Fanfic: A Cegueira AyA - Adaptação | Tema: Ponny - RBD

Beca: Fico feliz que gostei da Fic :D

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“Conseguimos! Conseguimos!” – ela gritava enquanto corria pra dentro da casa. Eram 10 da manhã mas ela não estava nem aí se tinha – ou não – alguém dormindo.

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“Você conseguiu!” – Maite gritava de volta. Eu não ia me surpreender se ela estivessem quicando abraçadas uma na outra.

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Nós tínhamos acabado de assinar a papelada da casa junto a advogada e a corretora. Não foi fácil. Horas de negociação e dezenas de inspeções na propriedade, antes de finalmente assinarmos tudo.

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“Os antigos proprietários vão se mudar até a última semana de março. Vamos ligar para Ruth, mãe de Alfonso, para que ela possa vir re-decorar a casa. Estamos tentando deixar tudo pronto até o fim do ano!” – Anny falava extasiada.

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“Se vocês vão ficar pulando e gritando desse jeito vocês podem pelo menos fazer isso sem camisa?” – Christopher perguntou.

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Um tapa ecoou no ambiente – um forte por sinal – e as garotas começaram a soltar risadinhas. Eu não sei quem bateu nele, mas quem fez definitivamente colocou o grandalhão de volta no lugar dele.

Para que a coisa não ficasse mais violenta – ou pornográfica – decidi mudar de asunto.

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“Tem alguma coisa cheirando muuuito bem...”

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“É mesmo... delicioso!”

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“Apimentado...”

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“Eu to fazendo arroz sujo e Chris fez macarrão com queijo.” – Maite disse.

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Todo mundo estava se preparando para o Mardi Grass. Aparentemente, era um tipo de festinha americana. Um grande almoço: mas cada um deveria levar um prato de alguma coisa. Anny fez dez dúzias de biscoitos e não, eu não estou exagerando. Eu decidi ser prático: comprei dois engradados de refrigerante.

“Primeiramente. Macarrão com queijo, Christian?” – perguntei com o melhor do meu sarcasmo.

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“Cala a boca! É receita da mamãe. E é boa pra cacete!” – ele respondeu meio ofendido e meio brincalhão.

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“E... é a única coisa que ele sabe fazer.” – Maite adicionou.

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Eu ri – “Ok, segundo: Que diabos é arroz sujo?”

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“Hmmm.. é um arroz bem apimentado” – ela falou procurando as palavras – “Quer saber? É uma receita d família.. tudo que eu posso dizer é que é bom!”

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“Leia: ela não sabe explicar.” – Christian falou rindo.

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“Aw! Não me zoa! Eu pensei que você gostava de mim...” – Maite reclamou manhosa.

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“Eu te amo!”

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Eu senti dois braços no meu pescoço, me abraçando e a voz de Anny no meu ouvido – “Se eu ficar assim, pode me bater!”

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“Com todo prazer” – falei passando meus braços na cintura dela trazendo-a para perto de mim.

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“Eca. O papai ali voltou com as idéias de castigar a filhinha má dele..” – Christopher falou zombeteiro.

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“Christopher, meu nome é Alfonso e se você chamar de novo de papai, que Deus me ajude, mas se você me chamar disso de novo eu vou pegar a minha bengala e vou enfiar ela bem no meio do seu – ”

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E a porta abriu nos interrompendo, não sei felizmente ou infelizmente – ``Ucker, você tá perturbando o Alfonso de novo?” – Dulce perguntou.

Ela se inclinou e deu um beijo na minha bochecha, fazendo carinho no meu cabelo e depois abraçando Anny.– “Não se chateiem com ele, isso tudo é ciúme.”

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“Ei, eu não to com ciúme!”

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Dulce bufou e eu não consegui segurar a risada. Eles estavam brincando, eu sabia. E nesse momento eu percebi que nós éramos um pouquinho de cada casal, agora, no quarto. Não resisti e dei um beijo na testa da minha amada.

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“E então? Vamos para a festa?” – Dulce perguntou animada!