Fanfics Brasil - Crônicas Vampiricas { Despertar} DyC

Fanfic: Crônicas Vampiricas { Despertar} DyC


Capítulo: 14? Capítulo

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Capítulo
Sete



 


Bonnie estava na pista de dança, de olhos fechados, deixando
a música flutuar por ela. Quando ela abriu seus olhos por um instante, Meredith
estava acenando da lateral. Bonnie empinou seu queixo em revolta, mas a medida
que os gestos ficavam mais insistentes ela revirou seus olhos para Raymond e
obedeceu. Raymond seguiu.


Matt e Ed estavam atrás de Meredith. Matt estava olhando de
cara feia. Ed parecia desconfortável.


“Elena acabou de sair,” disse Meredith.


“É um país livre,” disse Bonnie.


“Ela foi com Tyler Smallwood,” disse Meredith. “Matt, tem
certeza de que não ouviu onde estavam indo?”


Matt balançou sua cabeça. “Eu diria que ela merece o que quer
que aconteça – mas é minha culpa, também, de um certo jeito,” ele disse
desoladamente. “Eu acho que devemos ir atrás dela.”


“Sair do baile?
Bonnie disse. Ela olhou para Meredith, que balbuciou as palavras você prometeu. “Eu não acredito nisso,”
ela murmurou selvagemente.


“Eu não sei como iremos achá-la,” disse Meredith, “mas nós
temos que tentar.” Então ela acrescentou, com uma voz estranhamente hesitante,
“Bonnie, por um acaso você não sabe
onde ela está, sabe?”


“O quê? Não, é claro que não; eu estive dançando. Você ouviu
falar nisso, não ouviu: é por isso que se vai a um baile?”


“Você e Ray fiquem aqui,” Matt disse para Ed. “Se ela voltar,
diga que estamos procurando.”


“E se nós vamos, é melhor irmos agora,” Bonnie interpôs de
forma descortês. Ela se virou e prontamente deu de cara com um blazer escuro.


“Ora, dá licença,” ela repreendeu, olhando para cima e vendo Christopher
Salvatore. Ele não disse nada enquanto ela e Meredith e Matt se dirigiam à
porta, deixando Raymond e Ed parecendo infelizes para trás.


As estrelas estavam distantes e brilhantes como o gelo no céu
sem nuvens. Dulce  se sentiu exatamente
como elas. Uma parte dela estava rindo e gritando com Dick e Vickie e Tyler por
cima do estrondo do vento, mas parte dela estava observando de longe.


Tyler estacionou no meio da colina da Igreja arruinada,
deixando os faróis acesos enquanto todos desciam.


Apesar de haveram vários carros atrás deles quando saíram da
escola, eles aparentemente foram os únicos que foram até o cemitério.


Tyler abriu o porta-malas e puxou um pacote com seis latas de
cerveja. “Mais para a gente.” Ele ofereceu uma cerveja à Elena, que balançou
sua cabeça, tentando ignorar a sensação de nausea no buraco de seu estômago.
Ela se sentia muito errada por estar aqui – mas não tinha jeito de ela admitir
isso agora.


Eles escalaram o caminho lajotado, as garotas vacilando em
seus saltos altos e se inclinando nos garotos. Quando alcançaram o topo, Dulce
arfou e Vickie soltou um gritinho.


Algo enorme e vermelho estava pairando um pouco acima do
horizonte. Levou um momento para Dulce perceber que era na verdade a Lua. Era
tão grande e irreal quanto um objeto de cena de um filme de ficção-científica,
e sua massa inflada brilhava tediosamente com uma luz insalubre.


“Como uma grande e podre abóbora,” disse Tyler, e tacou uma
pedra nela. Dulce forçou-se a sorrir brilhantemente para ele.


“Por que não entramos?” Vickie disse, apontando uma mão
branca para o buraco vazio na entrada da Igreja.


A maior parte do telhado tinha caído, apesar do campanário
ainda estar intacto, uma torre se erguendo acima deles.


Três das paredes estavam de pé; a quarta estava apenas na
altura do joelho. Havia pilhas de escombros por todo o lugar.


Uma luz resplandeceu na bochecha de Dulce, e ela se virou,
assustada, para ver Tyler segurando um isqueiro. Ele sorriu, mostrando fortes
dentes brancos, e disse, “Quer apertar a minha Bic?”


A risada de Dulce foi a mais alta, para cobrir seu desconforto.
Ela pegou o isqueiro, usando-o para iluminar a tumba dentro da Igreja. Não era
como qualquer outra tumba no cemitério, apesar de seu pai ter tido que viu
coisas similares na Inglaterra. Parecia com uma grande caixa de pedra, grande o
bastante para duas pessoas, com duas estátuas de mármore deitadas em repouso na
tampa.


“Thomas Keeping Fell e Honoria Fell,” disse Tyler com um
grande gesto, como se os apresentando. “O Velho Thomas supostamente fundou
Fell’s Church. Apesar de na verdade os Smallwoods também estarem lá na época.


O tataravô do meu bisavô morava no vale perto de Drowning
Creek –”


“– até que ele foi comido por lobos,” disse Dick, e ele jogou
sua cabeça para trás numa imitação de lobo. Então ele arrotou. Vickie deu
risada. Irritação passou pelos belos traços de Tyler, mas ele forçou um
sorriso.


