Fanfics Brasil - Capitulo 3 Meu primeiro e único amor -AyA (Adaptada) [Finalizada]

Fanfic: Meu primeiro e único amor -AyA (Adaptada) [Finalizada] | Tema: Romance + Hot


Capítulo: Capitulo 3

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Alfonso abafou seu grito com sua boca e ela sentiu em sua mão a essência do macho, quente e úmida.


Totalmente entregue, com sua cabeça apoiada no ombro de Poncho, ela sentia a respiração dele, voltando ao normal em seu pescoço, enquanto com uma mão atrás de suas costas ele se segurava na parede do estábulo e outra ele tirava gentilmente de entre suas pernas. Passando a língua nos lábios ressequidos e inchados, ela preguiçosamente disse, limpando a garganta para a voz sair:


- Eu amo você, Poncho, amo você...


Alfonso como acordando de um pesadelo e não de um sonho bom, afastou-se de Anahí bruscamente, quase a fazendo cair, virou-se de costas, tampou seu rosto com as mãos.


Anahí sem entender nada e sentindo um frio repentino, sem saber se pela falta dos braços de Poncho, ou pelo sentimento inesperado que a acometeu: ela poderia perdê-lo para sempre. Tentou se aproximar colocando a mão no ombro dele, chamando baixinho.


Alfonso se encolheu como se o toque dela fosse contagioso, virou-se vagarosamente, dizendo, em tom de lamento:


- Ah, Annie, ah, Meu Deus, o que eu fiz? – o restante da frase foi como um golpe físico em Annie – você é somente uma criança... Uma criança... Como uma irmã para mim! E eu a tratei como uma... uma...


Ela se afastou com a mão no estômago e quase gritou:


- Não!


- Sim, Annie, sim. Eu sou um homem, porra! Homem! Não uma droga de um moleque com os hormônios alterados, eu deveria ter me controlado, me desculpe...


Enquanto ele falava, Anahí somente conseguia balançar a cabeça negativamente, dizendo não, não e lágrimas escorriam sem parar de seus olhos.


- Você não entende, eu sou o cara que deveria te proteger de homens como eu, que se aproveitam de meninas ingênuas como você... e olhe que eu fiz, me comportei como um cafajeste, nunca me senti tão vil, como agora...


- Pare, Poncho , por favor, pare – Ela chorava, ela não podia acreditar que Poncho não a amava, que Poncho não havia percebido que algo maravilhoso e especial tinha acontecido, que cada palavra que ele pronunciava era como um golpe físico nela.


- Não, você que não está compreendendo! Como poderei encarar seus pais, meus pais, depois disso?! Eu sou como o irmão que você não teve para eles, meu papel sempre foi e sempre será de protegê-la, cuidar de você... Não denegri-la a uma qualquer, olha o estado que você está...


- Eu estava ótima, até você começar a falar esse monte de besteiras! – gritou Anahí – será que você não consegue ver? Eu amo você, sempre amei e...


- Não, por Cristo, não! O que você sente por mim, é somente uma admiração, um amor fraternal, você nem tem idade para saber o que realmente é amar alguém... Você é só uma criança e eu... me aproveitei de você... Não tem desculpa o que fiz...  – Ele mais uma vez praguejou e xingou sem conseguir se controlar.


- Pare de achar que eu sou só uma criança, você não se aproveitou de mim, você sabe melhor que ninguém, que nenhum homem conseguiria fazer o que você fez se eu não deixasse, se eu não quisesse – Anahí tentou se aproximar, mas ele não deixou, afastando-se – lembra, você mesmo me ensinou, eu monto cavalos desde os três anos e domo-os desde os dez, você acha que não tenho força para impedir um homem de por a mão em mim? Eu queria você, eu quero você, eu amo você...


Cada palavra de Anahí fazia Poncho dar um passo para trás, Annie  sabia que estava perdendo-o e isso a estava dilacerando e ela não sabia o que fazer para mudar o que estava acontecendo.


- Annie, me perdoe – Alfonso tinha lágrimas nos olhos, Anahí nunca havia visto Alfonso chorar, nunca. Para ele, homens, principalmente cowboys, não choravam jamais e vê-lo tão abatido, envergonhado, a encheu de culpa e vergonha.


- Alfonso...


- Desculpe-me, perdoe-me, mas estou mal agora, preciso sair daqui, merda! Preciso... Estou me sentindo o último dos homens, um escroto. Eu não vou conseguir voltar para sua festa, como se nada tivesse acontecido. Sei que deveria ficar e lhe dar apoio, dizer coisas que amenizasse o que fiz, mas... simplesmente, não dá... Eu preciso sair daqui... Eu preciso ir embora...


