Fanfics Brasil - Crônicas Vampiricas { Despertar} DyC

Fanfic: Crônicas Vampiricas { Despertar} DyC


Capítulo: 13? Capítulo

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“E nenhum deles é meu,” Dulce disse categoricamente. Debaixo
dos dedos experts de Meredith, seu cabelo estava se tornando um objeto de arte,
uma massa suave de um vermelhotorcido. E o vestido era legal; a cor
violeta-gelo destacava o violeta em seus olhos. Mas mesmo para si mesma ela
parecia pálida e dura, não levemente corada com animação mas branca e
determinada, como um soldado muito jovem sendo mandado à linha de combate.


De pé no campo de futebol americano ontem quando seu nome foi
anunciado como Rainha das Boas-Vindas, havia apenas um pensamento em sua mente.
Ele não podia se recusar a dançar com
ela. Se ele fosse para o baile de algum jeito, ele não podia recusar a Rainha
das Boas-Vindas. E de pé em frente ao espelho agoa, ela disse isso para si
mesma.


“Hoje à noite qualquer um que você quiser será seu,” Bonnie
estava dizendo tranqüilizantemente. “E, escuta, quando você se livrar do Matt,
posso pegá-lo e confortá-lo?”


Meredith bufou. “O que Raymond vai pensar?”


“Oh, você pode
confortar ele. Mas, sério, Dulce, eu
gosto do Matt. E uma vez que você vai se concentrar no Christopher, o seu
ménage à trois vai ficar um pouco lotado. Então...”


“Oh, faça o que quiser. Matt merece um pouco de
consideração.” Ele certamente não está conseguindo comigo, Dulce pensou. Ela
ainda não podia exatamente acreditar no que estava fazendo com ele. Mas bem
agora ela não podia se dar ao luxo de duvidar de si mesma; ela precisava de
toda a sua força e concentração.


“Pronto.” Meredith pôs o último prendedor no cabelo de Dulce.
“Ora, olhe para nós, a Rainha das Boas-Vindas e sua corte - parte dela, de
qualquer jeito. Nós estamos lindas.”


“Esse é o ‘nós’ real*?” Dulce disse zombateiramente, mas era
verdade. Elas estavam lindas. O
vestido de Meredith era um arrebatamento puro de cetim vermelho-vinho, preso
apertadamente na cintura e fluindo em pregas no quadril. Seu cabelo escuro
estava solto em suas costas. E Bonnie, enquanto se levantava e se juntava às
outras na frente do espelho, era como uma presentinho cintilando em tafetá rosa
e lantejoulas pretas.


* do original `royal we`. É o uso do pronome `nós` para se
referir à uma única pessoa, alguém que tem um alto cargo, geralmente um
monarca, bispo, papa, reitor.


E quanto a si mesma... Dulce escaneou sua imagem com um olho
experiente e pensou novamente, O vestido é legal. A única outra frase que veio
à sua mente foi violetas cristalizadas. Sua avó tinha mantido um pequeno jarro delas, flores de verdade mergulhadas em
açucar cristalizado e congeladas.


Elas desceram as escada juntas, como tinham feito em cada
baile desde a sétima série – exceto que antes, Caroline sempre esteve com elas.
Dulce percebeu com débil surpresa que ela nem mesmo sabia com quem Caroline
estava indo hoje à noite.


Tia Judith e Robert – em breve tio Robert – estavam na sala
de estar, junto com Margaret de pijama.


“Ah, vocês meninas estão todas adoráveis,” disse tia Judith,
tão agitada e animada como se ela própria fosse ao baile. Ela beijou Dulce, e
Margareth levantou seus braços para um abraço.


“Você está bonita,” ela disse com a simplicidade dos quatro
anos.


Robert estava olhando para Dulce, também. Ele piscou, abriu
sua boca, e fechou-a de novo.


“Qual o problema, Bob?”


“Em. Ele olhou para tia Judith, parecendo embaraçado. “Bem,
na verdade, acabou de me ocorrer que Dulce é um nome lindo  . E por alguma razão eu estava pensando em
doce.”


.


“Bem, sim,” disse Robert, nãoa parecendo nem um pouco feliz. Dulce
não disse nada.


A campainha tocou. Matt estava no degrau, em seu familiar
casaco azul esportivo. Com ele estavam Ed Goff, o par de Meredith, e Raymond
Hernandez, o de Bonnie. Dulce procurou por Stefan.


