Fanfics Brasil - Crônicas Vampiricas { Despertar} DyC

Fanfic: Crônicas Vampiricas { Despertar} DyC


Capítulo: 7? Capítulo

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“Negócios Gerais. Aqui, pegue-o você mesma.” Meredith empurrou uma tabela de horário para ela. “Eu tenho que correr para a aula de química. Até depois!”


Negócios Gerais e o resto da manhã passou como um borrão. Dulce tivera esperança de ver outra vez de relance o novo estudante, mas ele não estava em nenhum de suas aulas. Matt estava em uma, e ela sentiu uma pontada de dor quando os olhos azuis dele encontraram-na com um sorriso.


Com o sinal do almoço, ela fez cumprimentos com a cabeça a torto e a direito a medida em que entrava na lanchonete. Caroline estava do lado de fora, repousada casualmente contra uma parede com o queixo levantado, os ombros para trás, o quadril para frente. Os dois garotos com quem ela estivera falando ficaram em silêncio e cutucaram um ao outro quando Dulce se aproximou.


“Oi,” Dulce disse brevemente aos garotos;  e para Caroline: “Pronta para entrar e comer?”


Os olhos verdes de Caroline mal pestanejaram na direçaão de Dulce, e ela empurrou seu brilhoso cabelo castanho para longe do rosto.


“O que, na mesa da realeza?” ela disse.


Dulce foi pega de surpresa. Ela e Caroline eram amigas desde o jardim-de-infância, e elas sempre competiram uma contra a outra de maneira afável. Mas ultimamente alguma coisa havia acontecido com a Caroline. Ela tinha começado a levar a rivalidade cada vez mais a sério. E agora Dulce estava surpreendida pela amargura na voz da outra garota.


“Bem, não é como se você fosse uma plebéia,” ela disse levianamente.


“Ah, você está tão certa sobre isso,” disse Caroline, virando-se para encarar Dulce plenamente. Aqueles olhos verdes de gata estavam abertos por uma pequena brecha e fumegantes, e Dulce ficou chocada pela hostilidade que viu ali. Os dois garotos sorriram desconfortavelmente e foram para longe.


Caroline não pareceu notar. “Um monte de coisas mudou enquanto você estava fora esse verão, Dulce,” ela continuou. “E talvez seu tempo no trono esteja acabando.”


Elena corou; ela podia sentir isso. Ela lutou para manter sua voz firme. “Talvez,” ela disse. “Mas eu não compraria um cetro tão cedo se fosse você, Caroline.” Ela se virou e foi para a lanchonete.


Foi um alívio ver Meredith e Bonnie, e Frances atrás delas. Dulce sentiu suas bochechas se esfriarem a medida que selecionava seu almoço e ia se juntar à elas. Ela não deixaria Caroline chateá-la; ela não pensaria em Caroline de modo algum.


“Eu consegui,” disse Frances, agitando um pedaço de papel enquanto Dulce se sentava.


“E eu tenho coisas boas a contar,” disse Bonnie de modo importante. “Dulce, escute isso. Ele está na minha aula de biologia, e eu sento bem em frente a ele. E seu nome é Christopher, Christopher Salvatore, e ele é da Itália, e ele está hospedado com a velha Sra. Flowers na margem da cidade." Ela suspirou.


“Ele é tão romântico. Caroline derrubou seus livros, e ele os pegou para ela.”


Dulce fez uma cara de repulsa. “Que desastrada a Caroline é. O que mais aconteceu?”


“Bem, foi isso. Ele não falou com ela na verdade. Ele é mui-i-ito misterioso, veja só. A Sra. Endicott, minha professora de biologia, tentou fazer com que ele tirasse seus óculos, mas ele não tirou. Ele tem um problema médico.”


“Que tipo de problema médico?”


“Eu não sei. Talvez seja terminal e seus dias estejam contados. Isso não seria romântico?”


“Oh, muito,” disse Meredith.


Dulce estava olhando por sobre a folha de papel de Frances, mordendo seu lábio. “Ele está na minha sétima aula, História da Europa. “Alguém mais tem essa aula?”


“Eu tenho,” disse Bonnie. “E eu acho que Caroline também tem. Oh, e talvez Matt; ele disse uma coisa ontem sobre como ele tinha sorte, ficando com o Sr. Tanner.”


