Fanfic: Acontece que eu te amo(Adaptada) Mayte & Christian TERMINADA | Tema: Chaverroni Romance/Hot
— Ele não sabia de nada, mamãe. A senhora não está pensando corretamente. Eu escondi de todos. Você não lembra que eu pedi, implorei para nunca contar a Sílvia que eu havia engravidado, pois eu dizia que sentia vergonha por isso? Eu não queria que ele soubesse, caso contrário ele iria querer assumir algo que não era de sua vontade.
— Ele te seduziu, Mayte. Ele fez você se apaixonar, seduziu, mostrou só as maravilhas do mundo, fez sexo com você, novinha, virgem, inexperiente, conquistou e só catalogou você. Mais uma bobinha com quem ele transou.
Que raiva de você, Mayte. E agora ele quer ser o pai responsável?
— Para de falar essas coisas, mamãe. Eu não era tão criança assim. Se alguém errou, fomos nós dois.
— Ele deveria ser mais responsável, porque sua irresponsabilidade é fatal. Além de engravidar de um homem mais velho e casado, você escondeu dele o fato de ser pai. Você é louca? Isso foi cruel demais!
Esconder de Sílvia que é avó. Se eu tivesse desconfiado ao menos um pouco, teria acabado com essa história. Mas o que você fez escondendo dele foi maldade sem igual. Ele deveria ter sido notificado para ter ajudado você a criar sua filha.
— Mamãe, eu não queria isso. Eu queria distância dele. A filha é minha, sempre foi. Apenas minha.
— A filha é dele também. Ele tem direitos. Se for verdade que ele não sabia da existência dela, o que você fez foi desumano tanto para ele quanto para Helena, o que é pior ainda. Você a privou do direito de ter um pai.
— Ela sabia que iria conhecê-lo um dia. Eu nunca menti para ela.
— Como você não mentiu?
— Eu só adiei...
— Seus argumentos são frágeis e inconsistentes, Mayte. E você ainda tem a ousadia de dizer que não mentiu, apenas adiou. Você está sendo imatura e estou muito zangada com você. Muito zangada mesmo! Como vou dizer a Sílvia que nem eu sabia que era o filho dela o pai de minha neta? Você acha que ela vai acreditar nessa história estapafúrdia?
— Eu não quero saber se Sílvia irá ou não acreditar no que vou falar.
Ela e você têm culpa também. Viviam bradando que era errado um casal se relacionar com tanta diferença de idade. Vocês duas sempre teceram um discurso preconceituoso e antiquado em relação a isso como se fosse o fim do mundo.
— Veja como fala comigo, mocinha!
— Não quero brigar com você, mamãe, mas também não posso ficar me lamentando pelo que aconteceu.
Agora preciso me preocupar com a batalha judicial que me espera.
— E o que você pensa, Mayte? Você acredita que pode fazer o que tem vontade, ferir e magoar quem quiser e não ser punida?
— Sinceramente, mamãe, minha única punição será agora, depois de ter sofrido e passado por tudo o que passei, perder minha filha para um homem que não participou um só minuto enquanto ela estava crescendo
em meu ventre, não a viu dar os primeiros passos, a falar ou ler as primeiras palavras, não sabe quais as doenças que ela já teve, se sofreu ou não enquanto seus dentes nasciam ou um milhão de situações que já
vivemos. Tenho mais com o que me preocupar. Preciso apenas que me indique um advogado melhor do que o dele.
— Você tem ideia do constrangimento que irá causar entre Sílvia e eu?
— O problema não é meu. Peça-lhe que pergunte ao corretíssimo filho dela os motivos que me levaram a fazer isso.
— E o que ele fez além de te seduzir e assediar? Eu me lembro de que você estagiava no jornal onde ele é o presidente agora, ele te fez promessas de crescer no jornal? Isso é assédio sexual.
— Não, mamãe! Não foi nada disso! Aconteceu muito antes de eu estagiar no jornal. Agora vou ter que arrumar nossas malas e muito que providenciar no trabalho. Christian causou um rebuliço em minha vida.
Depois nos falamos.
