Fanfic: A Bela e a Fera - A&A _Finalizada | Tema: A&A
-Não posso - A resposta de sempre. Mas a aflição diante de sua impossibilidade de me dizer a verdade o tornava um pouquinho mais indulgente.
- Não vou impedi-la de deixar o castelo, contanto que prometa voltar para mim em um mês - Disse ele.
-Se você demorar mais que isso eu certamente morrerei.
- Prometo que voltarei. - Respondi com um suspiro, sabendo que não arrancaria mais nada dele.
-Espero que você cumpra sua promessa, Any - Disse ele, inconsolável. Então se levantou, parando na soleira da porta.
-Haverá dois baús para você encher com as riquezas do castelo e levar para a sua família. Naquela noite eu estava mais ansiosa do que de costume para estar com a minha Fera, meu Alfonso encantado, mas também havia muito a ser feito quanto aos preparativos de minha viagem. Apressava-me de um lado para o outro freneticamente, sempre ansiando pelo momento em que poderia estar com meu Alfonso, para uma despedida mais íntima. Quando finalmente entrei em seu quarto, eu certamente tremia de excitação. Ele estava sentada numa cadeira no canto do quarto escuro. Ao tirar meu roupão, posicionei-me, como de costume, na beirada da cama, da forma como ele mais gostava que eu fizesse. Em alguns segundos eu estava ensopada de suor, latejando por ele. Era assim que eu me sentia em relação a ele. Já era o suficiente estar ali, esperando, tremendo, com as mãos sobre os joelhos, na expectativa do que estaria por vir, despertando aquela reação em mim. Eu nem o ouvi se aproximar, quando subitamente senti suas mãos rudes acariciando a minha pele macia.
-Vire-se - Disse ele, repentinamente, em seu tom rouco. Parei, por um instante, estarrecida.
-Esta noite quero ver seu rosto - Disse ele, simplesmente. Intrigada pela novidade, eu obedeci ao seu pedido e me virei. Silenciosamente o observei, enquanto ele tirava suas roupas, podendo, pela primeira vez, vê-lo completamente. Ele parecia muito mais feroz e animalesco sem roupa. Estremeci ao vê-lo nu. Novamente, como na primeira noite, me ocorreu que ele parecia bem mais fera do que homem. Mas ele é um homem, insisti, recusando-me a aceitar qualquer idéia que desse fim àqueles prazeres noturnos. E fechei meus olhos com a aproximação da fera nua.
-Abra os olhos, Anahí! -rosnou ele. Eu o fiz e vi sua masculinidade apontada diante de meus lábios. Ele pegou minha cabeça com as mãos, mas eu resisti. A Fera deteve-se em forçar-se em minha boca, mas também não soltou minha cabeça. Olhei aquilo à minha frente. Era diferente de um homem normal. Além de maior, tinha uma coloração bem mais escura. Experimentei colocar minha língua para fora, passando-a levemente no objeto que me trouxera tanto prazer. Alfonso estremeceu e subitamente fui tomada pelo desejo de satisfazê-lo. Abri a boca e primeiro o acarinhei suavemente com os lábios, mas logo me vi sugando, faminta. Ele era tão enorme que eu só conseguia tomá-lo parcialmente, mesmo assim, com grande esforço, mas ele não parecia se incomodar; a porção que eu conseguia ter, eu tomava com gosto, e o abocanhava com os lábios, língua e maxilar
Subitamente a Fera me deteve e saiu de minha boca empurrou-me sobre a cama e afastou minhas pernas. Eu olhava dentro de seus olhos escuros, enquanto ele se aproximava. Havia algo brilhando ali - algo que não era humano. Eu queria desviar, mas seu olhar prendia o meu. Uma onda de terror passou por mim. Ele rugiu ruidosamente ao me penetrar. Minhas pernas estavam totalmente afastadas, enquanto eu tentava acomodar sua forma imensa. Ele se roçava e gemia impiedosamente, servindo-se de minha carne macia. Seu hálito quente ardia em minha pele e eu olhava com terror e fascínio, enquanto seus dentes afiados cuidadosamente mordiscavam meus ombros e seios. Mas meu terror vinha acompanhado por aquele prazer familiar que Alfonso já cultivara em mim. Ambos atuavam junto a ele, levando-me a uma paixão que eu jamais experimentara. Eu me deleitava com o pêlo animal que cobria seu corpo e os sons que ele emitia ao me possuir animalescamente. Eu me contorcia e gemia, com suas mãos brutas e imensas machucando minha carne macia, incessantemente, enviando arrepios de prazer abaixo da superfície. Eu gritava repetidamente, em total abandono, suplicante e tonta, sob as sensações de profunda agonia e prazer que me inundavam. Era uma onda de prazer atrás da outra, até que ouvi vagamente um rugido tremendo da Fera, em meio aos meus gritos. Antes que pudesse recobrar o fôlego, já era de manhã!
Autor(a): Daninha_Ponny
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