“Ele provavelmente já está lá,” disse Matt, interpretando seu
olhar. “Escute, Dulce–”


Mas o que quer que ele fosse dizer foi cortado pela conversa
dos outros casais. Bonnie e Raymond foram com eles no carro de Matt, e
mantiveram uma corrente constante de gracejos todo o caminho até a escola.


Música fluia pelas portas abertas do auditório. A medida em
que Dulce saia do carro, uma certeza curiosa passou por ela. Algo ia acontecer,
ela percebeu, olhando para o volume quadrado do prédio da escola. O pacífica
marcha lenta das últimas semanas estava para engrenar em rápida.


Estou pronta, ela pensou. E esperou que fosse verdade.


Dentro, era um caleidoscópio de cor e atividade. Ela e Matt
foram cercados por uma multidão no instante em que entraram, e choveram elogios
para ambos.  O vestido de Dulce... seu
cabelo… suas flores. Matt era uma lenda em formação: outro Joe Montana, uma
aposta certeira para uma bolsa de estudos atlética.


No giro estonteante que deveria ser a vida e a respiração
para ela, Dulce continuou procurando por uma cabeça escura.


Tyler Smallwood estava respirando ofegantemente nela,
cheirando à ponche e champagne e chiclete Doublemint. Seu par parecia homicida.
Dulce o ignorou na esperança de que fosse embora.


Sr. Tanner passou com um copo de papel mole, parecendo que
seu colarinho estava estrangulando-o. Sue Carson, a outra princesa de
boas-vindas veterana, moveu-se esvoaçantemente e arrulhou-se sobre o vestido
violeta. Bonnie já estava na pista de dança, brilhando debaixo das luzes. Mas
em lugar algum Dulce via Christopher.


Mais um sopro de Doublemint e ela iria passar mal. Ela
cutucou Matt e eles escaparam para a mesa de refrescos, onde o Treinador Lyman
iniciou uma crítica ao jogo. Casais e grupos iam até eles, passando alguns
minutos e então se retirando para abrir espaço para os próximos na fila.
Exatamente como se realmente fossemos realeza, pensou Dulce  selvagemente. Ela
olhou para os lados para ver se Matt dividia seu divertimento, mas ele estava
olhando fixamente para sua esquerda.


Ela seguiu seu olhar. E lá, parcialmente oculto atrás de um
grupo de jogadores de futebol americano, estava a cabeça escura pela qual ela
estivera procurando. Inconfundível, mesmo nessa turva luz. Uma excitação passou
por ela, mais de dor do que qualquer outra coisa.


“E agora?” disse Matt, sua mandíbula imóvel. “O atamento?”


“Não. Eu vou chamá-lo para dançar, é só. Eu esperarei até
termos dançado primeiro, se você quiser.”


Ele balançou sua cabeça, e ela foi em direção à Christopher
através da multidão.


Pedaço por pedaço, Dulce  registrou informação sobre ele a medida em que
se aproximava. Seu blazer preto era de um corte levemente diferente dos outros
garotos, mais elegante, e ele usava um suéter branco de caxemira por baixo.


Ele estava parado de pé, não se inquietando, um pouco
afastado dos grupos ao seu redor.  E,
apesar de poder ver somente seu perfil, ela pôde ver que ele não estava usando
seus óculos.


Ele os tirava no futebol americano, é claro, mas ela nunca o
vira de perto sem eles. Isso a fez se sentir tonta e animada, como se isso
fosse um baile de máscaras e a hora de tirar as máscaras tivesse chegado.


Ela se focou no ombro dele, na linha de sua mandíbula, e
então ele se virou em direção à ela.


Nesse instante, Dulce  estava ciente de que era bonita. Não era só o
vestido, ou o jeito como seu cabelo estava. Ela era bonita por si só: magra,
imperial, uma coisa feita de seda e fogo interior. Ela viu seus lábios se
separarem levemente, reflexivamente, e então ela olhou em seus olhos.


“Olá.” Era essa sua própria voz, tão silenciosa e segura de
si? Seus olhos eram verdes. Verdes como folhas de carvalho no verão. “Você está
se divertindo?” ela perguntou.


Agora eu estou. Ele não
disse isso, mas ela sabia que era isso que ele estava pensando; ela podia ver
no jeito como ele a encarava. Ela nunca esteve tão certa de seu poder. Exceto
que na verdade ele não parecia que estava se divertindo; ele parecia abatido,
com dor, como se não pudesse suportar nem mais um minuto disso.