Foi realmente estressante explicar para minha mãe porque eu estava voltando. Pela segunda vez na vida, minha mãe gritou comigo. A primeira foi quando falei que estava grávida, o choque que ela tomou não foi deste
mundo, e agora, quando digo que estou voltando para o Brasil para travar uma luta judicial com o pai de minha filha, que ela não fazia ideia de quem era até então, enlouqueceu!
A pior parte de voltar com muita raiva para o Brasil foi dar de cara no aeroporto com o culpado. Odiei Christian por ter sido o primeiro rosto que vi em terra firme. O cinismo no olhar dele, a pose de vitória em toda
sua empáfia e arrogância, isso tudo me irritava ainda mais.
Ele a esperava de braços abertos e, quando a menina o viu, correu para abraçá-lo. Eu queria me controlar, tinha que me controlar, precisava urgentemente de forças para não explodir ali mesmo, no aeroporto, e
mandá-lo às favas, pois minha vontade era mandá-lo a um lugar que envolvia sua preclara mãe e um palavrão.
Mas como não era culpa de Sílvia, tinha que tirá-la da ofensa.
Para me provocar ainda mais, o infeliz disse que estava à nossa espera e iria nos levar em casa. Não aceitei, lógico, mas Helena implorou para ir com o pai. Meu Deus, por causa da minha filha terei que aguentar a presença desse homem ao meu lado a partir de agora, eu nem tinha o direito de me preparar psicologicamente para poder olhar sua cara sem ter vontade de matá-lo.
Ele desligou o motor do carro, abriu o porta-malas e tirou nossa bagagem. Eu sequer olhava para ele.
Enquanto isso, Helena estava em seus braços. Toquei a campainha e Otília, a diarista, veio abrir a porta. Ela me ajudou a levar as malas, que eram muitas, para dentro da casa. Christian traçava mil planos para a filha, falava para me provocar que iria levá-la para conhecer a avó Sílvia, o trabalho dele, a nova escola que ela iria estudar, prometia o possível e o impossível, mas se ele estava pensando que tudo iria acontecer muito fácil, estava enganado, pois apenas o dificílimo e o impossível o esperariam.
Depois que coloquei todas as malas dentro de casa, exibi meu sorriso mais falso, me virei para ambos e falei:
—Agora vamos entrar, filha. Temos muito que arrumar e o que conversar com vovó Marina.
— Ela não precisa ficar aqui com você. Minha mãe já está esperando Helena em casa. Está tudo preparado para ela.
— Agradeça à Sílvia pela gentileza, mas Helena irá ficar onde eu estiver.
— Mas, mamãe, eu quero ir conhecer a vovó Sílvia.
— Depois. Meu amor, por favor, você se despede de seu pai agora e entra, pois lá dentro conversaremos.
— Papai não vai ficar com a gente?
— Não, minha querida. Seu pai tem a família dele para tomar conta.
— Como assim?
— Meu amor, eu moro sozinho numa casa enorme e à sua espera. E quando seu quarto ficar completamente pronto, você irá adorar. Falta pouco. Agora, entre, tome banho, descanse e depois eu venho buscar você para passearmos, conhecer vovó Sílvia e fazer todas as coisas que prometemos.
Helena se despediu do pai e entrou em casa. O fitei e disparei o que estava me irritando desde minha saída dos EUA até agora, com a provocação dele de ir nos buscar no aeroporto.
— Até a audiência, quero que você se mantenha longe de mim e de minha filha.
— Minha filha.
— Você nem sabe com certeza se ela é sua filha.
— Apesar de eu achar você uma jornalistinha, tenho certeza de que ela é realmente minha filha. No entanto, apenas para eu esfregar na sua cara o que pretendo fazer a você, já providenciei o exame de DNA e o faremos
amanhã.
— Christian, se você continuar me insultando dessa maneira, você é quem vai se arrepender da hora em que nasceu. Se você ainda pensa que sou uma menininha, está muito enganado. Eu cresci, além de nunca haver sido tão imatura quanto você sempre pensou, me tornei mãe. E, meu caro, você não sabe do que sou capaz, da força que tenho, do que posso enfrentar para que nada nem ninguém nessa vida possa me prejudicar ou fazer algo que ponha em risco meu relacionamento com minha filha, como mãe. Não me ameace, não me insulte, não olhe para mim. Você não faz ideia do quanto minha paciência está esgotada com você.
