Fanfic: ela é o cara | Tema: vondy, hot, rbd

Sem nem desligar a moto gritei de frente para uma casa pequena e meio mal pintada.
Dulce: DEMETRIAAAAA!
Uma ruivinha apareceu na janela assim que eu gritei.
Demi: fala aê Dulce!
Dulce: minha nega vai ali comigo?
Demi saiu de dentro de sua casa e montou na moto comigo.
Demi: aonde vamos?
Dulce: shopping, vou comprar umas roupas, coisa pouca, para enganar meu pai, e vou fazer outra tatuagem.
Demi: seu pai sabe?
Dulce: desde quando falo pro meu pai das minhas tatuagens?
Ela se fingiu pensativa pondo a mão no queixo e olhando para cima.
Demi: acho que nunca. Ele que descobre.
Comecei o trajeto para o shopping, Demi não calava a boca, e eu, bem eu fingia escutar e concordar com tudo.
Finalmente chegamos ao shopping, e aleluia! Achar uma vaga não foi difícil. Estacionei e desci.
Demi: Dulce, onde vai fazer a tatuagem?
Dulce: bem, meu pai já viu a das costas e coxa, então vou fazer em um lugar que ele nunca vai ter coragem de chegar perto.
Demi levou a mão à boca.
Dulce: no pé da barriga, quase na pepeka.
Demi riu, sempre ria quando eu pronunciava pepeka; não sei o por quê.
Demi enfiou o dedo no nariz e me veio um flash back.
“” flash back on “”
3 anos atrás - casa de tatuagem do Manuel – sala de tatuagem.
La estava eu deitada com minhas coxas a mostra, melecadas com um tipo de álcool.
Demi tremia feito vara verde, tinha um dos dedos no nariz, coisa que ela sempre faz quando acha que eu to fazendo burrada; confesso que acho até fofo essa nojeira dela.
Dulce: Ca-ce-te – silabei devagar o palavrão, foi enfiada uma agulha em minha coxa, Demi parecia mais apavorada do que eu.
Dei: ai meu deus! Para moço, ela vai morrer.
Eu ri pelo nariz
Dulce: ela é meio sem juízo Manuel, pode continuar a tatuagem, ta tudo legal. – falei com o tatuador.
Demi: Dulce, você ta mesmo bem?
Dulce: claro Demi! E daqui a pouco é sua vez de fazer uma tatuagem.
Demi assentiu.
Naquele dia pintamos o cabelo de vermelho da mesma cor, e compramos roupas combinando, sempre fomos mais que amigas, éramos primas, sim; mas não só isso, éramos praticamente uma só.