A banda estava começando, uma música lenta. Ele ainda estava
encarando-a, absorvendo-a. Aqueles olhos verdes se escurecendo, ficando pretos
com desejo. Ela teve a repentina sensação de que ele poderia puxá-la para si e
beijá-la duramente, sem ao menos dizer uma palavra.


“Você gostaria de dançar?” ela disse suavemente. Estou
brincando com fogo, com algo que não entendo, ela pensou repentinamente. E
nesse instante ela percebeu que estava aterrorizada. Seu coração começou a bater
violentamente. Era como se aqueles olhos verdes falassem com alguma parte dela
que estava enterrada bem abaixo da superfície – e aquela parte estava gritando
“perigo” para ela. Algum instinto mais velho que a civilização estava dizendo à
ela para correr, para fugir.


Ele nunca se moveu. A mesma força que a estava aterrorizando
a estava segurando lá. Isso está fora de controle, ela pensou repentinamente. O
que quer que estivesse acontecendo aqui está longe de seu entendimento, não era
nada normal ou são. Mas não dava para parar agora, e mesmo enquanto estava
assustada ela estava se deleitando com isso. Era o momento mais intenso que ela
já tinha experenciado com um garoto, mas nada estava acontecendo. Ele estava
apenas olhando para ela, como se estivesse hipnotizado, e ela estava olhando de
volta, enquanto a energia cintilava entre eles como lampejos de calor.


Ela viu seus olhos se escurecerem, derrotados, e sentiu o
pulo selvagem de seu próprio coração enquanto ele lentamente estendia uma mão.


E então tudo se rompeu.


“Ora, Dulce, como você está meiga,” disse uma voz, e a visão de Dulce foi ofuscada por dourado.
Era Caroline, seu cabelo castanho farto e lustroso, sua pele bronzeado com uma
cor de bronze perfeita. Ela estava usando um vestido de lamê de dourado puro
que mostrava uma inacreditável quantidade ousada de pele perfeita. Ela
escorregou um braço nu pelo de Christopher e sorriu preguiçosamente para ele.
Eles eram maravilhosos juntos, como um casal de modelos internacionais
visitando um baile de ensino médio, muito mais glamurosos e sofisticados do que
qualquer outro na sala.


“E esse vestidinho é tão bonito,
continuou Caroline, enquanto a mente de Dulce corria no piloto automático.


Aquele braço possessivo casualmente ligado ao de Christopher
dizia tudo à ela: onde Caroline tinha estado no almoço nas últimas semanas, o
que ela estivera aprontando todo esse tempo. “Eu disse à Christopher que nós
simplesmente tínhamos que parar por um
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momento, mas não vamos ficar muito tempo. Então não se
importa se eu ficar com ele só para mim nas danças, se importa?”


Dulce estava estranhamente calma agora, sua mente um zumbido
vazio. Ela disse não, é claro que não se importava, e observou Caroline se
afastar, uma sinfonia em castanho e dourado. Christopher foi com ela.


Havia um círculo de rostos ao redor de Dulce; ela se virou
deles e foi até Matt.


“Você sabia que ele vinha com ela.”


“Eu sabia que ela queria que ele viesse. Ela esteve
seguindo-o na hora do almoço e depois da escola, e meio que se forçando nele.
Mas...”


“Entendo.” Ainda presa naquela calma esquisita e artificial,
ela escaneou a multidão e viu Bonnie vindo em sua direção, e Meredith deixando
sua mesa. Elas tinham visto, então. Provavelmente todos tinham. Sem uma palavra
para Matt, ela se moveu em direção à elas, dirigindo-se instintivamente ao
banheiro das garotas.


Estava lotado com corpos, e Meredith e Bonnie mantiveram suas
observações radiantes e casuais enquanto a olhavam com preocupação.


“Você viu aquele vestido?” disse Bonnie, apertando os dedos
de Dulce secretamente. “A frente deve estar presa com super bonder. E o que ela
vai usar no próximo baile? Celofone?”


“Tiras,” disse Meredith. Ela acrescentou em voz baixa, “Você
está bem?”


“Sim.” Dulce pôde ver no espelho que seus olhos estavam
claros demais e que havia um ponto de cor queimando em cada bochecha. Ela
amaciou seu cabelo e se virou.


