Fanfic: Crônicas Vampiricas { Despertar} DyC
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Capítulo Cinco
A Lua cheia estava diretamente em cima quando Christopher
voltou à pensão. Ele estava tonto, quase cambaleando, tanto da fatiga quanto da
fartura de sangue que tomara. Havia muito desde que ele se permitira alimentar
tão pesadamente. Mas a explosão de Poder selvagem no cemitério o havia pegado
em seu frenesi, destruindo seu já fraco controle. Ele ainda não estava certo de
onde o Poder tinha vindo. Ele esteve observando as garotas humanas de seu lugar
nas sombras quando isso explodiu atrás dele, fazendo as garotas fugirem. Ele
foi pego entre o medo delas correrem para o rio e o desejo de provar esse Poder
e achar sua fonte. No final, ele havia seguido ela, incapaz de arriscar que ela se machucasse.
Algo negro tinha levantado vôo em direção à floresta
enquanto as humanas alcançavam o santuário da ponte, mas nem mesmo os sentidos
noturnos de Christopher podiam identificar o que era. Ele tinha observado
enquanto ela e as outras duas foram em direção à cidade. Então ele se voltou
para o cemitério.
Estava vazio agora, purificado do que quer que seja que
esteve lá. No chão encontrava-se uma fina fita de seda que para olhos comuns
teria sido cinza na escuridão. Mas ele viu sua cor verdadeira, e enquanto ele a
esmagava entre seus dedos, levantando-a levemente para tocar seus lábios, ele
podia sentir o cheiro do cabelo dela.
A memória o engolfou. Já era ruim o bastante quando ela
estava fora de vista, quando o calmo brilho de sua mente apenas provocava as
margens de sua consciência. Mas estar na
mesma sala que ela na escola, sentir sua presença atrás dele, cheirar a
entoxicante fragância de sua pele ao redor dele, era quase mais do que ele
podia suportar.
Ele tinha ouvido cada fôlego suave que ela tomava,
sentido seu calor radiando contra suas costas, percebido cada batimento de seu
doce pulso. E eventualmente, para seu horror, ele se encontrou cedendo-se à
isso. Sua língua tinha roçado para frente e para trás sobre seu dente canino,
apreciando o prazer-dor que estava crescendo ali, encorajando-o. Ele tinha
respirado seu cheiro deliberadamente para dentro de suas narinas, e deixado as
visões irem até ele, imaginando tudo. Quão suave o pescoço dela seria, e como
os lábios dele iriam encontrá-lo com igual suavidez no começo, plantado
pequeninos beijos aqui, e aqui, até que ele alcançasse a doce depressão de sua
garganta. Como ele iria esfregar seu nariz ali, no local onde o coração dela
batia tão forte contra sua pele delicada. E como por fim seus lábios iriam se
separar, iriam retroceder os dolorosos dentes agora tão afiados quanto pequenas
adagas, e –
Não. Ele saiu do
transe com um solavanco, seu próprio pulso batendo alardeantemente, seu corpo
tremendo.
A turma fora dispensada, havia movimento a toda sua
volta, e ele pôde apenas esperar que ninguém o estivesse observando muito de
perto.
Quando ela falara com ele, ele não fora capaz de
acreditar que tivera que encará-la enquanto suas veias queimavam e todo a sua
mandíbula doía. Ele tivera medo por um momento que seu controle se quebraria,
que ele iria agarrar os ombros dela e levá-la na frente de todos eles. Ele não tinha
idéia de como tinha escapado, somente que algum tempo depois ele estava
focalizando sua energia em exércios árduos, levemente consciente que não devia
usar seus Poderes. Não importava; mesmo sem eles ele era em todos os sentidos
superior aos garotos mortais que competiam com ele no campo de futebol
americano.
Sua visão era mais aguçada, seus reflexos mais rápidos,
seus músculos mais fortes. Nesse instante uma mão bateu em suas costas e a voz
de Matt soou em seus ouvidos:
“Parabéns! Bem-vindo ao time!”
Olhando para aquele rosto honesto e sorridente, Christopher
foi dominado com embaraçamento. Se você
soubesse o que eu sou, você não sorriria para mim, ele pensou cruelmente. Eu
ganhei a sua competição enganando. E a garota que você ama – você a ama, não? –
está em meus pensamentos agora.
