Fanfic: Malditas férias de verão | Tema: Vondy

  Pov`s Demi

 Ai meu Deus, o que eu faço agora? Pedi para Fuzz pegar dois sobretudos e uma calça jeans pra mim enquanto eu colocava Dulce no carro. Graças a Deus os anos de academia serviram para alguma coisa. Entrei no carro.

- Fuzz anda logo! É pra hoje, querida - falei irritada

- Aqui - me entregou as coisas e eu sai voando com o carro do meu pai. Se ele soubesse que eu dirijo o carro dele a cobra ia fumar, mas como ele nunca para em casa nem sabe disso.

- Então Demi, vamos reformular, ela disse "Ucker" e depois "me leva pro hospital mais próximo". Eles, antes, tinham brigado. Será que aconteceu algo com o Ucker? É Demi, bem provável já que ela estava chorando - falei sozinha

- Ainn, minha cabeça - ela finalmente acordou

- Já estamos quase chegando

- Ok. Como vim parar aqui?

- Carreguei você até aqui enquanto a Fuzz pegava umas roupas. Tô, veste ai - entreguei um sobretudo a ela - Sorte que você é magra e eu te aguentei - silêncio - o que aconteceu? Você ficou apavorada. Foi com o Ucker né?!

- Seu celular tocou agora a pouco e eu vi a mensagem. Era da Any, e dizia que o eles encontraram o Ucker caído no chão e que o Poncho tinha levado ele pro hospital mais próximo - ela disse com voz falha

- Ele deve ter enchido a cara depois que vocês brigaram

- Demi, ele não pode morrer! - ela chorou - mesmo com tudo isso eu não consigo odiá-lo. E se ele morrer, vou me sentir culpada, pois ele bebeu só porque me viu com Rodrigo

- Epa, epa, epa. Pera ai. A culpa não é sua merda nenhuma. Se ele bebeu foi porque quis e tudo que ele falou pra você não se justifica com uma bebedeira

 Ela saiu do carro voando vendo que tinhámos chegado. Eu botei minha calça jeans e o sobretudo, estacionei o carro de qualquer jeito e fui até a recepção do hospital

- Oi Poncho - o cumprimentei

- Oi Demi

- Cade a Dulce? - perguntei

- Ué, mas ela ta aqui? Não a vi ainda

 Bati e mão na minha testa e sussurei:

- Pu.ta merda Dulce, eu ainda te mato. E agora como eu te encontro, menina?

- O que?

- Nada não. preciso achar a Dulce, mas antes como o Ucker ta?

- Ainda não me falaram nada. Já bebi água umas vinte vezes e nada

- Mas que hospital incompetente. Vamos perguntar àquela enfermeira - fomos até ela - moça, moça - ela não escutou - MOÇA! - gritei e ela virou

- Senhorita, aqui é um hospital e esse estabelecimento não permite gritaria - a mulher falou

- Minha senhora, eu não tenho culpa se você é surda e não me escutou chamar você duas vezes

- Vá lavar a boca, menina. Você me deve respeito

- Demi, chega - Poncho me segurou antes que eu quebrasse a cara daquela mulher - a senhora poderia nos informar como está o estado do paciente Christopher Uckermann?

- Hummm não - olhou-nos dos pés a cabeça - mas eu poderia informar-lhes onde ele se encontra

- Então desembucha logo - falei 

- Vocês devem ter se enganado. Esse é o hospital mais caro da cidade, o amigo de vocês deve estar no SUS - a mulher deu uma risadinha 

- Ah é? Pois bem, vamos ver se meu pai vai gostar de como trataram a filha dele numa po.rra de hospital - eu disse pegando meu telefone e fingindo ligar ao meu pai - acho que ele não vai gostar. Sabe ele está fazendo uma coisa muito importante

- Ta trabalhando na roça? - ela riu

- Acho que daqui a pouco quem vai trabalhar na roça é você - Poncho disse rindo

- Na verdade senhora, meu pai deve estar à caminho do tribunal da justiça federal. Oh, que mal educada eu sou nem me apresentei à senhora. Me chamo Demetria Lovato e a senhora? - disse com o sorriso mais falso do mundo enquanto escutava a risada do Poncho atrás de mim

- Érr..como posso ajudá-los? - a mulher disse desconcertada

- Queríamos saber do paciente Christopher Uckermann

- Ah sim. Ele está em coma e não dá pra prever quando ele vai acordar

- E podemos visitá-lo? - Poncho perguntou

- Não. A namorada dele já entrou. Só pode entrar um lá

- Namorada? - ele indagou desentendido

- A Dulce deve ter falado isso pra entrar - disse

- Mas senhora nós não podemos entrar? Eu vi um casal entrando ai e eles me disseram que o filho estava em coma..- disse Poncho

- Infelizmente não

- Ai meu papai ta ligando. Deixa eu falar a merda do hospital que eu estou. Ele vai ficar uma fera - disse fingindo atender o telefone - Papai? - pausa - não, não ta nada bem - pausa - porque meu amigo ta no hospital e a enfermeira - ela me interrompeu

- Os senhores podem entrar. Segunda porta a direita - a mulher disse apavorada e eu desliguei o celular 

 Fomos até o quarto e encontramos Dul sentada na cama junto com ele. Apesar de estarmos fora e olhando pelo vidro, escutamos a música que ela estava cantando, ou ao menos tentando cantar por causa do choro. Era mais ou menos assim:

Aunque me digas adiós, te quedarás

Te quedarás conmigo, seguirás en mí

Por más que te despidas, no te irás de aqui

Lo que fue hermoso no se puede borrar

Lo que es eterno no se puede matar

Nunca me olvides 

Nunca me olvidaré de ti

 No final da música ela chorou e deu um beijo na bochecha dele

- Parece que a Dulce gosta dele né - Poncho disse

- Eu não acho que ela gosta - disse - ela ama ele - sussurei

 Entramos no quarto

- Dul? - falei

Paro ou continuo? Comentem

tataa_vondy: Obrigada por querer ajudar a mamãe a matar ela. Sério, eu acho que ela só vai na casa da minha vó para ficar no PC da minha vó e do meu vô, porque desde que ela chega lá é o dia todo no computador. Onde já se viu? Nem a neta da dona da casa pode usar! Ah, e não liga, filha. Tudo bem que você não comentou aquele dia. Eu tinha postado outra hora do que eu to acostumada a postar. Beijos minha linda.

lara_jacinto: obrigada, filhinha mais nova da família. Mais capítulos estão vindo, não abandone a web e nem a mamãe!

juhcunha: isso você saberá nos próximos capítulos ~ ar de mistério hahaha

Mamãe ama vocês!!!