Fanfic: Acontece que eu te amo(Adaptada) Mayte & Christian TERMINADA | Tema: Chaverroni Romance/Hot
— Só não se apaixone por mim, querida.
— Pode deixar.
— Você não teve mais relacionamentos sérios depois de Christian?
— Primeiro: meu relacionamento com Christian não foi sério...
— Pode não ter sido duradouro, mas foi sério, ou eu me enganei? Pensei que você tivesse sido apaixonada por ele.
— Ah, vendo por esse ângulo, sim, foi sério. Mas não, eu nunca mais me relacionei com ninguém. Não tenho tempo para isso.
— Você é muito jovem ainda, Mayte, e fala como se fosse uma velha. Do que você tem medo?
— Nada! Não tenho medo de nada. É que, sei lá... acho que ainda não estou preparada para amar novamente.
— A gente nunca está preparado para isso. O amor simplesmente chega à nossa frente como uma aparição, tomando conta de todo o nosso ser e por quem você menos espera.
— Impede você de respirar, de pensar corretamente, você só raciocina com o coração, como se isso fosse possível. Você não é mais o seu dono.
Você não para de pensar na pessoa amada, no objeto de sua obsessão.
— Foi assim com Christian?
— Foi. Exatamente assim. E eu não sei como consegui me levantar depois que ele se casou com Marisa.
Quando saí daquele quarto, depois de tudo o que ele havia dito, nem sei como consegui chegar em casa, como vivi durante o tempo em que tive que voltar para o estágio e evitar vê-lo por lá.
A notícia do casamento dele com Marisa, os comentários da festa, foram os piores dias da minha vida. Saber que alguém que você ama e jurou te amar com a mesma intensidade prendeu-se a outro alguém para o resto da vida.
E, quando tudo estava terrível pra mim, piorou com a notícia da minha gravidez. A pior notícia foi o que me trouxe à vida, o que me fez erguer a cabeça e voltar aos meus objetivos. No primeiro momento, me desesperei, chorei, como eu poderia dizer à minha mãe que estava grávida de um homem que conhecia há tão pouco tempo, o filho da amiga dela, que era mais velho do que eu treze anos e, ainda por cima, havia se casado com outra há poucos dias? Depois, a ideia da gravidez foi o que me acalmou. Eu tinha no ventre o fruto de um grande amor, ainda que não estivéssemos mais juntos. Eu não podia pensar que aquela criança seria um empecilho em minha vida. O momento em que ela foi concebida foi especial, foi tudo perfeito. Aborto nunca esteve em meus planos, nunca passou pela minha cabeça fazê-lo. Eu tinha que encontrar uma maneira de conviver com isso e a única saída foi esconder, contar com a compreensão da minha mãe, com sua promessa em não contar de maneira alguma para Sílvia. Foi difícil, Tomás, muito difícil. De maneira que Christian não tem o direito de chegar agora e ser o pai herói de Helena. Ele não sabe o que eu passei.
— Você sofreu muito e é tão menina ainda.
— Passou, não quero mais pensar nisso.
Com o tempo, Tomás foi entrando na vida de Helena e ela estava adorando ficar com o tio Tetê, como ela costumava falar. Ele a levava aos parques, às festas, aos museus, ia buscá-la na escola junto com os filhos de Blanca e Oscar, enfim, ele estava sendo um tio maravilhoso. Como prometido, não havia contado sobre Helena a Christian. E, segundo ele, respeitando-me mais do que eu a ele e sua família, contou-me sobre a
chegada de Christian aos EUA, atendendo a seu convite do passado, pois o irmão não tira férias há muito tempo e achou por bem eu mesma contarlhe a verdade. Eu não tinha coragem, mas ele falou que me ajudaria,
proporcionando um encontro entre nós dois. Eu tive que aceitar, não queria mais ver Christian na vida, mas a hora havia chegado, tinha que contar a verdade a todos.
