Fanfic: A Cegueira AyA - Adaptação | Tema: Ponny - RBD

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"Ok, Eu trouxe um kit de sobrevivência à hospitais!" Maite nos disse indo até a cama. Ela

colocou a cesta de entre nós duas. "Fui até sua casa e fiz uns sanduíches de peru com as

sobras de ontem e trouxe alguns biscoitos. Porque, todos mundo sabe que comida de hospital

é uma merda. "

"Estou feliz em ver que você já está fazendo um bom uso da chave extra que eu te dei". Afirmei

sarcasticamente.

Ela me ignorou. "Além disso, eu trouxe chocolate. E aqui tem uma garrafa térmica cheinha de

café. Ah, e um baralho, isso sempre é divertido! Podemos jogar pôquer ou então Mau-Mau! "

"Eu deveria ficar assustada?" Perguntei ao Christian.

"Provavelmente sim, mas ela vai te ensinar de qualquer formar, antes que o dia termine. Se

prepare para vários tapas na mão."

Olhei para todos os rostos ao meu redor. Eles eram a minha família e eu não podia deixar de

ficar feliz por todos eles estarem ali conosco. "Obrigada."

"Não há o que agradecer Anny!" Maite disse sorridente. Ela se rastejou pro meio da cama se

deitando confortavelmente entre Ruth e eu. "E aí, o que vocês estão vendo?"

“Por que tá demorando tanto?” – perguntei olhando o relógio pela terceira vez, nos últimos

minutos. Ainda eram onze da manhã mas eu estava nervosa.

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“Anny, não se preocupe. Esse procedimento leva de duas a quatro horas.” – Roberto falou

suspirando. Ele estava tão impaciente quanto eu. Eu podia dizer.

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Eu ainda estava na cama do hospital com Ruth e Maite; e agora Dulce também. Christopher e

Christian estavam no chão jogando cartas enquanto Roberto lia o jornal. A TV estava ligada

mas não me pergunte o que estava passando.

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“Por que não vamos almoçar?” –Maite ofereceu

.

Dei de ombros. Eu estava com fome, mas não tinha cabeça para comida agora. Ela percebeu

minha batalha interna e sorriu calorosamente para mim.

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“Eu tô ficando com sede. Anny, por que não damos um pulo lá na cafeteria?” – Christian falou

jogando suas cartas no chão

.

“Claro, por que não...” – suspirei- “O que vocês vão querer?”

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Depois de pegar os pedidos de todo mundo, saímos do quarto em direção ao elevador.

Christian passou o braço forte pelos meus ombros e me apertou contra seu corpo.

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“Você sabe que vai dar tudo certo, né?”

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“Sei... eu só estou preocupada.” – falei apoiando minha cabeça no ombro dele.

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“E é compreensível, mas você precisa ser forte por ele e pelos pais dele. Eles também estão

preocupados. Todos nós estamos.” – ele então deu um beijo na minha testa – “Você é forte!”

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“Eu não tenho me sentido assim.” – admiti

Estávamos na fila. Era o ínicio do horário de almoço e os médicos e enfermeiras começaram a

aparecer. Christian começou a colocar as bebidas que cada um pediu na bandeja enquanto

andávamos para o caixa. – “Anny, Alfonso te ama por tantas razões. Ele acha que você é a

garota mais forte e corajosa que ele conhece e eu concordo com ele.”

“E por que vocês acham isso?”