E ela permanecera em seus pensamentos apesar de todos os
seus esforços naquela tarde para baní-la. Ele havia perambulado cegamente para
o cemitério, puxado da floresta por uma força que não entendia. Uma vez que estava lá ele a observara,
lutando contra si mesmo, lutando contra a necessidade, até que a explosão de
Poder pôs ela e suas amigas a correr. E então ele voltara para casa – mas
somente depois de se alimentar. Depois de perder o controle sobre si mesmo.
Ele não conseguia lembrar exatamente como tinha
acontecido, como ele havia deixado isso acontecer. Aquela chama de Poder tinha
começado isso, acordado coisas dentro dele que eram melhores deixadas
adormecidas. A necessidade de caçar. A ânsia pela perseguição, pelo cheiro do
medo e o triunfo selvagem da matança. Fazia anos – séculos – desde que ele
sentira a necessidade com tanta força. Suas veias tinha começado a queimar como
fogo. E todos os seus pensamentos tinham virado vermelho: ele não podia pensar
em nada além do quente gosto cúprico, a vibração primordial de sangue.
Com aquela animação ainda se alastrando dentro dele, ele
deu um ou dois passos atrás das garotas. O que podia ter acontecido se ele não tivesse sentido o velho era melhor
não se pensar. Mas a medida em que ele alcançava o final da ponte, suas narinas
se alargaram com o aguço e distinto odor de carne humana.
Sangue humano. O elixir supremo, o vinho proibido. Mais
intoxicante que qualquer liquor, a fumegante essência da própria vida. E ele
estava tão cansado de lutar contra a necessidade.
Houve um movimento no banco debaixo da ponte, como uma
pilha de trapos velhos se movendo. E no instante seguinte, Christopher pousou graciosamente, como um gato, ao lado
dele. Suas mãos puxaram os trapos para longe, expondo um rosto fenecido e
vacilante em cima de um esquelético pescoço. Suas lábios se retraíram.
E então não houve som algum além do da alimentação.
Agora, enquanto ele tropeçava na escada principal da
pensão, ele tentou não pensar nisso, e não pensar nela – na garota que o
tentava com seu calor, sua vida. Ela fora aquela que ele verdadeiramente
desejara, mas ele tinha que dar um basta nisso, ele devia matar quaisquers
pensamentos assim antes que fossem começados, de agora em diante. Pelo seu bem,
e pelo bem dela. Ele era o pior pesadelo dela que virara realidade, e ela nem
ao menos sabia.
“Quem está aí? É você, garoto?” uma voz rachada chamou
com severidade. Uma das portas do segundo andar abriu, e uma cabeça cinzenta
apareceu.
“Sim, signora –
Sra. Flowers. Sinto muito se a incomodei.”
“Ah, precisa de mais do que uma tábua de assoalho
rangendo para me incomodar. Você trancou a porta atrás de você?”
“Sim, signora. Você está... a salvo.”
“Está certo. Precisamos ficar a salvo aqui. Nunca se sabe
o que pode estar aí fora nessas florestas, sabe?” Ele olhou rapidamente para o
pequeno rosto sorridente cercado por fios de cabelo cinza, os brilhantes olhos
se movendo rápido. Havia um segredo escondido neles?
“Boa noite, signora.”
“Boa noite, garoto.” Ela fechou a porta.
Em seu próprio quarto ele caiu na cama e se deitou
encarando o baixo e inclinado teto.
Geralmente ele descansava desconfortavelmente de noite;
não era sua hora natural de sono. Mas hoje à noite ele estava cansado. Gastava
tanta energia encarar a luz do dia, e a refeição pesada só contribuiu para sua
letargia. Logo, embora seus olhos não tivessem se fechado, ele não mais via o
teto pintado de branco acima de si.
Recortes aleatórios de memória flutuaram por sua mente.
Katherine, tão adorável naquela noite na fonte, a luz do luar cobrindo de prata
seu claro cabelo dourado. Quão orgulhoso ele esteve de sentar-se com ela, ser
aquele que compartilhara o segredo dela...
“Mas você nunca pode sair à luz do Sol?”