Então aceitei o convite para ir à sua casa me encontrar com Christian.
Eu e Helena nos reunimos a Tomás na portaria de seu prédio, ao meio dia em ponto. No momento em que cheguei, Tomás pegou a garota e a levou para um passeio. Tentei ficar calma, mas me sentia nervosa demais, pois muito tempo havia se passado e eu não sabia mais como lidar com ele. Subi até o apartamento e toquei a campainha. Ele me atendeu usando apenas a toalha enrolada na cintura. Achei aquilo tão grosseiro, o que ele queria, que eu me impressionasse com sua forma física? Queria que eu admirasse seu corpo esculpido à base de musculação? Ou era pura insegurança, pois sabia que já estava próximo dos quarenta anos e queria se mostrar ainda em forma? Não me impressionei em nada, afinal de contas, isso nunca foi um item de exigência do que um homem deve ter para mim. O que sempre me impressionou foi o intelecto, e isso sim ele tinha. Ele mandou que eu adentrasse o apartamento e nos cumprimentamos com um aperto de mãos.
Tocar a mão dele me trouxe ainda mais lembranças. Toda aquela situação estava me levando a assistir ao filme de minha vida. Eu tremia, mas ele se mantinha frio. Sentir o calor de sua mão com aquele simples toque
provocou uma reação em mim que eu já conhecia. Naquele momento, nossos corpos se reconheceram, nossos olhos e mentes foram separadas do resto do corpo e, ao seu toque, senti a energia atraindo-me até ele, mas, felizmente, pude me conter. Em seguida, fechou a porta e foi se servir de um copo de uísque, oferecendo-me um, mesmo sabendo que eu não bebia álcool.
— Então Tomás a encontrou aqui? Esse mundo é pequeno mesmo. Onde você está hospedada?
— Eu... estou... eu moro aqui. Na verdade, nos encontramos há pouco mais de dois meses, quando ele foi contratado para trabalhar no mesmo canal de televisão que eu.
— Não diga!
— Ele não disse?
— Não. Por que iria dizer? Não tem importância alguma.
— Não tem. Você não mudou muito.
— Nem mais gordo nem mais magro?
— Não.
— Você amadureceu. Continua linda.
— Obrigada. – Eu tive vontade de dizer que ele estava belíssimo e correr para os braços dele. Ele continuava muito atraente e eu tinha que me controlar. O modo como ele falou, mudando de imediato seu olhar carinhoso e educado de antes...
— Espero que você seja rápida, pois vim aos EUA para resolver alguns negócios, mas me parece que Tomás pensa que eu estou para diversão.
— Mas você não está em férias?
— Não perco meu tempo com esses detalhes.
— Detalhes?
— Mas o que você quer? Ele disse que você precisa falar comigo com certa urgência. Não sei o que poderia ser tão urgente se há oito anos você sumiu.
— Na verdade, é uma conversa bastante difícil... eu tenho que falar algo que é realmente de suma importância em minha vida, aliás, em nossas vidas. A minha e a sua.
— Nossas vidas? Quanto mistério! Mas antes que você fale alguma coisa, saiba que não gosto de apenas ser conveniente para as pessoas, adianto que se for algo relativo ao seu trabalho, se quiser algo para facilitar sua
volta ao Brasil, valendo-se de minha condição de diretor presidente do jornal afiliado à mesma rede de TV onde você trabalha, não sou adepto a favores, ainda mais quando desnecessários. Sou adepto da competência e merecimento. E não sei como avaliar sua capacidade uma vez que você desapareceu da face da terra há anos.
— Vejo que os anos só lapidaram com perfeição sua peculiar grosseria.
É seu novo eu? Eu não quero saber se você é diretor presidente de jornal algum, não me interessa. Seu sucesso profissional não me anima em nada.
O que temos para falar não chega nem perto disso.
— Você tem razão, eu me excedi. Desculpe-me. Mas o que você tem de tão importante para me falar?