— Não estou nem aí para você, se está impaciente, esgotada ou ofendida com o que digo...
— Não queira medir forças comigo, Christian. Eu sempre disse, luto no mesmo patamar. Agora, faça-me o favor de sumir com essa sua pose arrogante e de que pode tudo.
E foi assim, para me irritar, que ele se comportou o tempo inteiro. Eu fazia o maior esforço para aguentar sua presença. Além de ter discutido com minha mãe por telefone, enfrentá-la cara a cara também não foi fácil.
Ainda bem que ela me deu uma trégua. Mesmo ficando à mercê de suas reclamações, em sua casa, aguentando seu olhar crítico praticamente o tempo inteiro, ela me indicou o melhor advogado de família que existia, Dr. Ronaldo Casado, procurou informações sobre o juiz que iria decidir sobre meu destino e o de minha filha e só isso.
Minha mãe conhecia bem seu colega, ele era chegado a umas decisões meio malucas, sempre dizendo que era a favor da família.
Sílvia, como esperado na primeira vez em que nos encontramos, exibia apenas condenação em seu olhar, mas eu realmente estava ignorando todos que me recriminavam. Em momento algum se perguntaram por que agi dessa maneira. De início, não acreditou muito que minha mãe não soubesse quem era o pai, mas depois fizeram as pazes e prometeram não interferir em nossas vidas, pois, sem saber, se intrometeram e deu no que
deu, nos envolvemos e hoje estamos brigando igual cão e gato. Agora, ela queria apenas conhecer a neta e assim mimá-la bastante como se não fosse demais o que o tio e o pai fizeram até agora.
Em momento algum ouvi um cristão declarar que Christian estava errado em alguma coisa. Apenas eu era a mentirosa e traidora. Esquecem que nós dois mentimos para todo mundo escondendo nosso envolvimento.
Eu me sentia como se tivesse pego a boneca de alguém e fugido.
Omiti de todos porque, no fundo, me senti uma tola por haver engravidado, logo da primeira e única vez em que fiz sexo, de um homem que estava prestes a se casar com outra e sem usar preservativos. Idiota!
Para que servem as camisinhas? Eu agi com o coração, com a paixão e, graças a Deus, engravidei, poderia ter contraído uma doença sexualmente transmissível.
A audiência preliminar chegou e não houve nada de conciliação, só mais e mais brigas. O juiz já estava perdendo a paciência conosco. Era uma verdadeira troca de acusações e provocações. Ele querendo impressionar o juiz de que era o perfeito pai e eu tentando acabar com aquele personagem que ele criou. Ele me acusando de sequestrar a filha e eu contestando que ele nunca quis saber dela, uma vez que me engravidou e se casou com outra. Enfim, uma nova audiência foi marcada para dali a quinze dias e hoje é o dia.
Estou muito nervosa, mas vou tentar me acalmar, essa situação está me tirando do sério. Christian, com toda aquela pose de senhor maduro, estável, capaz, responsável... ai, que ódio eu sinto quando olho na cara dele.
— Pelo visto, os senhores não entraram num acordo. Esse litígio é apenas para os senhores medirem forças e ignorar completamente o bem estar da criança. Nenhum de vocês está interessado em como isso irá afetar psicologicamente a menor Helena. E como eu estava falando, não adianta declarar aqui que um ou outro coloca os interesses da filha acima dos seus próprios, nós sabemos que isso não é verdade. De que modo o
senhor imagina que pode ser melhor pai do que a Sra. Mayte pode ser mãe?
