Fanfic: A Cegueira AyA - Adaptação | Tema: Ponny - RBD

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Quando ele me puxou para o seu colo, finalmente nossos lábios se encontraram. Naquele

instante fui ao paraíso. Em toda minha vida, eu nunca tinha me sentido mais amada ou

desejada. O jeito que ele me tocava, parecia meio nervoso, mas ainda assim, conseguia ser

doce e sensual ao mesmo tempo.

Não escutei a porta se abrindo, mas ouvi o arfar de Ruth, "Oh, Me desculpe." Meus olhos

abruptamente sairam de Alfonso e se voltaram para ela. Ruth tinha um gigantesco sorriso em

seu rosto. Roberto estava logo atrás dela, sua mandíbula um tanto escancarada quando ele viu

a cena. "Roberto, porque não vamos tomar um café? "Ele agarrou o braço dele e puxou-o de

porta afora. Ela me deu uma piscadela enquanto arrastava o marido do quarto. Eu não pude

deixar de corar ainda mais.

Tentei sair, mas os braços fortes de Alfonso me prenderam, mantendo-me perto de seu corpo.

"Eu deveria chama-los. Eu estou monopolizando você. "

"Espera só um pouquinho, por favor." Ele disse suavemente com sua doce voz. Eu relaxei, e

voltei automaticamente pro seu colo. Honestamente eu não queria mesmo me levantar .. "Eles

vão entender."

"Não é justo. Eu -" Eu tentei argumentar, mas ele não estava prestando nenhuma atenção.

Seus olhos se fecharam enquanto suas mãos puxaram meu rosto pra mais perto dele. Nossos

bocas se encontraram novamente, os lábios muito mais anciosos do que ele pretendia, mas

mesmo assim foi incrível. Eu pude sentir seus cílios batendo contra meu rosto, quando se

aproximou mais para olhar diretamente em meus olhos. Eu resisti firmemente ao impulso de

não virar meu rosto e olhar para trás. Parecia que eu estava vendo-o pela primeira vez.

"Alfonso ..." Suspirei o nome dele, incapaz de dizer mais alguma coisa.

"Deixe eu só fazer uma coisa rapidinho e então você pode chama-los. Por favor ". Ele pediu

tranquilamente. Ele sabia que sempre saia ganhando, quando falava daquele jeitinho pra mim.

Mordi meu lábio enquanto ele bem suavemente tocava meu nariz. Seus olhos seguiram seu

dedo, decorando cada centímetro do meu rosto. Se fosse qualquer outra pessoa eu estaria

totalmente constrangida, mas como era ele, eu simplesmente me sentia amada.

"O que é que você quer fazer?" Eu perguntei, imitando seus gestos. Acariciei lentamente meus

dedos em seus belos lábios. Eu não pude deixar de sorrir quando ele os beijou, mostrando um

lindo sorriso torto.

"Anahí Giovanna Puente Portilla, eu te amo com todo meu ser. Um dia, eu quero dizer aos

nossos filhos que eu já amava a mãe deles antes mesmo de ve-la. Se eu morresse agora, eu

morreria o homem mais feliz na face da Terra, só porque eu fui sortudo suficiente pra enxergar

você. Você me deu o maior presente que eu poderia sonhar em ganhar um dia: o seu amor e a

alegria de ter você meu lado. Eu não tenho um anel nesse instante pra te oferecer, mas eu

tenho meu coração. E eu estou seriamente disposto lhe dar esse segundo se você quiser ser

minha esposa." Ele disse, com seus olhos nunca deixando os meus. Ele estava claramente à

procura de alguma coisa no meu olhar, e me pergunto se ele achou, porque depois disso ele

sorria docemente.

Provavelmente meu maxilar estava no chão, eu não tive reação, só lembrei que ele estava

esperando uma resposta. Nunca imaginei que ele pediria isso aqui e agora. Eu não sabia o que

dizer.