Fanfic: - Todo dia, toda hora ♥ - vondy

Anahí: não pode ser – Anahí levou a mão a boca por um instante – Pensávamos... Oh meu Deus, não pode ser!
Maite: perdão, do que esta falando Anahí? – Maite perguntou divertida.
Anahí: você aparece depois de seis anos e finge não nos conhecer? Alem do mais... Céus achamos que tivesse morrido. Mas, oh meu Deus... – a loira estava desnorteada – como pode ser tão cínica?
Dulce: como acha que pode vir em minha festa e falar o que quer comigo? 

Estava diferente um ar superior, nada daquele ar simplório de Dulce Maria. Anahí soltou uma gargalhada que ao meu conhecer saiu impura estava se recuperando do susto rapidamente diferente de mim. Ela era assim recuperava-se rapidamente de tudo, seja o que fosse. Eu sempre invejei essa sua qualidade, eu nunca havia me recuperado da morte, ou seja, lá o que fosse de Dulce. Diferente de Annie. E isso não me faz amar Dulce mais ou menos que Anahí. O fato era que a loira teve uma infância um pouco assustadora, sempre gostei de chamá-la de ‘Cinderela’ ou a ‘menina do pé de figo’. Sua mãe havia morrido quando criança e seu pai havia se casado novamente com uma mulher que já tinha duas filhas. Anahí sempre foi tratada como zero a esquerda em casa. Sua madrasta era má, como as de contos de fadas que contamos a crianças para niná-las. . Explico-me assim sua forma de recuperação rápida.

Anahí: Dulce sabe, eu era sua amiga, mas agora vejo que você não passa de uma egoísta, sabe quanto tempo demoramos para nos recuperar  de sua ‘morte’? – indagou gesticulando
Maite: Anahí me desculpe, mas vai ter que se retirar. Esta confundindo as coisas...
Dulce: não Maite, tudo bem. – piscou – Venha, Anahí temos mesmo muito o que conversar

Dulce e Annie saíram sem direção certa e eu continuava ali parado tentando assimilar tudo aquilo. Maite falou qualquer coisa e saiu, porém eu continuava ali. Pessoas andavam para lá e para cá, mas eu continuava ali.
Nem me dei conta da hora que já estava avançando até as duas aparecerem as risadas em meio aquela musica barulhenta.
A risada de Dulce não mudou, continuava contagiante. Mas como ela pôde fazer isso comigo? Ela não imagina a dor que eu senti ao ser que ela havia...
Não imagina o nojo que sentia de mim quando dormia ou sentia outra mulher me possuir.
Elas se aproximaram com apenas sorrisos. A franja da ruiva continuava caindo em seus olhos e ela jogando-as para trás com sopros.
Ambas não sabiam o que falar ou até mesmo me explicar àquela loucura. Por um lado eu queria pular por vê-la novamente, mas por outro queria matá-la por ter me feito sofrer tanto.

Anahí: sabe de Poncho? – indagou a mim puxando assunto.
Dulce: Ponchito? Oh meu Deus, ele estará aqui?
Anahí: é claro, ah meu bem, agora ele namora uma tal de Gioconda. Uma horrorosa.
Christopher: diz isso porque é apaixonada por ele – comentei levando a taça em minhas mãos a boca.

Dulce queria que eu fingisse que eu não a conhecia, foi assim que fiz.

Anahí: pare com isso Tit! Sabe que é mentira.
Poncho: o que é... – ele havia chegado e como já era de se esperar estava tão surpreso quanto nós com a presença da ‘falecida’
Anahí: Oi Poncho!
Christopher: feliz dia dos finados – ironizei e Anahí me olhou mortalmente
Poncho: meu Deus... É você? Não, não pode ser... Mas pensávamos que... Ah meu Deus deve ser... Eu nem sei o que dizer...
Anahí: depois te explico tudo Ponchito! O fato é que a Duda ta viva...
Christopher: não a chame assim Ana, sabe que ela não gostava quando viva e além do mais não podemos perturbar o sono dos falecidos, não é mesmo? – segui a ironia – estou indo Ana, o Poncho está aqui pode te levar para casa. Já tive assombrações demais por hoje. Eu te amo, princesa – lhe depositei um beijo na testa
Anahí: eu também Tit.   – A reposta dela saiu cada vez mais distante. Eu já havia descido o elevador, as ruas estavam frias, aqueci minhas mãos e caminhei até o carro.
Minha cabeça dava voltas por cima de voltas e de voltas, aquelas várias taças daquela bebida espumante já estavam fazendo o devido efeito em meu subconsciente.