera parecia cada vez menos fera para mim, e minha afeição por ele tornava-o até bonito. Apesar disso, a cada noite, quando Alfonso me pedia em casamento, eu gentilmente declinava. Um dia, meses depois, recebi um recado de que meu pai estava doente.
Mostrei o bilhete à ele durante o jantar. Após lê-lo, ele me olhou, aterrorizado.
- Bela, por favor, não vá - Implorou ele.
- Mas eu preciso! -gritei. -Se algo acontecer ao meu pai antes que eu o veja novamente, eu jamais o perdoarei! - Alfonso ficou em silêncio por um tempo.
- Any... - Disse ele, em tom suplicante- Se você deixar esse castelo será a minha morte.
- Não entendo – Eu respondi, subitamente irritada com todo o mistério que o cercava. O fato de haver tantas perguntas sem resposta se tornara uma questão mal resolvida entre nós. Mais uma vez eu voltei a pedir:
-Será que você não poderia explicar suas palavras misteriosas?
Autor(a): Daninha_Ponny
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-Não posso - A resposta de sempre. Mas a aflição diante de sua impossibilidade de me dizer a verdade o tornava um pouquinho mais indulgente.- Não vou impedi-la de deixar o castelo, contanto que prometa voltar para mim em um mês - Disse ele. -Se você demorar mais que isso eu certamente morrerei. - Prometo que voltarei. - Respondi com um ...
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