Maravilha, Dulce pensou, pegando um garfo e apunhalando seu purê de batata. Parecia que a sétima aula iria ser extremamente interessante.


 


 


Christopher estava feliz que o dia na escola estava quase acabando. Ele queria sair dessas salas e corredores lotados, só por alguns minutos.


Tantas mentes. A pressão de tantas padrões de pensamentos, tantas vozes mentais cercando-o, estavam-no deixando tonto. Faziam anos desde que ele estivera no meio de uma multidão de pessoas desse jeito.


Uma mente em particular se destacou dos outros. Ela estivera entre aqueles que o estiveram observando no corredor principal do prédio da escola. Ele não sabia como era sua aparência, mas sua personalidade era poderosa.


Ele tinha certeza de que a reconheceria novamente.


Até agora, pelo menos, ele havia sobrevivido ao primeiro dia da farsa. Ele havia usado os Poderes somente duas vezes, e depois moderadamente. Mas ele estava cansado, ele admitiu com melancolia, com fome. O coelho não fora o suficiente.


Preocupe-se com isso depois. Ele achou sua última sala de aula e se sentou. E imediatamente sentiu a presença daquela mente de novo.


Ela incandescia na margem da consciência dele, uma luz dourada, suave e ainda assim vibrante. E, pela primeira vez, ele pôde localizar a garota da qual ela vinha. Ela estava sentada bem na frente dele.


No momento em que ele pensava isso, ela se virou e ele viu seu rosto. Tudo que ele pôde fazer foi não arfar com choque.


Katherine! Mas é claro que não poderia ser. Katherine estava morta; ninguém sabia disso melhor do que ele.


Ainda assim, a semelhança era excepcional. O pálido cabelo dourado, tão belo que parecia quase brilhar. Aquela pele cremosa, que sempre o havia feito pensar em cisnes, ou alabastro, ruborizando um leve rosa nas bochechas. E os olhos... os olhos de Katherine eram de uma cor que ele nunca tinha visto antes; mais escuros do que o azul do céu, tão ricos quanto a pedra celestial em sua tiara cravada de pedras preciosas. Essa garotaa tinha os mesmos olhos.


E eles estavam fixados diretamente nos dele a medida que ela sorria.


Ele desviou o olhar de seu sorriso rapidamente. De todas as coisas, ele não queria pensar em Katherine. Ele não queria olhar para essa garota que o lembrava dela, e ele não queria mais sentir sua presença. Ele manteve seus olhos na mesa, bloqueando sua mente tão fortemente quanto pôde. E por fim, lentamente, ela se virou novamente.


Ela ficou magoada. Até mesmo através dos bloqueios, ele pôde sentir isso. Ele não ligava. De fato, ele estava feliz por isso, e ele esperava que isso a mantivesse afastada dele. Fora isso, ele não tinha sentimentos algum por ela.


Ele continuou dizendo isso a si mesmo enquanto se sentava, a voz monótona do professor fluindo por ele sem ser ouvida.  Mas ele podia sentir um indício sutil de algum perfume – violetas, ele pensou. E seu esguio pescoço branco estava curvado sobre seu livro, o belo cabelo caindo dos dois lado dele.


Com raiva e frustração ele reconheceu o sedutor sentimento em seus dentes – mais como cócegas ou formigamento do que uma dor. Era fome, uma fome específica. E não uma que ele estava prestes a ceder.


O professor estava marchando na sala como um furacão, fazendo perguntas, e Christopher deliberadamente fixou sua atenção no homem. A princípio ele ficou intrigado, pois embora nenhum dos estudantes soubesse as respostas, as perguntas continuavam. Então ele percebeu que esse era o propósito do homem. Envergonhar os estudantes com o que eles não sabiam.


Nesse instante ele havia achado outra vítima, uma garota pequena com uma penca de cachos vermelhos e um rosto em formato de coração. Christopher observou à distância enquanto o professor a atazanava com perguntas. Ela parecia miserável a medida em que ele se afastava dela para se dirigir à turma toda.


