Fanfic: Acontece que eu te amo(Adaptada) Mayte & Christian TERMINADA | Tema: Chaverroni Romance/Hot
Eram cinco horas da manhã, não consegui dormir ou ficar na cama, levantei-me com uma dor de cabeça terrível, tomei um remédio e fui cuidar de algumas coisas dentro de casa.
Às seis horas, Christian estava à minha porta, totalmente despenteado, usando a mesma roupa do dia anterior, tinha o olhar cansado, parecia que não havia dormido a noite inteira. Preferi não dizer nada, apenas deixá-lo entrar. Eu não sentia medo dele naquele momento, pois ele não iria gritar comigo com a possibilidade de Helena escutar. Não acho que seria saudável para ela descobrir o pai daquela maneira. Ele entrou e sentou-se no sofá, esfregando as mãos no rosto como num gesto para acordar ou manter-se acordado.
Ficamos em silêncio por longos e infinitos trinta segundos, até ele falar primeiro.
— Tomás me deu seu endereço. Eu não dormi a noite inteira... eu... quero conhecer minha filha.
— Eu sei, mas não acho que seja o momento adequado.
— Não me interessa o que você pensa. Oito anos se passaram. Quando será o momento adequado para você, em meu leito de morte?
— Você está em minha casa e creio que não vai querer que ela escute toda a discussão se você continuar intransigente e começar a gritar.
— Tudo bem, eu baixo a voz, mas quando vai ser a hora? À tarde?
Quando ela acordar?
— Não seja insensato, ela precisa de uma conversa antes, não pode ser assim de supetão. Dê-me um prazo.
— Amanhã!
— Não tem graça, Christian!
— Uma semana, então. Se você não contar a ela que eu sou seu pai, juro que a sequestro e você nunca mais a verá, está me entendendo?
— Uma semana.
— Eu juro, Mayte, se você tentar alguma gracinha, irá se arrepender para o resto da vida. Minha única vontade no momento mais do que conhecer minha filha é de te ferir, mas não te ferir fisicamente, te ferir na alma, no íntimo, quero fazer com você o mesmo que você fez comigo, na verdade, quero fazer pior.
— Isso você já me disse antes.
— Por quê?
— Por que, o que?
— Por que você fez isso comigo, Mayte? Em sua cabeça, sou tão ruim assim? Eu fui tão mau com você que mereci esse castigo cruel?
— Você me magoou muito, Christian, mas não fiz por vingança. Eu me senti perdida...
— E você dizia ser adulta, madura o suficiente.
— Isso não tem nada a ver com maturidade, mas sim com escolhas. Por favor, vá embora, eu não quero que ela acorde de repente e veja você nesse estado. Ela nem sabe quem você é e ver você assim pela primeira
vez a assustaria.
— Eu vou Mayte, mas não é para sempre. Você não perde por esperar.
Você vai me pagar por esses sete anos que me roubou do convívio com minha filha.
— Não me ameace, Christian. Não sou mais a bobinha apaixonada que você conheceu anos atrás.
Ele se foi sem dizer mais nada. Realmente estava disposto a me ferir de qualquer maneira. Ele tinha o direito de conhecer a filha, mas, sinceramente, acho que ele não iria tentar nada mais sério como tirá-la de mim.
Tomás me contou sobre a briga que teve com ele, mas no fundo, o irmão o compreendeu e perdoou, uma vez que ele também não sabia, e entendeu que a obrigação de contar deveria ser minha.
A pior parte agora seria começar a contar para Helena sobre seu pai.
Como iria dizer a ela que Tetê era realmente seu tio, que era irmão de seu pai? Que confusão eu fiz! Mais tarde, quando Helena acordou, eu havia preparado o café da manhã e em conversa fui introduzindo Tomás,
fazendo-a perceber como era boa a figura paterna na vida dela, apesar de Tetê ser apenas o tio que ela tanto gostava e se divertia. Perguntei-lhe sobre ele ser seu tio de verdade, sobre a necessidade que ela ainda tinha
de conhecer o pai que tanto queria antes. Ela disse estar muito feliz e queria que o pai fosse igualmente divertido. Indaguei também sobre a possibilidade de conhecer o pai.