“Eu posso, sim,
contanto que eu use isso.” Ela levantou uma pequena mão branca, e a luz do luar
brilhou no anel de lápis-lazúli ali. “Mas o Sol me cansa tanto. Eu nunca fui
muito forte.”
Christopher olhou para ela, para a delicadez de seus
traços e a pequenez de seu corpo. Ela era quase tão insubstancial quanto lã de
vidro. Não, ela nunca teria sido forte.
“Eu estava freqüentemente doente quando criança,” ela
disse suavemente, seus olhos no jogo de água na fonte. “Da última vez, o
cirurgião disse que eu finalmente iria morrer. Eu lembro do papa* chorando, e
eu lembro de deitar na minha grande cama, fraca demais para me mover. Cada
respiração era muito esforço. Eu estava tão triste de deixar o mundo e com
tanto frio, com muito frio.”
* aqui o sentido é de papai, não de Papa, da Igreja.
Ela estremeceu, e então sorriu.
“Mas o que aconteceu?”
“Eu acordei no meio da noite para ver Gudren, minha
camareira, de pé perto da minha cama. E então ela deu um passo pro lado, e eu
vi o homem que ela trouxera. Eu fiquei aterrorizada. Seu nome era Klaus, e eu
escutei as pessoas na vila dizerem que ele era maligno. Eu gritei para Gruden
me salvar, mas ela só ficou parada lá, observando.
Quando ele colocou sua boca no meu pescoço, eu achei que
ele fosse me matar.”
Ela parou. Christopher estava encarando-a com horror e
pena, e ela sorriu reconfortantemente para ele. “Não foi tão terrível afinal.
Houve um pouco de dor no começo, mas isso rapidamente passou. E a sensação na
verdade era prazerosa. Quando ele me deu seu próprio sangue para beber, eu me
senti mais forte do que estivera há meses. E então nós esperamos juntos as
horas até o amanhecer. Quando o cirurgião veio, ele não pôde acreditar que eu
era capaz de me sentar e falar. Papa disse que era um milagre, e ele chorou
novamente de alegria.” Seu rosto ficou perturbado. “Eu terei que deixar meu
papa em breve. Um dia ele irá perceber que desde a doença eu não envelheci uma
hora sequer.”
“E você nunca irá?”
“Não. Essa é a maravilha disso, Christopher!” Ela olhou
para ele com uma alegria infantil. “Eu serei jovem para sempre, e nunca
morrerei! Imagina?”
Ele não podia imaginá-la como outra coisa que não o que
ela era agora: adorável, inocente, perfeita. “Mas – você não achou isso
aterrorizante no começo?”
“No começo, um pouco. Mas Gudren me mostrou o que fazer.
Foi ela que me disse para fazer esse anel, com uma pedra que me protegeria da
luz do Sol. Enquanto eu deitava na cama, ela me trazia possets* fartos e
quentes para beber. Mais tarde, ela me trouxe animais que seu filho capturava.’
* uma bebida feita de leite quente coalhado, cerveja,
vinho, etc, e tomada geralmente na hora de dormir.
“Não... pessoas?”
Sua risada soou alto. “É claro que não. Eu posso
conseguir tudo o que eu preciso em uma noite de uma pomba. Gudren diz que se eu
desejar ser poderosa eu devo tomar sangue humano, já que a essência da vida de
um humano é mais forte. E Klaus costumava me encorajar, também; ele queria
fazer troca de sangue novamente. Mas eu digo à Gudren que eu não quero poderes.
E quanto à Klaus...” Ela parou e abaixou seus olhos, então pesados cílios deitaram-se
sobre sua bochecha. Sua voz estava muito suave enquanto continuava. “Eu não
acho que é algo para se fazer levianamente. Eu tomarei sangue humano somente
quando achar meu companheiro, aquele que ficar ao meu lado por toda
eternidade.” Ela olhou para ele seriamente.
Christopher sorriu para ela, sentindo-se tonto e
explodindo de orgulho. Ele mal podia conter a felicidade que sentia naquele
momento.
Mas isso foi antes de seu irmão Damon voltar da
universidade. Antes que Damon voltasse e visse os olhos azuis de pedras
preciosas de Katherine.
Da sua cama no quarto de telhado baixo,Christopher gemeu.