Autor(a): jessica_ponny_steerey
Este autor(a) escreve mais 86 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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— Não acho, excelência, mas quero tentar. — Então só me resta decidir que a guarda da menor Helena seja compartilhada entre o pai, agora autor da ação de guarda, e a mãe, senhora Mayte, ré no processo. Estão de acordo as partes e a Sra. Promotora? — O que o senhor está sugerindo, excel&e ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 16
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andy_limaah Postado em 25/06/2016 - 13:20:34
AHHHHHHHHHHHH me mataaaaaaaa, MEU DEUS DO CÉU EU ESPEREI ESSA FIC ACBAR PRA PODER COMENTAR * GRITOS* SINCRAMENT EU JÁ sabia, desde o dia do contrato ele fazia aquilo só pra reconquistar ela :') chorando litros aqui <3
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vondy4everponny Postado em 15/08/2014 - 01:15:34
Eu ODEIO quando suas fics acabam...eu gosto tanto delas amiga :/ Essa, com certeza, é uma das mais especiais, juro. Sempre quis loucamente ler uma fic chaverroni assim e fiquei totalmente apaixonada nessa web, de verdade. Parabéns e espero mais uma fic sua, porque tipo, eu AMO suas fics doidas. kkkk
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vondy4everponny Postado em 15/08/2014 - 00:25:49
Noooooossa, quanta coisa eu perdi! :o ELES SE CASARAM, poooorra! Mas o Chris é mega bipolar, socorro kkkkkkk! Eles só ficam calmos um com outro depois de um hot, vai entender...Poxa, não acredito que ele trai ela , chateada ao extremo :/ Nem parece o Chris que ela conheceu no cinema, tadinha da Mai, mas ela SAMBOU na cara da vadia u.u
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paolla.ponny Postado em 13/08/2014 - 20:51:32
Amore...estou parando no cap 16, amanhã eu tento te alcançar kk eu sou meio lerda... tenho q passar na sua outra fic ainda!! Omg tchau!! Bjo bjo!!
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paolla.ponny Postado em 13/08/2014 - 20:48:58
Christian trata a Mai como se ela fosse uma children !!! Chris ENXERGUE!! Ela é uma mulher, ok? Acho q ele sofre de um distúrbio de bipolaridade :S Ps: Meus comentários são confusos pacas!! Kkk Mas da pra entender né??
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paolla.ponny Postado em 13/08/2014 - 20:25:18
Bom, começando rsrs --- achei bom a Mai ter dado um chute na bunda daquele Rodrigo, q na minha opnião não tem cérebro, tem testículos!! Nossa fiquei pasma com o Christian Chato kk (entendeu?? Chavez -> Chato kk parei!) Como ele é grosso! Mds eu bateria nele! ' to no cap 12' rsrs estou meio atrasada, mais ta valendo né???
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paolla.ponny Postado em 13/08/2014 - 20:08:33
Ooii!!! To começando no comecinho kkkkk eu tinha começado e depois parei (vixi meu comentário é o q mais tem a palavra do verbo 'começar' mds) mas eu vou começar [ô palavrinha viu!] a comentar de onde parei ok?? Não estranhe meus comentários, pq vou comentar os capitulos antigos tbm blz??? Kkk eu sou de repetir as palavras percebeu?? Kkkk
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vondy4everponny Postado em 12/08/2014 - 22:20:56
Amiga, to lendo aqui os capitulos perdidos...Passei pra falar que eu CHOREI, sério, chorei com o encontro dele com a filha, que lindos *--------* Awn, chorei, só isso. To sensível agora </3
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vondy4everponny Postado em 31/07/2014 - 23:59:22
Cara, Christian é meio maluco! Ele desdenha da Mai e depois quer mandar nela, tratando-a como criança?Não entendo ele! Se entrega logo Pollito! Até seu irmão jogou charme pra ela! Posta mais Jess, agora! kk *-*
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vondy4everponny Postado em 31/07/2014 - 19:39:38
OMG! Ele não pode ser casado! Christian é filho dela pronto e acabou kkkkkkk! AMÉM! Espero! Se ele for casado vou mata-lo! Coitada da Mai, foi mó insultada por dar um chute na bunda do Rodrigo KKKKKKKKKK Eu ri, que doido! Chris não deveria tratá-la assim, AFF! Que grosso! O namorado da mãe dela já faço ideia de quem seja ... u.u