Fanfic: - Todo dia, toda hora ♥ - vondy

Dulce: o que esta fazendo aqui? – sua voz quase não saiu
Christopher: como o que estou fazendo aqui? Sou seu namorado.

Ela levantou-se da cama e eu notei que o vestido do baile estava amassado em seu corpo, seus cabelos acastanhados estavam cheios de nós, seus olhos estavam inchados.

Dulce: não é mais, Christopher.
Christopher: do que esta falando Dulce? E por que esta me chamando de Christopher? Nunca me chama assim...
Dulce: como entrou aqui?
Christopher: pela janela. O que está havendo com você? Bateu com a cabeça?
Dulce: Christopher, saia daqui.
Christopher: o que?
Dulce: eu e você não temos mais nada. Saia!
Christopher: e desde quando não temos mais nada?
Dulce: desde que você me chamou de vadia, ou seja, desde ontem. Agora, por favor, me deixe em paz.
Christopher: eu não te chamei de vadia, jamais chamaria eu te amo.
Dulce: ela era boa de cama? – indagou caminhando até o closet branco com rosas desenhadas pela porta
Christopher: não estou entendendo nada, Dulce.
Dulce: PARA DE FINGIR CHRISTOPHER! – gritou com os olhos aguados
Christopher: está chorando?
Dulce: não – virou-se rapidamente e secou as lagrimas. – saia daqui.
Christopher: tudo bem, quando estiver mais calma te procuro – caminhei até sua sacada e pulei para a minha. Nós morávamos no mesmo condomínio, seus pais e os meus eram amigos de infância também.

Quando entrei no meu quarto apenas uma pergunta eu fazia a mim “Do que ela estava falando?”.
Fui ate o telefone e liguei para Anahí perguntando o que havia acontecido no baile, porque eu havia bebido de mais e lembrava apenas que meu pai havia me pego no salão porque eu estava bêbado demais pra ir sozinho. Como já aconteceram tantas e tantas vezes. Mas Annie não me disse nada disse que não a viu durante todo o baile.
Mas o que diabos eu havia feito agora?
Esparramei-me na cama tentando lembrar qualquer coisa que fosse que a tivesse feito ficar com tanta raiva. Fechei meus olhos e aos poucos imagens embriagadas foram chegando como mulas na minha cabeça. Que beep! Chamei Dulce de vadia na frente dos meus amigos.
Levantei rapidamente e corri até a sacada e pulei para a dela. Precisava pedir desculpas logo a Dulce, como viveria sem ela?

Christopher: amor? Dud? Cariño? Sou eu meu amor, me perdoa eu sei que sou um estúpido. – eu olhava para todos os cantos a procurando – Cadê você amor?

Ela apareceu enrolada em uma toalha branca e secando os cabelos com outra. Aquela mulher me deixava louco imaginando o que havia dentro daquela toalha.

Dulce: o que esta fazendo aqui de novo? Veio me dizer agora que eu sou uma vagabunda sem escrúpulo? – suas palavras saíram irônicas.
Christopher: Duda, eu sei que sou um estúpido, me perdoa.

Ela soltou uma risada cínica caminhou até a janela.

Christopher: do que esta rindo?
Dulce: primeiro é Dulce, segundo estou cansada e terceiro... – nem terminou de falar seus olhos cerraram-se e apoiou as vidraças para não cair
Christopher: meu amor você está bem? – corri até ela preocupado a pondo em meus braços como uma criança frágil.
Dulce: saia de perto de mim eu não sou seu amor. – mesmo com raiva suas ofensas saiam inocentes
Christopher: você esta queimando em febre.
Dulce: não vou morrer saia daqui.
Eu continuava a não lhe dar ouvidos.
Christopher: estou preocupado com você, não irei sair daqui.
Dulce: Uau! Você se preocupa comigo? – ironizou.
Christopher: eu te amo Duda!
Dulce: Para de me chamar de Duda caramba sabe que detesto e me coloca no chão.