Então a escuridão puxou-o para as profundezas e novas imagens começaram a
adejar por sua mente.
Eram vislumbres esparsos do passado que não formavam uma seqüência
conectada. Ele os via como cenas brevemente iluminadas por flashes de luz. O
rosto de seu irmão, deformado numa máscara de raiva desumana.
Os olhos azuis de Katherine brilhando e dançando a medida
que ela piruetava em seu novo vestido branco. O vislumbre branco atrás de um
limoeiro. A sensação de uma espada em sua mão; a voz de Giuseppe gritando de
longe. O limoeiro. Ele não deve ir atrás do limoeiro. Ele viu o rosto de Damon
novamente, mas dessa vez seu irmão estava rindo selvagemente. Rindo continuamente,
um som como o esmigalhamento de um copo quebrado. E o limoeiro estava perto
agora...
“Damon – Katherine – não!”
Ele estava sentado totalmente ereto em sua cama.
Ele correu mãos trêmulas por seu cabelo e estabilizou sua
respiração.
Um sonho terrível. Havia muito tempo que ele fora
torturado por sonhos como aquele; muito tempo, deveras, desde que ele tivera um
sonho. Os últimos poucos segundos repetiram-se continuadamente em sua mente, e
ele viu novamente o limoeiro e ouviu novamente a risada de seu irmão.
Aquilo ecoava em sua mente quase claramente demais. De repente, sem estar atento de
uma decisão consciente de se mover, Christopher se encontrou na janela aberta.
O ar noturno estava gelado nas suas bochechas a medida em que ele olhava na
prateada escuridão.
"Damon?" Ele enviou o pensamento em uma
explosão de Poder, investigando. Então ele caiu em absoluta imobilidade,
escutando com todos os seus sentidos.
Ele não sentia nada, nenhuma onda de resposta. Perto, um
par de pássaros noturnos levantou vôo. Na cidade, muitas mentes estavam
dormindo; na floresta, animais noturnos cuidaram de seus negócios secretos.
Ele suspirou e voltou-se para o quarto. Talvez ele
estivesse errado quanto à risada; talvez ele até mesmo estivesse errado sobre a
ameça no cemitério. Fell’s Church estava quieta, e pacífica, e ele deveria
tentar emular isso. Ele precisava dormir.
5 de setembro (na verdade começo de 6 de setembro – por
volta de 1h) Querido Diário,
Eu devia voltar logo para cama. Há apenas alguns minutos
eu acordei pensando que alguém estava gritando, mas agora a casa está
silenciosa. Tantas coisas estranhas aconteceram hoje à noite que meus nervos
estão em alerta, acho.
Pelo menos acordei sabendo exatamente o que vou fazer com Christopher. O negócio todo meio que brotou na minha
mente. Plano B, Fase Um, começa amanhã.
Os olhos de Frances estavam flamejando, e suas bochechas
estavam enrubescidas a medida que ela se aproximava das três garotas na mesa.
“Ah, Dulce, você tem que ouvir essa!”
Dulce sorriu para ela, educada mas não muito íntima.
Frances abaixou sua cabeça morena. “Quer dizer... posso me juntar à vocês? Eu
acabei de ouvir a coisa mais selvagem sobre Christopher Salvatore.”
“Sente-se,” disse Dulce graciosamente. “Mas,” ela
acrescentou, passando manteiga em um pãozinho, “não estamos muito interessadas
na notícia.”
“Você—?” Frances encarou. Ela olhou para Meredith, então
para Bonnie. “Vocês estão brincando, certo?”
“Nem um pouco.” Meredith furou uma ervilha e a olhou
pensativamente. “Temos outras coisas em mente hoje.”
“Exatamente,” disse Bonnie depois de um começo repentino.
“Christopher é notícia velha, sabe. Passé.” Ela se abaixou e massageou seu
tornozelo.
Frances olhou suplicantemente para Dulce. “Mas eu achei
que você quisesse saber tudo sobre ele.”
“Curiosidade,” Dulce disse. “Afinal de contas, ele é um
visitante, e eu queria dar-lhe as boas-vindas à Fell`s Church. Mas é claro que
eu tenho que ser leal à Jean-Claude.”
"Jean-Claude?"
“Jean-Claude,” disse Meredith, levantando suas
sobrancelhas e suspirando.