— Você poderia, por favor, ir vestir uma roupa?
— Está se sentindo atraída?
— Engraçado você. Agora é convencido e vaidoso também? Não me impressiono com o seu físico. Isso é próprio de homens inseguros que tendem a mostrar uma virilidade esculpindo o corpo perfeito quando se
aproximam de certa idade. Por favor, vá vestir-se, eu o aguardo ansiosa, você não faz ideia.
— Lapidou a atitude mordaz? Minha cara, não fiz isso para impressionála, porém confesso que é bom saber que você está se sentindo atraída.
Volto já.
Ele havia mudado muito, estava arrogante, pretensioso e mais cínico.
Como pude um dia ser apaixonada por esse homem? Nisso ele tinha razão, hoje eu não estaria mais apaixonada por ele se estivéssemos juntos. Mas o que estou dizendo? Sei muito bem que ele mexe comigo.
Ao retornar, vestia uma calça jeans e uma camisa verde combinando com aqueles olhos cor de mar. Sentia-me atraída por ele como estava vestido agora assim como me sentira antes, quando mostrava todo o contorno de seus músculos, seu peito, os braços bem delineados, sua barriga bastante definida. Servindo-se de mais um copo de uísque, insistiu para que eu tomasse algo.
— Eu gostaria que você saísse desse personagem que criou, dessa frieza, essa sua arrogância só me faz perder a vontade de falar e continuar minha vida como eu estava seguindo antes de você aparecer.
— Minha querida, muito mais do que você, eu gostaria que nossos caminhos nunca tivessem cruzado, nem antes nem agora.
— Por que toda essa arrogância comigo? Que eu lembre, não fui eu quem jurou te amar e ainda assim casou com outra pessoa.
— Tem certeza?
— Absoluta. Você foi correto comigo?
— Sim. Eu nunca fui um irresponsável, mas se você não compreendeu, quem sou eu para enfiar isso em sua cabeça.
— Suponhamos que eu aceite que os erros cometidos no passado são de minha inteira responsabilidade.
Então, o que você queria que eu fizesse depois de você ter dito que iria se casar com uma mulher que estava esperando um filho seu, logo após me levar para a cama? Você, por acaso, queria que eu me tornasse sua amante? Eu deveria ficar ao seu lado idolatrando-o, pois tive o privilégio de um dia você ter cruzado o meu caminho?
— Você nunca entendeu, não é? Eu te amava, Mayte.
— Mas me descartou, lembra? Eu era apenas uma criança, menina, tinha muito que viver. Não era isso o que você dizia sempre?
— Você sempre foi mimada e insensível mesmo.
— Mimada e insensível. É isso o que você pensa que eu sou?
— Ela precisava de mim. Eu não podia abandoná-la.
— Eu também precisava de você.
— Mayte, não adianta a gente ficar aqui se ofendendo...
— Eu sei.
— Nós podemos conversar como adultos. Recomeçar...
— Recomeçar? Como?
— Ser amigos, talvez. O que passou, passou, o tempo não volta mais.
Eu começava a perder a coragem.
— Mas, diga-me, se não foi o seu trabalho que a trouxe aqui, o que foi?