- Não, Poncho, fica comigo, por favor, eu...


- Não, Annie, a única coisa que posso lhe dizer agora, é que esse sentimento que você pensa ter por mim...


- Eu não penso, eu tenho!


- Tudo bem, querida, tudo bem, esse sentimento que você tem por mim, irá se mostrar da maneira como ele é, que é admiração, paixão de adolescência e desaparecerá com o tempo e tenho medo que um dia você me odeie pelo que aconteceu hoje e eu não poderei viver com seu ódio...


E uma explosão de raiva acometeu Anahí :


- Eu não vou odiá-lo Alfonso Herrera, eu já o odeio...


Anahí saiu correndo em direção a casa, segurando seu vestido todo amassado, chorando. Ela queria que Alfonso viesse atrás dela, consolá-la, pegá-la nos braços dizendo que a amava, mas ele não veio. E ela conseguiu com a ajuda de Maite se recompor e voltar à festa, para não ter que dar maiores explicações aos pais. Ela lembrava-se que Maite queria matar o irmão, mas ela disse que o deixasse em paz que toda culpa era dela mesma, acreditando que um homem olharia uma menina como ela, como uma mulher.


E depois desse dia, Anahí o havia visto somente em mais três ocasiões, dois natais e um aniversário de Maite e somente por alguns minutos, que sempre que ela chegava, ele arrumava uma desculpa para ir embora. Alfonso mudou-se da fazenda para o apartamento em Dallas, transferindo os principais negócios da família para o escritório de lá, alegando que assim facilitaria a abertura de novos contratos e negociações.


E agora havia mais de três anos que eles não se viam e todas às vezes que Anahí tentava contato, ele inventava uma desculpa, ou quando atendia suas ligações, falavam de banalidades. Alfonso jamais mencionara o ocorrido e quando Annie tentava, ele desligava inventando mais desculpas.


Mas seu amor, não era somente admiração, não era uma paixão de adolescência e não desaparecera com o tempo, ela ainda o amava, mesmo agora com 20 anos, ela não o havia esquecido e tinha certeza que esse telefonema de Maite, mudaria para sempre sua vida.


- Annie– a voz de Maite estava estridente, sinal de problemas, pensou Anahí – por que você demorou tanto para atender essa droga de celular...


- Bom dia, Maite!


- Bom dia, querida, desculpe, estou uma pilha de nervos, pensei que não conseguiria falar antes...


- Só um minuto, Maite – pediu Annie abaixando o telefone quando Billy, um dos empregados se aproximava:


- Sim, Billy?


- A Sra. Mavis, pediu-me para avisá-la que o Sr. e a Sra. Herrera estão aqui e que seus pais mandaram chamá-la.


- Obrigada, Billy.


- Até, senhorita.


Anahí viu o rapaz se afastar e colocou o telefone novamente na orelha, antes mesmo de conseguir falar algo, ouviu Maite assoprar e dizer:


- Eles já estão aí... Anahí antes de ir para casa, escute-me, por favor!


- Maite – a voz de Annie tremia, o problema era bem mais sério do que ela imaginara, se os pais de Alfonso estavam ali – o que aconteceu a Alfonso? Ele está machucado, ele está...


- Não! Annie, calma, respire, respire e sente-se... Deus, depois de todo este tempo você ainda o ama tanto assim?


- Mais a cada dia, Mai – conseguiu Anahí falar depois de respirar fundo algumas vezes e sentar-se na grama perto do curral.


- Annie, isso é obsessão, não pode ser amor...


- Por favor, Mai, o que está acontecendo? E nós já conversamos sobre isso, eu amo seu irmão e pronto. Eu não sei explicar. Eu, às vezes, também não compreendo como isso ainda está dentro de mim, depois de tanto tempo, mas está aqui.


- Tudo bem. A verdade é que eu estava tentando facilitar as coisas para mim e não para você. Como sei que a notícia que lhe darei vai doer e doer muito, doerá muito mais em mim...