“Jean-Claude,” ecoou Bonnie entusiadasmente.
Delicadamente, com o dedão e o indicador, Dulce tirou uma
foto de sua mochila. “Aqui está ele de pé na frente do cottage em que ficamos.
Logo depois de ter me dado uma flor e dito... “Bem,” – ela sorriu misteriosamente
– “Eu não deveria repetir.”
Frances estava olhando a foto. Mostrava um jovem
bronzeado, sem camisa, de pé em frente à um arbusto de hibisco e sorrindo
timidamente. “Ele é mais velho, não é?” ela disse com respeito.
“Vinte e um. É claro,” – Dulce olhou por sobre o ombro
para a fila – “minha tia nunca aprovaria, então estamos escondendo dela até que
eu me forme. Nós temos que escrever um para o outro em segredo.”
“Que romântico,” Frances exalou. “Eu não contarei à uma
alma, prometo. Mas quanto à Christopher...”
Dulce lançou-lhe um sorriso superior. “Se,” ela disse,
“Eu vou desfrutar de algo europeu, prefiro francês à italiano toda vez.” Ela
virou-se para Meredith. “Certo?”
"Mm-hmm. Toda vez.” Meredith e Dulce sorriram conscientemente uma à outra, então
viraram-se para Frances.
“Não concorda?”
“Oh, sim,” disse Frances afobadamente. “Eu, também. Toda
vez.” Ela própria sorriu conscientemente e acenou com a cabeça diversas vezes
enquanto se levantava e ia embora.
Quando ela se foi, Bonnie disse de forma lastimosa, “Isso
irá me matar.” Dulce, eu vou morrer se não ouvir a fofoca.”
“Oh, aquilo? Eu posso te contar,” Dulce replicou
calmamente. “Ela ia dizer que tem um rumor circulando que Christopher Salvatore é um policial da narcóticos.”
“Um o quê!”
Bonnie encarou, e então caiu na risada. “Mas isso é ridículo. Que policial da
narcóticos no mundo iria se vestir daquele jeito e usar óculos escuros? Quero
dizer, ele fez tudo o que pôde para chamar atenação para si mesmo...” Sua voz
dissipou-se, e seus olhos castanhos arregalaram-se. “Mas então, isso pode ser o
porque dele fazer isso.
Quem iria suspeitar de alguém tão óbvio? E ele mora
sozinho, e é terrivelmente reservado...
Dulce! E se for verdade?”
“Não é,” disse Meredith.
“Como você sabe?”
“Porque fui eu que comecei.” Com a expressão de Bonnie,
ela sorriu e acrescentou: “Dulce me disse para fazer.”
"Ohhhh." Bonnie olhou admiravelmente para Dulce.
“Você é má. Posso contar às pessoas que ele tem uma doença terminal?”
“Não, não pode. Eu não quero nenhum tipo de Florence
Nightingale* se alinhando para segurar sua mão.
* Florence Nightingale (1820-1910) foi uma enfermeira
britânica famosa pelo seu tratamento dos doentes
Mas você pode
contar às pessoas o que quiser sobre Jean-Claude.”
Bonnie pegou a fotografia. “Quem ele realmente era?”
“O jardineiro. Ele era louco por esses arbustos de
hibisco. Ele também era casado, com dois filhos.”
“Pena,” disse Bonnie seriamente. “E você disse à Frances
para não contar à ninguém sobre ele...”
“Certo.” Dulcechecou seu relógio. “O que significa que
as, ah, diga-se duas horas, deve estar por toda a escola.”
Depois da escola, as garotas foram à casa de Bonnie. Elas
foram recebidas na porta da frente por um estridente latido, e quando Bonnie
abriu a porta, um muito velho e muito gordo pequinês tentou escapar. Seu nome
era Yangtze, e ele era tão mimado que ninguém exceto a mãe de Bonnie o
suportava. Ele beliscou o tornozelo de Dulce enquanto ela passava.
A sala de estar era turva e lotada, com um monte de
móveis particularmente enfeitados e pesadas cortinas nas janelas. A irmã de
Bonnie, Mary, estava lá, tirando o alfinete do chapéu em seu ondulado cabelo loiro.