Respirei fundo e comecei. Eu não era capaz de conceber uma forma diferente de dizer o que precisava, então fui direto ao assunto:
— Quero que você saiba que não fiz o que fiz para magoar você ou me vingar... eu me vi completamente sozinha. Não podia contar a ninguém... Na verdade, não tinha com quem contar.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
— Fala de uma vez, Mayte. — Eu fiquei grávida. — Grávida, Mayte? Um filho... meu Deus... um filho meu. — Sim. — E o que aconteceu com a criança? Você perdeu nosso filho? O que você fez com ele, Mayte? Não me diga que você o deu para adoção ou abortou? Eu a mato se você fez iss ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 16
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andy_limaah Postado em 25/06/2016 - 13:20:34
AHHHHHHHHHHHH me mataaaaaaaa, MEU DEUS DO CÉU EU ESPEREI ESSA FIC ACBAR PRA PODER COMENTAR * GRITOS* SINCRAMENT EU JÁ sabia, desde o dia do contrato ele fazia aquilo só pra reconquistar ela :') chorando litros aqui <3
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vondy4everponny Postado em 15/08/2014 - 01:15:34
Eu ODEIO quando suas fics acabam...eu gosto tanto delas amiga :/ Essa, com certeza, é uma das mais especiais, juro. Sempre quis loucamente ler uma fic chaverroni assim e fiquei totalmente apaixonada nessa web, de verdade. Parabéns e espero mais uma fic sua, porque tipo, eu AMO suas fics doidas. kkkk
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vondy4everponny Postado em 15/08/2014 - 00:25:49
Noooooossa, quanta coisa eu perdi! :o ELES SE CASARAM, poooorra! Mas o Chris é mega bipolar, socorro kkkkkkk! Eles só ficam calmos um com outro depois de um hot, vai entender...Poxa, não acredito que ele trai ela , chateada ao extremo :/ Nem parece o Chris que ela conheceu no cinema, tadinha da Mai, mas ela SAMBOU na cara da vadia u.u
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paolla.ponny Postado em 13/08/2014 - 20:51:32
Amore...estou parando no cap 16, amanhã eu tento te alcançar kk eu sou meio lerda... tenho q passar na sua outra fic ainda!! Omg tchau!! Bjo bjo!!
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paolla.ponny Postado em 13/08/2014 - 20:48:58
Christian trata a Mai como se ela fosse uma children !!! Chris ENXERGUE!! Ela é uma mulher, ok? Acho q ele sofre de um distúrbio de bipolaridade :S Ps: Meus comentários são confusos pacas!! Kkk Mas da pra entender né??
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paolla.ponny Postado em 13/08/2014 - 20:25:18
Bom, começando rsrs --- achei bom a Mai ter dado um chute na bunda daquele Rodrigo, q na minha opnião não tem cérebro, tem testículos!! Nossa fiquei pasma com o Christian Chato kk (entendeu?? Chavez -> Chato kk parei!) Como ele é grosso! Mds eu bateria nele! ' to no cap 12' rsrs estou meio atrasada, mais ta valendo né???
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paolla.ponny Postado em 13/08/2014 - 20:08:33
Ooii!!! To começando no comecinho kkkkk eu tinha começado e depois parei (vixi meu comentário é o q mais tem a palavra do verbo 'começar' mds) mas eu vou começar [ô palavrinha viu!] a comentar de onde parei ok?? Não estranhe meus comentários, pq vou comentar os capitulos antigos tbm blz??? Kkk eu sou de repetir as palavras percebeu?? Kkkk
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vondy4everponny Postado em 12/08/2014 - 22:20:56
Amiga, to lendo aqui os capitulos perdidos...Passei pra falar que eu CHOREI, sério, chorei com o encontro dele com a filha, que lindos *--------* Awn, chorei, só isso. To sensível agora </3
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vondy4everponny Postado em 31/07/2014 - 23:59:22
Cara, Christian é meio maluco! Ele desdenha da Mai e depois quer mandar nela, tratando-a como criança?Não entendo ele! Se entrega logo Pollito! Até seu irmão jogou charme pra ela! Posta mais Jess, agora! kk *-*
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vondy4everponny Postado em 31/07/2014 - 19:39:38
OMG! Ele não pode ser casado! Christian é filho dela pronto e acabou kkkkkkk! AMÉM! Espero! Se ele for casado vou mata-lo! Coitada da Mai, foi mó insultada por dar um chute na bunda do Rodrigo KKKKKKKKKK Eu ri, que doido! Chris não deveria tratá-la assim, AFF! Que grosso! O namorado da mãe dela já faço ideia de quem seja ... u.u