Fanfic: A Cegueira AyA - Adaptação | Tema: Ponny - RBD

< font color= #000080> 

“Vocês são fofos. Ela gosta muito de você. Se importa com você. Na verdade toda aquela

turma –” – ela deu uma risada – “ – rapazinho, eu nunca vi tanta gente num só quarto. São

todos da sua família?”

.

Eu ri alto – “Sim. Todos.”

.

“Você tem uma família linda. E que se preocupa com você.”

.

“Eu sei.” – sorri – “Oh, eu sei que deveríamos ter perguntando antes, mas Anny saiu para

comprar um lanche pra mim. Tem algum problema?”

.

Ela deu uma risadinha – “Sem problemas. Na verdade eu não sei você vai conseguir segurar a

comida no estômago. Eu ia te dar o remédio que causa certa náusea agora, mas necessário.

Você quer que eu venha mais tarde?”

.

“Ah sim, por favor. Eu estou mesmo com fome.” – falei agradecido.

.

Dez minutos depois Anny voltou. Ela se aconchegou na cama mais uma vez e pôs meu lanche

no meu colo. Colocou a maionese – como eu gosto – no meu sanduíche e enrolou-o num

guardanapo. Belisquei umas batatinhas e dei uma mordida enorme no sanduíche. Suspirei

tamanha minha felicidade.

.

“Está gostoso?” – ela perguntou dando risadinhas

.

Balancei a cabeça ignorando a pressão que as bandagens faziam – “Obrigado!”

.

“Nem precisa agradecer...” – ela falou descansando a cabeça no meu ombro. Eu ouvi quando

ela sugou alguma coisa e depois senti um canudo na minha boca. Era o milkshake. Minha

garganta agradeceu.. estava incrivelmente seca.

.

Depois do nosso pequeno jantar, tomei Anny mais uma vez nos meus braços. Os pés

descalços roçando na minha perna, a coxa no alto de minha barriga... eu adorava tê-la tão

próxima de mim. Passei um braço por sua cintura e puxei-a ainda mais para perto de mim.

Gemi de dor baixinho, tentando esconder dela... que obviamente não deu certo.

.

“Tá tudo bem?” – preocupação em cada palavra.

“Minha cabeça ta doendo um pouco.”

.

“Tem algo que eu possa fazer?”

.

“Me distraia.” – falei depois de uns segundos. Eu não sabia bem o que ela podia fazer ou se

tinha algo que ela pudesse fazer, mas valeu a tentativa.

.

Ela se sentou na cama e me puxou para seus braços. Ela começou a massagear meu

pescoço, os dedos correndo entre minha nuca e meu pescoço. Ela trouxe os lábios na altura

dos meus ouvidos e começou a cantarolar baixinho. Era um som relaxante. Eu não sabia dizer

o que era, mas não fazia diferença. Eu descansei minha cabeça em seu colo, me virando vez

ou outra para beijá-la. Não demorou muito para que eu dormisse.