- Maite! – gritou Annie ao telefone, sem precisar dizer mais nada para mostrar para a amiga que ela já enrolara demais. E Maite disse de uma vez:


- Alfonso vai se casar, Annie. Meus pais estão aí para contar a novidade aos seus pais e para que sua mãe ajude mamãe na festa de noivado que acontecerá daqui a duas semanas. Eles estavam aqui em Dallas ontem, a pedido de Poncho para conhecê-la. A festa será somente uma formalidade imposta pela minha mãe, pois na verdade ele já a pediu em casamento e será o mais breve possível de acordo com Poncho... Annie? Annie?!



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Anahí parou de ouvir depois da primeira frase, achou que não tinha escutado muito bem, mas não, ela ouvira bem, Alfonso iria se casar. Por um momento ela pensou que jamais iria respirar novamente, ouviu Maite chamando: - Annie, fale comigo, Annie.. - Estou aqui, Mai – Deus, como ela conseguia falar! - Desculpe-me, eu sei que isso dói, mas ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 94



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  • camile_ponny Postado em 03/08/2014 - 14:39:02

    Foi perfeita! Gostei muitooo! Cinco filhos? Que isso gente! Mas falando de Los'A eu acho que isso é possível mesmo! Kkkk e essa de que eles sempre são pegos genteeey não consegui ti muito cara! Kkkk linda bella continua assim em! Kkk :D

  • edlacamila Postado em 02/08/2014 - 01:36:00

    Mds chorando rios foi perfeitaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • beca Postado em 01/08/2014 - 22:53:23

    Foi lindo uma pena que acabou tão rápido

  • Angel_rebelde Postado em 01/08/2014 - 22:26:24

    Acheeei lindoo eles mais maduros mantendo o mesmo fuego de Los A novinhos =D Muita gente deveria ser assim, nunca perder essa atração de começo de namoro por que aí sim aproveitariam melhor o casamento. Não é só pq a pessoa tá a muito tempo casado ou com bem mais idade que não pode ter momentos fuego né ? kkkkkkkk. Com 5 filhos ? Nooossaa ! Ponchito perdeu tempo não. kkkkkkkkkkkkkk. E já são avós ! Uaaauuuuu ! Adoorei mesmo a fic. Muito foofa. Parabéns pela adaptação. Bjãooo

  • franmarmentini Postado em 01/08/2014 - 20:47:27

    Bella do meu core!!!!!!!!!!!!!! não sei o que faço ou o que fiz primeiro...se for rir ou chorar de emoção ou de dor no meu peito pq acabou essa fic* eu amei sério foi uma das melhores que já li...e fico muito muito feliz por vc ter postado ela :) ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii pena que não tem continuação...fiquei com o coração pequeno agora de saudades...mas fazer o que né....bjinhusssssssssss

  • scarlettdl Postado em 01/08/2014 - 20:32:01

    awwwn bella, essa web foi tão linda <3 que pena que ela é curta :c enfim, amei muito muito a história, super romântica e quente, amo <3

  • l.sankari Postado em 01/08/2014 - 20:11:17

    Amei! Simplesmente amei, depois de todas as fics que eu li, não apenas aqui mais em diversos outros sites e assuntos essa foi definitivamente uma das poucas que eu realmente me apaixonei!

  • ponnyevoddy Postado em 01/08/2014 - 20:02:16

    Mas ja???!!!:( tava tao bom...final perfeito casal ponny ate depois do tempo juntos sempre fazendo safadezas e sempre sendo pegos no flagra kkkk adoreeei.fico feliz em saber q vai ter outra web logo concerteza vai ser tao boa quanto todas q ja li suas...bjs

  • iza2500 Postado em 01/08/2014 - 19:07:00

    que bom se acertaram, que lindo o final, sempre pegos no flagrante, kkkkk... Postaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!

  • Angel_rebelde Postado em 31/07/2014 - 23:52:45

    Leitoooraa nova e ex fantasma ! Amando sua fic *--* O amor deles crescendo com o passar do tempo <333 Demoraram pra assumir mas realmente o que o pai do Poncho disse foi bem certo : os 2 sempre tiveram convivência com o Poncho a vendo com uma irmã, claro que agora a vendo com outros olhos a coisa muda. Annie tem mesmo que crescer bastante ainda, apesar de decidida tem muita coisa que ela não sabe da vida ainda. Poncho na hora podia ter tido um pouco de paciência e explicar as coisas pra ela do que discutir junto. Mesmo assim achei o q ele falou pros outros depois certo tbm, eles 2 tem q resolver isso sem o palpite dos outros. Qndo esfriarem a cabeça ae conversam direito e se entendem e podiam mesmo adiar o casamento para se acostumarem um com o outro novamente. Continuuuuaaaaaaaaaa


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