“Estão vendo o que quero dizer? Vocês acham que são os maiorais; vocês são veteranos agora, prontos para se formarem. Bem, deixem-me dizer isso, alguns de vocês não estão prontos para se formarem no jardim-de-infância. Como essa!” Ele gesticulou em direção à garota de cabelo vermelho. “Não faz idéia sobre a Revolução Francesa. Acha que Maria Antonieta era uma estrela de filme mudo.”


Os estudantes ao redor de Christopher se mexeram de maneira desconfortável. Ele pôde sentir o ressentimento nas mentes deles, e a humilhação. E o medo. Estavam todos com medo desse pequeno homem magro com olhos como o de uma doninha, até mesmo os garotos atléticos que eram mais alto do que ele.


“Tudo bem, vamos tentar outra era.” O professor virou-se de volta para a mesma garota que havia questionado. “Durante a Renascença –” ele parou abruptamente. “Você sabe o que é a Renascença, não sabe? O período entre os séculos treze e dezessete, no qual a Europa redescobriu as grandes idéias da Grécia e da Roma antiga? O período que produziu muitos dos maiores artistas e pensadores da Europa?” Quando a garota concordou de modo confuso, ele continuou.“Durante a Renascença, o que os estudantes da sua idade estariam fazendo na escola? Bem? Alguma idéia? Algum palpite?”


A garota engoliu em seco. Com um fraco sorriso ela disse, “Jogando futebol?”


Com a subseqüente risada, o rosto do professor se endureceu. “Dificilmente!” ele repreendeu, e a sala de aula aquietou-se.“Você acha que isso é uma piada? Bem, naqueles dias, os estudantes da sua idade já seriam proficientes em várias línguas. Eles também dominariam lógica, matemática, astronomia, filosofia, e gramática. Eles também já estariam prontos para ir à uma universidade, na qual todos os cursos eram ensinados em latim. Futebol seria absolutamente a última coisa na –”


“Com licença.”


A voz silenciosa parou o professor no meio de seu longo discurso. Todos se viraram para encarar Christopher.


“O quê? O que você disse?”


“Eu disse, com licença,” Christopher repetiu, removendo seus óculos de sol e se levantando. “Mas você está errado. Estudantes da Renascença eram encorajados a participar de jogos. Eles eram ensinados que um corpo saudável combina com uma mente saudável. E eles certamente jogavam esportes de time, como críquete, tênis - e até mesmo futebol." Ele se virou para a garota de cabelo loiro e sorriu, e ela sorriu de volta com gratidão. Para o professor, ele acrescentou, “Mas as coisas mais importantes que eles aprendiam eram boas maneiras e cortesia. Estou certo de que seu livro lhe dirá isso.”


Os estudantes estavam dando risada. O rosto do professor estava vermelho de sangue, e ele estava emitindo faíscas. Mas Christopher continuou a segurar o olhar, e depois de mais um minuto foi o professor que desviou o olhar.


O sinal tocou.


Christopher colocou seus óculos rapidamente e juntou seus livros. Ele já tinha atraído mais atenção para si mesmo do que deveria, e ele não queria ter que olhar para a garota loira novamente. Além do mais, ele precisava sair de lá rapidamente; havia uma familiar sensação de queimadura em suas veias.


A medida que ele alcançava a porta, alguém gritou, “Ei! Eles realmente jogavam futebol naquele tempo?”


Ele não pôde evitar dar um sorriso por sobre o ombro. “Oh, sim. Algumas vezes com as cabeças decepadas dos prisioneiros de guerra.”


 


 


Dulce observou-o enquanto ele saía. Ele havia deliberadamente virado as costas para ela. Ele a tinha desprezado de propósito, e na frente de Caroline, que estivera observando como um falcão. Lágrimas queimaram em seus olhos, mas naquele momento somente um pensamento queimou em sua mente.


Ela o teria, mesmo que isso a matasse. Se isso matasse a ambos, ela o teria.




só vou postar amanhã  c tiver comentários


 


bjnhoooo



 



 



 



 



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Autor(a): lovedyc

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 21



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  • damonlsalvatore Postado em 19/12/2009 - 09:28:59

    Seu nome não é Maria. Seu nome é Elena. Seu nome não é Christopher. Seu nome é Stefan. Você viola direitos reservados! Diga seus nomes.

  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:47:12

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:47:06

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:46:15

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