— Mas você disse que ainda é cedo para eu conhecer meu pai.
— Eu sei, amor. Mas, e se eu estivesse errada e visse que você tem que conhecer seu papai, o que você me diria, então?
— E se ele não gostar de mim como Tetê gosta? E se ele for malvado?
— Não, meu amor. Ele irá amar você até mais do que Tetê. E ele também não é malvado. Ele é bom! Você quer saber como é seu pai?
— Por que isso agora?
— Percebi que estive pensando de maneira errada por muito tempo e vi que chegou a hora de você conhecer seu pai, ele vai adorar você. E quando ele vir esses olhinhos verdes iguais aos dele, vai se apaixonar de imediato por você, pela filhinha adorada dele.
— Será? E se eu não gostar do meu pai?
— Você irá gostar, meu amor.
— E quando eu vou conhecê-lo? Nas férias? Ele está no Brasil? Nós iremos voltar?
— Ele está aqui nos EUA.
— Uau! Onde ele está?
— Na casa de Tetê.
— Ele está na casa de Tetê porque são amigos?
— São amigos sim, e mais do que isso. Eles são irmãos.
— Irmãos? Quer dizer que Tetê é meu tio de verdade?
— É sim, meu amor.
— Que legal!
— Você não fica chateada comigo por não haver contado antes? Eu fiquei com medo de que você não gostasse dele.
— Tá brincando? Eu adoro Tetê!
— Oh, minha linda! Sabe que eu amo você, não é?
— Claro que sei! Ninguém resiste ao meu charme!
Foi mais fácil do que pensei. Helena adorou a ideia de conhecer o pai, principalmente por saber que Tomás era seu tio de verdade. Só me restava contatar Christian para marcar o encontro de ambos.
Mantive minha promessa e, dias depois, a levei a um parque público onde primeiro ela encontrou Tomás e muito animadamente brincaram na grama até Christian aparecer discretamente e nos cumprimentar como
conhecidos. Ela não percebeu nada nele, já os olhos dele se encheram de lágrimas ao vê-la pela primeira vez, eu até senti um carinho misturado com pena por ele naquele momento, senti que ele havia se transformado em
alguém mais sensível por um instante. Foi a primeira vez que vi o seu semblante feliz, sem aquela raiva nos olhos que ele me transmitiu das últimas vezes em que nos vimos. Então Christian nos convidou para tomar um sorvete. Eu e Tomás declinamos, claro.
— E aí, Helena, você quer tomar um sorvete? Estou com muita vontade de tomar um sorvete delicioso, você não?
— Sim, eu estou, mas não sei se minha mãe vai permitir que eu vá com você, ela diz que não posso aceitar convites ou doces de desconhecidos.
— Sua mãe tem razão, mas eu não sou um desconhecido.
— Posso ir, mamãe?
— Claro, meu amor, mas não exagere.
E eles se dirigiram à sorveteria enquanto eu e Tomás ficamos sentados no gramado, esperando.
— Então vamos! Podemos tomar todos os sorvetes que quisermos.
— Minha mãe sempre disse para eu não exagerar, posso ficar gripada e isso não é bom.
— Ela tem razão. Mas hoje é especial, vamos comemorar porque nos conhecemos.
— E o que tem de especial nisso?
— É um dia especial, pois eu nunca havia encontrado uma garotinha tão linda e inteligente como você;
— Eu não sou inteligente.
— O que foi? Será que eu vi uma tristeza em você?
— Não é isso, é que minha mãe disse que eu iria conhecer meu pai e, ao invés disso, ela me apresenta mais um amigo, outro tio. Às vezes, acho que ela quer me apresentar um namorado novo e não meu pai.
— Mas sua mãe já lhe apresentou muitos namorados?
— Namorados, não. Minha mãe não namora. Ela só tem amigos. Você é o namorado da minha mãe? Eu não queria conhecer nenhum, eu queria conhecer meu pai.
— Não. Eu não sou namorado da sua mãe. Você quer muito conhecer seu pai?
— Quero sim.
