Fanfic: Never Gonna Be Alone AyA | Tema: Ponny - RBD

Alfonso – Eu pensei que nunca fosse fazer isso de novo. – Sorriu rindo sozinho. – Mas você com esse jeitinho me deixou doido, completamente apaixonado por você. E em tão pouco tempo...

Anahí sorriu – Foi?

Alfonso – Foi. Me rejeitou, me fez esperar e eu só faltava te trancar no meu quarto pra que não fugisse de mim. Embaralhou meus negócios, me fez falar besteira perante clientes e ainda assim já te queria. – Ela riu culpada e ele começou a acariciar suas mãos. – Eu inventava assuntos com meu irmão para poder passar na sua frente, falar com você, nem que fosse para brigar. Parecia um adolescente. – Ela riu agora achando uma gracinha o jeito de ele falar. - Sabe por que eu te trouxe aqui hoje?

Anahí – Eu... Acho que agora sei. – Falou nervosa, os olhos já começavam a encher de água com o que ele falava e ela às vezes precisava respirar fundo para que pudesse se controlar.

Alfonso – Eu te trouxe porque eu não sei como faz, mas a cada sorriso que você dá eu fico mais apaixonado. – Ela sorriu emocionada. – Porque cada vez que você fala como bebê, como criança eu piro querendo te apertar e ter só pra mim. Pra sempre. Porque cada vez que você olha nos meus olhos eu sei que a gente nasceu pra ficar juntos.

Anahí – Poncho... – Falou carinhosa e uma lágrima caiu, mas os olhos brilhavam de felicidade. – São as coisas mais lindas que alguém já me disse em toda minha vida.

Alfonso – Você merece cada uma delas. - Levou uma mão para seu rosto. – Seus olhos são tão lindos que tenho medo de um dia não conseguir parar de te olhar, você é toda linda, perfeitinha. – Ela os fechou rapidamente e deu um beijinho na palma da mão dele. – Te trouxe aqui porque eu já sei todas as suas manias, porque quando você acorda antes mesmo de abrir os olhos você se espreguiça manhosa e me procura. – Ela riu baixinho e corou. – Porque quando eu tenho algum problema você sempre está lá, me faz carinho e me diz que tudo vai ficar bem. Ai depois você fica manhosa e quer atenção e começa a sentar no meu colo e a se deitar no meu peito sabendo que eu vou te dar tudo que me pedir. Eu sei que você sabe.

Anahí – No. – Respirou fundo tentando controlar as lágrimas em vão.

Alfonso – Sabe sim. A gente tá aqui hoje porque você conseguiu com que minha filha te amasse desde o primeiro olhar, porque me deu outro motivo de viver, me trouxe outra pequenininha pra me amar e me dar felicidade. Briga comigo pela toalha molhada na cama, pela roupa espalhada. – Ela riu de novo o repreendendo, mas sorrindo sempre. - E também quando eu estou muito bravo e viro outro homem você não me deixa, você chora assustada, mas não medo. Você sabe que nunca te machucaria. Ou então quando me espera até tarde, teimosa em vez de dormir na cama tem que me esperar no sofá e comprovar que vou chegar bem. – Sorriu enxugando mais uma lagrima que ela deixou cair. – Ou quando quer que a gente se ame... – Sorriu mais e ela corou violentamente. – Fica assim vermelhinha, faz carinho na minha nuca, seu corpo se ajusta ao meu e você ainda tímida faz carinho no meu peito e ai me beija, mas é diferente. Você tem um tipo de beijo pra quando quer me passar confiança, outro pra quando quer mostrar seu amor e outro pra quando quer ser mais safadinha. – Apertou seu nariz e ela fez careta. – E quando você está birrenta, bate o pé, cruza os braços e faz um biquinho, que me mata, mas também quando está errada dá um jeito de não admitir e contornar a situação com beijinhos pelo meu rosto. Eu adoro porque você fica me mimando o resto do dia quando isso acontece.

Anahí – Como sabe de tudo isso? Assim... Tão... Bem? – Perguntou com o fio de voz que tinha.