Ela era apenas dois anos mais velha que Bonnie, e ela trabalhava na clínica de
Fell’s Church.
“Oh, Bonnie,” ela disse, “Fico feliz por estar de volta.
Olá, Dulce, Meredith.”
Dulce e Meredith disseram “olá”. “Qual o problema? Você
parece cansada,” disse Bonnie.
Mary deixou seu chapéu na mesinha de centro. Ao invés de
responder, ela fez uma pergunta. “Ontem à noite quando você voltou para casa
tão abatida, onde você disse que vocês garotas tinham estado?”
“Lá no – só lá na Ponte Wickery.”
“Foi o que eu pensei.” Mary tomou um longo fôlego.
“Agora, me escute, Bonnie McCullough. Nunca mais vá lá novamente, e especialmente sozinha e à noite. Você entendeu?”
“Mas por que não?” Bonnie perguntou, estupefata.
“Porque ontem à noite alguém foi atacado lá, é por isso
que não. E você sabe onde eles o encontraram? Bem no banco debaixo da Ponte Wickery.”
Dulce e Meredith se encararam com assombro, e Bonnie
agarrou com força o braço de Dulce. “Alguém foi atacado debaixo da ponte? Mas
quem foi? O que aconteceu?”
“Eu não sei. Essa manhã um dos trabalhadores do cemitério
o viu deitado lá. Ele era algum mendigo, suponho, e provavelmente estava dormindo
debaixo da ponte quando foi atacado. Mas ele estava parcialmente morto quando o
trouxeram, e ele não recobrou a consciência ainda. Ele pode morrer.”
Dulce engoliu em seco. “O que você quer dizer, atacado?”
“Quero dizer,” disse Mary claramente, “que sua garganta
quase foi arrancada. Ele perdeu uma quantidade incrível de sangue. No começo
eles acharam que poderia ter sido um animal, mas agora o Dr. Lowen diz que foi
uma pessoa. E a polícia disse que quem quer que tenha feito isso pode estar se
escondendo no cemitério.” Mary olhou para cada uma delas em fila, sua boca uma
linha reta. “Então se vocês estiveram na ponte – ou no cemitério, Dulce Maria Gilbert – então essa pessoa pode ter estado lá
com vocês. Entenderam?”
“Você não tem mais que nos assustar,” disse Dulce
fracamente. “Nós entendemos, Mary.”
“Tudo bem. Bom.” Os ombros de Mary tombaram, e ela
esfregou a parte de trás de seu pescoço cansadamente. “Eu tenho que deitar por
um instante. Eu não quis ser brigona.” Ela saiu da sala de estar.
Sozianhas, as três garotas olharam uma para outra.
“Poderia ter sido a gente,” disse Meredith
silenciosamente. “Especialmente você, Dulce; você foi lá sozinha.”
A pele de Dulce estava formigando, a mesma dolorosa
sensação de alerta que ela tivera no velho cemitério. Ela podia sentir o frio
do vento e ver as fileiras de altas lápides ao redor dela. A felicidade e
Robert E. Lee nunca pareceram tão distantes.
“Bonnie,” ela disse lentamente, “você viu alguém lá? Foi
isso o que quis dizer quando disse que alguém estava esperando por mim?”
Na turva sala, Bonnie olhou para ela sem entender. “Do
que está falando? Eu não disse isso.”
“Sim, você disse.”
“Não, não disse. Eu nunca disse isso.”
“Bonnie,” disse Meredith, “ambas ouvimos você. Você
encarou as velhas lápides, e então disse à Dulce –”
“Eu não sei do que estão falando, eu não disse nada.” O rosto de Bonnie estava
espremido com raiva, mas havia lágrimas em seus olhos. “Eu não quero mais falar
sobre isso.”
Dulce e Meredith olharam uma para outra desamparadamente.
Lá fora, o Sol foi para trás de uma nuvem.
Autor(a): lovedyc
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 21
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damonlsalvatore Postado em 19/12/2009 - 09:28:59
Seu nome não é Maria. Seu nome é Elena. Seu nome não é Christopher. Seu nome é Stefan. Você viola direitos reservados! Diga seus nomes.
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vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:47:12
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vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:47:06
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vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:46:52
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vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:46:48
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vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:46:37
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vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:46:32
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vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:46:15
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