— Por quê?
— Ué, não é isso que toda criança quer? Eu também quero conhecer o meu e ficar com ele.
— E como você imagina seu pai?
— Sei lá. Minha mãe diz que eu tenho os olhos dele. Ela diz que são verdes, acho que são bonitos assim, iguais aos seus.
— Você acha meus olhos bonitos?
— Acho sim. Ela diz que eu tenho os cílios dele também. Você também tem cílios espessos como ela diz que são os meus.
— Você é uma menina muito esperta, Helena!
— De que adianta ser tão esperta se meu pai não quer me conhecer?
— Ele quer sim, mas talvez ele tenha medo...
— Medo de mim? Eu não sou um bicho para morder ele.
— Não é isso, minha querida. Talvez ele tenha medo de que você não goste dele.
— Mas eu vou gostar dele, a não ser que ele seja malvado e queira bater em mim, em minha mãe ou em minha vovozinha.
— Mas você não sabe disso, não sabe se vai gostar dele. E eu acho que ele não é malvado.
— Eu sei que vou gostar dele. Sinto isso. Gostei logo de Tetê e veja só, ele é meu tio de verdade.
— E se seu pai surgir aqui na sua frente?
— Eu ia abraçar ele, mas acho que ele não vai aparecer.
— Ele ama você demais, Helena. E se eu disser que sou irmão do seu tio Tetê?
— Não é tio Tetê, é Tetê!
— E se eu disser que sou irmão de Tetê e que estou morrendo de medo de dizer que sou seu pai, temendo que você não goste de mim?
— Você é meu pai?
— Sim. Vem cá, minha princesa! Eu te amo tanto!
— Você é meu pai mesmo?
— Sim! Eu sou Christian, irmão de Tetê...
— Você é meu pai!
A reação de Helena foi chorar muito. Ela não se controlava e chorava copiosamente, emocionada. Tive que interceder para que ela não se abalasse tanto. Tomás e eu a consolamos junto a Christian, que não sabia o que fazer, pois também estava muito emocionado com a reação da filha.
— Meu amor, calma! Não era tudo o que você queria? É seu pai, meu amor. Ele está aqui com você. Por que você está chorando, querida?
— Porque eu não quero perdê-lo. Quero que ele fique comigo. Eu preciso dele, mãezinha.
— Calma, meu amor!
— Fique tranquila, anjinho, você não acredita em sua mãe e em Tetê?
— Acredito.
— Então. Papai vai ficar com você.
— Eu amo você, filha. Não vou te abandonar. Vou ficar com você para o resto da minha vida.
— Também te amo, papai. Eu sempre te amei, mesmo sem te conhecer.
Por favor, não me abandona mais.
— Eu nunca te abandonei, meu amor. E nunca irei te abandonar. Iremos ficar juntos para sempre.
Aquele encontro foi realmente emocionante. Ele foi às lágrimas, parecia uma criança. Eu também me emocionei com ele. Foi como se ele estivesse testemunhando o nascimento de Helena. Percebi que foi quase a mesma emoção que senti quando a vi pela primeira vez, quando o médico a tirou de dentro de mim e me mostrou, dizendo que era uma mulher. “ É uma mulher. Abençoada seja.”
Christian e Helena se davam melhor a cada dia que passava.