“” flash back off “”
Demi: Dulce? Dulce!
Dulce: que foi maluca?
Demi: tava pensando no que?
Dulce: no dia da minha primeira tatuagem.
Demi: o melhor dia do mundo – Demi olhou para o nada sorrindo boba, foi o dia mais intenso da nossa amizade.
Dulce: então vamos procurar a casa de tatuagens do Manuel ou não?
Saímos caminhando, em direção à casa de tatuagem.
Demi: sabe Dul, você não me disse o que iria tatuar.
Dulce: uma cereja.
Demi: hum! Safadinha – fez uma careta muito estranha e me deu um empurrão.
“uai” ou “ai” foi a única coisa que eu consegui gritar antes de bater minha bun|da no frio chão do shopping.
Demi: desculpa – falou me estendendo a mão, eu aceitei e me levantei.
Dulce: doeu para cacete.
Demi: deixa eu ver. – disse olhando para minha bun|da
Dulce: não louca, para de olhar para ai, o que vão pensar?
Demi: sou uma anta mesmo – bateu na própria testa.
Dulce: anda, tenho hora marcada, e antes de fazer a tatuagem tenho que depilar meu bixim não esta apresentável.
 Demi: vamos
 Fui com Demi no salão de beleza, onde eu já tinha hora marcada com a depiladora, gritei coisas como “filha da p*ta”, “vai tomar no c*” e “eu desisto! Bandeira branca” quando a depiladora, tavaca cera quente no meu bebe e arrancava sem dó nem piedade.
Sai meia mancando do salão, caminhando até uma mesa da praça de alimentação onde a Demi me esperava, distraída no celular, assim que me viu guardou o telefone no bolso.
Demi: p*ta que p*riu Dul? Você ta bem?
Dulce: ta tudo ardendo aqui em baixo. – apontei meu short.
Demi: ok, mesmo assim não devemos deixar o Manuel esperando, vamos.
Sai ainda meio mancando pelo ardor no meio das pernas, até uma loja bastante peculiar, onde estava escrito na fachada “casa de tatuagem do Manuel II”
Entramos e eu falei com atendente.
Dulce: tenho hora marcada.
Atendente: desculpe, o Manuel disse que só iria atender depois das 3horas da tarde.
Dulce: já são quatro.
Atendente: só pelo seu relógio, pelo do espaço são 2horas.
Bufei.
Dulce: esse relógio ta parado.
Atendente: sente e espere senhora.
Dulce: eu não vou esperar p0rr4 nenhuma!
Sai andando até a porta que levava a sala que Manuel fazia as tatuagens, bati na porta.
Dulce: Manuel seu gordo, gay, canalha! Abri isso é a Dulce!
A atendente me puxava por um braço.
Logo Manuel abriu a porta, com uma cara de sono e a barba melada com pó de salgadinho.
Dulce: não acredito que me faz esperar para fazer uma tatuagem na pepeka.
Manuel: solte ela Lucia. –falou com a atendente sem noção que me soltou em seguida
Manuel: Demi! Que saudades! – disse me ignorando
Dulce: e eu? – fiz bico
Manuel: você é uma ruiva escandalosa, ninguém sente saudades suas.
Dulce: valeu pela parte que me toca – pus a mão no peito fingindo estar ferida – por outro lado – apontei Demi – ela também é ruiva escandalosa.
Manuel: eu tenho terríveis gostos – abraçou eu e Demi.
Demi: concordo, sua tatuagem de esquilo é de horrível gosto.
Manuel nos largou do abraço.
Manuel: entrem que não tenho o dia inteiro para tatuar uma buc|eta só!
Dulce: palhaço – Le dei um tapinha no braço.
Ele se sentou numa cadeira e eu tirei meu short depois sentei na poltrona para tatuagem.
Manuel: qual cereja vai querer? –falou me entregando um folheto com vários desenhos de cerejas.
Olhei algumas e escolhi minha favorita.
Dulce: essa! – falei apontando um dos desenhos.
Manuel: posso saber o por que? –perguntou enquanto pegava os preparativos.
Dulce: é a mais sexy. – pisquei.
Manuel: não precisa disso, se eu fosse homem bastaria ver sua tatuagem de cinta liga nas coxas para ficar duro e te comer.
Dulce: canalha – tapeei seu braço.
Demi: Manuel, temos que comprar roupas ainda, tenha pressa. – Manuel mostrou a língua.
Era o tatuador gay mais experiente com que já tatuei, ele fez a tatuagem em menos de 40 minutos.
Eu sai de lá com aquele pequeno ardor me enchendo o saco, e não é muito confortável sair enrolada em plástico filme, mas agüentei firme.
Demi: vamos, compramos qualquer coisinha e vamos para casa, eu tenho pomada lá em casa caso a sua tenha acabado.
Dulce: valeu amiga, a minha terminou faz tempo, desde á tatuagem nas costas. – falei enquanto entravamos em uma loja de roupas que vendia roupas no meu estilo, escolhi três shorts, seis blusas, um casaco, uma jaqueta de couro, dois bonés de aba reta, e até agora nada de vestido, pedi para Demi achar um pra mim por que eu não era boa em escolher isso.
Demi: que tal esse? – falou me mostrando um vestido cinza um uma caveira, dei de ombros, resolvemos e logo para o caixa, paguei e voltamos ao estacionamento.

Dulce: ótimo, sacolas de mais, segura aqui – dei duas sacolas para Demi segurar enquanto abri o compartimento da moto que tinha dois capacetes, tirei os mesmos e usei um, entregando o outro a Demi, que pegou com certa dificuldade por ter umas cinco sacolas na mão, peguei as sacolas e as amassei de qualquer jeito dentro do compartimento, fechei o mesmo em seguida e montei na moto junto a Demi.
Demi resmungou o caminho inteiro, gritando coisas que eu imaginei ser “devagar por|ra” “ta com fogo no c|u?” “onde é o incêndio”
Chegamos na casa da Demi e entramos dando de cara com tia Jasmim deitada largadona roncando no sofá, fomos na ponta dos pés até o quarto da Demi.


Continua.....
Oi lindas
Evitavondy: bom saber, nos conhecemos por que eu lia suas fics.
Todo pessoal do face: continuando thuthucas.