“Thomas e Honoria estão um pouco pálidos,” disse Vickie,
ainda rindo. “Eu acho que o que eles precisam é de um pouco de cor.” Ela
apresentou um batom de sua bolsa e começou a cobrir a boca de mármore da
estátua da mulher com escarlate de cera. Dulce sentiu outra pontada de dor
nauseante. Quando criança, ela sempre tivera medo da dama pálida e do homem
sério que repousavam de olhos fechados, as mãos cruzadas em seus peitos. E,
depois de seus pais morrerem, ela pensava neles deitados lado a lado desse
jeito no cemitério. Mas ela segurou o isqueiro enquanto a outra garota colocava
um bigode de batom e um nariz de palhaço em Thomas Fell.


Tyler estava observando-as. “Ei, eles estão arrumados e sem
lugar para ir.” Ele colocou suas mãos na beira da tampa de pedra e inclinou-se
sobre ela, tentando movê-la para o lado. “O que diz, Dick – quer levá-los para
passear na cidade? Como talvez bem no centro da cidade?”


Não, pensou Dulce, alarmada, enquanto Dick gargalhava e Vickie gritava com as risadas. Mas Dick já estava ao lado de Tyler, se firmando e pronto, seus punhos já na
tampa de pedra.


“No três,” disse Tyler, e contou, “Um, dois, três.


Os olhos de Dulce estavam fixos no rosto de palhaço horrível
de Thomas Fell enquanto os garotos forçavam para frente e gemiam, os músculos
se aglomerando debaixo do tecido. Eles não conseguiam mover a tampa um
centímetro.


“A porcaria deve estar presa de algum jeito,” disse Tyler
nervosamente, virando-se.


Dulce sentiu-se fraca com o alívio. Tentando parecer casual,
ela se inclinou contra a tampa de pedra da tumba para apóio – e foi então que
aconteceu.


Ela ouviu a trituração de pedra e sentiu a tampa mover-se
debaixo de sua mão esquerda de uma só vez. Estava-se movendo para longe dela,
fazendo-a perder seu equilíbrio. O isqueiro saiu voando, e ela gritou e gritou
de novo, tentando manter-se de pé. Ela estava caindo na tumba aberta, e um
vento gelado rugiu ao seu redor.


Gritos soaram em seus ouvidos.


E então ela estava do lado de fora e a luz da Lua estava
clara o bastante para ela ver os outros. Tyler estava segurando-a. Ela encarou
o seu redor selvagemente.


“Você está louca? O que aconteceu?” Tyler estava
chacoalhando-a.


“Se moveu! A tampa se moveu! Ela abriu e – eu não sei – eu quase
cai nela. Estava frio...”


Os garotos estavam rindo. “A pobrezinha está com medo,” Tyler
disse. “Vamos, Dicky, vamos checar isso.”


“Tyler, não –”


Mas eles entraram de qualquer jeito. Vickie ficou na entrada,
observando, enquanto Dulce estremecia. Nesse instante, Tyler acenou da porta.


“Olha,” ele disse quando ela relutantemente voltou para
dentro. Ele tinha recuperado o isqueiro, e o segurava em cima do peito de
mármore de Thomas Fell. “Ainda serve, como uma luva. Está vendo?”


Dulce encarou o alinhamento perfeito da tampa e da tumba.
“Ela se moveu. Eu quase cai na...”


“Claro, o que você disser, querida.” Tyler enroscou seus
braços ao redor dela, apertando-a contra ele de costas. Ela olhou e viu Dick e
Vickie na mesma posição, exceto que Vickie, de olhos fechados, parecia que
gostava disso. Tyler esfregou o queixo forte no cabelo dela.


“Eu gostaria de voltar ao baile agora,” ela disse
categoricamente.


Houve uma pausa na esfregação. Então Tyler suspirou e disse,
“Claro, querida.” Ele olhou para Dick e Vickie. “E quanto à vocês dois?”


Dick sorriu. “Nós vamos ficar aqui por um tempinho.” Vickie
riu, seus olhos ainda fechados.


“Está bem.” Dulce se perguntou como eles iriam voltar, mas
ela permitiu que Tyler a guiasse para fora. Uma vez do lado de fora, contudo,
ele parou.


“Eu não posso deixar você ir sem olhar a lápide do meu avô,”
ele disse. “Ah, vamos lá, Dulce,” ele disse a medida que ela começava a
protestar, "não machuque os meus sentimentos. Você tem que vê-la; é o
orgulho e a alegria da família.”


Dulce forçou-se a sorrir, apesar de seu estômago estar
gelado. Talvez se ela fizesse a sua vontade, ele a tiraria daqui. “Tudo bem,”
ela disse, e começou a ir em direção ao cemitério.


“Não por aí. Por aqui.” E no instante seguinte, ele a estava
guiando em direção ao velho cemitério.




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Autor(a): lovedyc

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 21



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  • damonlsalvatore Postado em 19/12/2009 - 09:28:59

    Seu nome não é Maria. Seu nome é Elena. Seu nome não é Christopher. Seu nome é Stefan. Você viola direitos reservados! Diga seus nomes.

  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:47:12

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:46:15

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