Aparentemente, estávamos numa trégua, não brigávamos mais, mas também não conversávamos. Ele a buscava na escola todos os dias e nos dois fins de semana durante o tempo em que ficou nos EUA. Todos os dias ela estava com o pai, ele a mimou três vezes mais, em menos tempo que a conhecia, do que eu em sete anos de sua existência. Ele era muito carinhoso com ela. Sempre me tratava bem na frente de Helena, mas,
quando estávamos sozinhos, e isso aconteceu poucas vezes — pois eu sempre evitava ficar nesse tipo de situação — ele não falava ou, quando falava, era sempre áspero ou me lançava olhares ameaçadores.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Ele já sabia da existência da filha, já tinha contato com ela e eu não entendia porque tanta revolta. Eu o ignorava por completo. Ela sabia que ele teria que voltar ao Brasil e ficou muito triste, mas as promessas que ele lhe fez foram as melhores possíveis e as mais assustadoras também. Christian disse à Helena ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 16
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andy_limaah Postado em 25/06/2016 - 13:20:34
AHHHHHHHHHHHH me mataaaaaaaa, MEU DEUS DO CÉU EU ESPEREI ESSA FIC ACBAR PRA PODER COMENTAR * GRITOS* SINCRAMENT EU JÁ sabia, desde o dia do contrato ele fazia aquilo só pra reconquistar ela :') chorando litros aqui <3
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vondy4everponny Postado em 15/08/2014 - 01:15:34
Eu ODEIO quando suas fics acabam...eu gosto tanto delas amiga :/ Essa, com certeza, é uma das mais especiais, juro. Sempre quis loucamente ler uma fic chaverroni assim e fiquei totalmente apaixonada nessa web, de verdade. Parabéns e espero mais uma fic sua, porque tipo, eu AMO suas fics doidas. kkkk
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vondy4everponny Postado em 15/08/2014 - 00:25:49
Noooooossa, quanta coisa eu perdi! :o ELES SE CASARAM, poooorra! Mas o Chris é mega bipolar, socorro kkkkkkk! Eles só ficam calmos um com outro depois de um hot, vai entender...Poxa, não acredito que ele trai ela , chateada ao extremo :/ Nem parece o Chris que ela conheceu no cinema, tadinha da Mai, mas ela SAMBOU na cara da vadia u.u
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paolla.ponny Postado em 13/08/2014 - 20:51:32
Amore...estou parando no cap 16, amanhã eu tento te alcançar kk eu sou meio lerda... tenho q passar na sua outra fic ainda!! Omg tchau!! Bjo bjo!!
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paolla.ponny Postado em 13/08/2014 - 20:48:58
Christian trata a Mai como se ela fosse uma children !!! Chris ENXERGUE!! Ela é uma mulher, ok? Acho q ele sofre de um distúrbio de bipolaridade :S Ps: Meus comentários são confusos pacas!! Kkk Mas da pra entender né??
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paolla.ponny Postado em 13/08/2014 - 20:25:18
Bom, começando rsrs --- achei bom a Mai ter dado um chute na bunda daquele Rodrigo, q na minha opnião não tem cérebro, tem testículos!! Nossa fiquei pasma com o Christian Chato kk (entendeu?? Chavez -> Chato kk parei!) Como ele é grosso! Mds eu bateria nele! ' to no cap 12' rsrs estou meio atrasada, mais ta valendo né???
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paolla.ponny Postado em 13/08/2014 - 20:08:33
Ooii!!! To começando no comecinho kkkkk eu tinha começado e depois parei (vixi meu comentário é o q mais tem a palavra do verbo 'começar' mds) mas eu vou começar [ô palavrinha viu!] a comentar de onde parei ok?? Não estranhe meus comentários, pq vou comentar os capitulos antigos tbm blz??? Kkk eu sou de repetir as palavras percebeu?? Kkkk
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vondy4everponny Postado em 12/08/2014 - 22:20:56
Amiga, to lendo aqui os capitulos perdidos...Passei pra falar que eu CHOREI, sério, chorei com o encontro dele com a filha, que lindos *--------* Awn, chorei, só isso. To sensível agora </3
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vondy4everponny Postado em 31/07/2014 - 23:59:22
Cara, Christian é meio maluco! Ele desdenha da Mai e depois quer mandar nela, tratando-a como criança?Não entendo ele! Se entrega logo Pollito! Até seu irmão jogou charme pra ela! Posta mais Jess, agora! kk *-*
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vondy4everponny Postado em 31/07/2014 - 19:39:38
OMG! Ele não pode ser casado! Christian é filho dela pronto e acabou kkkkkkk! AMÉM! Espero! Se ele for casado vou mata-lo! Coitada da Mai, foi mó insultada por dar um chute na bunda do Rodrigo KKKKKKKKKK Eu ri, que doido! Chris não deveria tratá-la assim, AFF! Que grosso! O namorado da mãe dela já faço ideia de quem seja ... u.u