A sala se esvaziou, deixando-as em privacidade. Bonnie estava
ocupando-se nervosamente agora com o laço de lantejoulas em sua cintura.
“Talvez não seja afinal uma coisa tão ruim,” ela disse silenciosamente. “Quero
dizer, você não pensou em nada além dele por semanas. Quase um mês. E então
talvez seja para o melhor, e você pode se concentrar em outras coisas agora,
invés de... bem, perseguir ele."


Até tu, Brutus? Pensou Dulce. “Muito obrigada pelo apoio,”
ela disse em voz alta.


“Ora, Dulce, não fique assim,” Meredith interpôs. “Ela não
está tentando te magoar, ela só acha que–”


“E eu suponho que você também acha? Bem, isso é ótimo. Eu
simplesmente vou sair e achar outra coisa para me concentrar. Como outras
melhores amigas.” Ela deixou ambas encarando-a.


Lá fora, ela se jogou em uma roda de cor e música. Ela estava
mais resplandecente do que jamais esteve em um baile antes. Ela dançou com
todos, rindo muito alto, flertando com todos os garotos em seu caminho.


Eles a estavam chamando para subir e ser coroada. Ela ficou
de pé no palco, olhando para baixo para as imagens de borboletas brilhantes.
Alguém lhe deu flores; alguém colocou uma tiara de imitação de diamante em sua
cabeça.


Houve aplausos; Tudo passou como se fosse um sonho.


Ela flertou com Tyler porque ele estava mais perto quando ela
saiu do palco. Então ela se lembrou o que ele e Dick tinham feito com Christopher,
e quebrou uma das rosas de seu buquê e deu à ele.


Matt estava olhando da lateral, sua boca apertada. O par
esquecido de Tyler estava quase às lágrimas.


Ela agora pôde cheirar álcool junto ao hálito de menta de
Tyler, e seu rosto estava vermelho. Os amigos dele estavam ao redor dela, uma
multidão gritando e rindo, e ela viu Dick colocar algo de um saco de papel
marrom no seu copo de ponche.


Ela nunca esteve com esse grupo antes. Eles derem-lhe
boas-vindas, admirando-a, os garotos rivalizando por sua atenção. Piadas voavam
de todas as direções, e Dulce ria mesmo quando elas não faziam sentido. O braço
de Tyler circulou sua cintura, e ela só riu mais. De canto de olho ela viu Matt
balançar a cabeça e se afastar. As garotas estava ficando estridentes, os
garotos rudes. Tyler estava tocando seu nariz umidamente em seu pescoço.


“Tenho uma idéia,” ele anunciou ao grupo, abraçando Dulcea
mais apertadamente para si. “Vamos à algum lugar mais divertido.”


Alguém gritou, “Como aonde, Tyler? A casa do seu pai?”


Tyler estava sorrindo, um sorriso grande, bêbado e
imprudente. “Não, eu quis dizer algum lugar onde poderemos deixar a nossa
marca. Como o cemitério.”


As garotas gritaram. Os garotos acotevelaram uns aos outros e
fingiram socos.


O par de Tyler ainda estava de pé do lado de fora do círculo.
“Tyler, isso é loucura,” ela disse, sua voz alta e fina.


“Você sabe o que aconteceu ao velho. Eu não irei lá.”


“Ótimo, então, você fica aqui.” Tyler pescou as chaves para
fora de seu bolso e as chacoalhou para o resto da multidão.


“Quem não está com
medo?” ele disse.


“Ei, eu estou pronto para essa,” disse Dick, e houve um coro
de aprovação.


“Eu também,” disse Dulce, clara e desafiando. Ela sorriu para
Tyler, e ele praticamente a tirou do chão.


E então ela e Tyler estavam liderando um grupo barulhento e
violento no estacionamento, onde estavam se amontoando nos carros. E então
Tyler estava abaixando o topo de seu conversível e ela estava entrando, com
Dick e uma garota chamada Vickie Bennett se espremendo no banco traseiro.


“Dulce!” alguém gritou, de longe, da entrada iluminada da
escola.


“Dirija,” ela disse à Tyler, tirando sua tiara, e o motor
rosnou à vida. Eles queimaram pneu no estacionamente, e o frio vento noturno
soprou no rosto de Dulce.




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Autor(a): lovedyc

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 21



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  • damonlsalvatore Postado em 19/12/2009 - 09:28:59

    Seu nome não é Maria. Seu nome é Elena. Seu nome não é Christopher. Seu nome é Stefan. Você viola direitos reservados! Diga seus nomes.

  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:47:12

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:46:15

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