Fanfic: Uma Noite no Deserto AyA adaptada (finalizada) | Tema: AyA, Ponny

gente meu irmão saiu e o pc ficou livre, aproveitei para terminar o capitulo, e estou postando agora, gracias por todos comentarios... bienvenidas novas leitoras.

postando....

Aquilo soava como a voz de uma experiência pessoal amarga. Ou a experiência de alguém apaixonadamente comprometido com seu país, como Alfonso, que queria proteger, ao mesmo tempo em que sabia da necessidade de maior abertura para que seu país crescesse.

-Não precisamos dessa espécie de turistas.

-Então, que espécie de turistas você quer?

-Pessoas que apreciarão a perícia artesanal de nossos barcos, em vez de motores de navio. Pessoas que ficarão satisfeitas em mergulhar e ver o peixe em seu habitat, em vez de pesca-los por esporte e depois jogá-los fora. Pessoas que farão jornadas em rotas vagarosas para apreciar a paisagem, em camelos ou a pé... um tipo de safári no deserto... e que ouçam histórias dos guias.

-Pessoas que querem passar a noite dormindo do lado de fora de um vulcão? – perguntou ela com um sorriso.

-Alpinistas e geólogos, sim. Eu tenho pensado... – Ele parou abruptamente.

-Pensado no que?

-Esqueça. Não é importante.

A expressão de Alfonso era sofrida novamente, notou ela, portanto ele não estava sendo honesto. Era importante, sim, mas ele apenas não queria falar a respeito. Any estava certa de que havia mais sobre a coisa dos jipes nas dunas.

Mas insistir naquele momento não iria ajudá-la a planejar os menus. A melhor maneira que ajudá-lo, era fazendo seu trabalho. E talvez Alfonso se abrisse quando estivesse mais relaxado.

-Então as pessoas nas suas reuniões são donas de empresas de turismo?

-Empresas especializadas em turismo- explicou ele. – Quero fazer arranjos exclusivos em diversas áreas... uma para mergulho e férias na marina, uma para safáris no deserto, uma para passeios históricos e educacionais, uma para alpinistas. E outra para aqueles que investirão em hotéis.

-Certo. – Ela digitou algumas notas. – Você tem algo em mente? Uma refeição com todos a mesa, um bufe que se come com a mão ou com talheres? Deduzo que pretende usar a cozinha tradicional de seu país, em vez de comida inglesa, certo?

-Você é a especialista- disse ele, surpreendendo-a. – O que recomenda? Sua sugestão é soberana.

-Sugiro um bufe com talheres... e pratos mistos. Similar à espécie de comida que você fez para mim, servida um pouco mais quente, e talvez com um acompanhamento mais inglês. Para dar-lhes um gosto tradicional, mas, ao mesmo tempo, mostrando-lhe que seu país é moderno e dá boas-vindas àqueles de outras culturas- disse ela.

-Gostei da sugestão.

-Precisarei saber também se alguns de seus convidados tem alergias alimentares, se algum é vegetariano... Oh... e seria melhor você servir café inglês, e não árabe.

Alfonso sorriu.

-Pensei que diria isso.

-Mas você pode oferecer uma escolha do seu tradicional chá de menta, assim como chá inglês. E a combinação de laranja com menta que fez para mim cairia muito bem. – Any pensou rapidamente. – Para acompanhar o café do intervalo matinal farei tortas em miniatura, incluindo tanto as tradicionais quanto as gregas e egípcias.

-Uma das famosas é a baklawa – colocou ele. – Você deve estar mais familiarizada com a versão grega de tortas; no meu país acrescentamos suco de laranja ou água de rosas no melado.

-Mas ficaria muito doce. Portanto, preciso equilibrar o sabor da torta com algo menos doce. Tudo bem. Dê-me uma explicação sobre o tipo de alimento que as pessoas comem em seu país.

Enquanto ele falava, Any digitava rapidamente. E, no fim salvou o arquivo.

-Certo. Isso será uma boa base para minha pesquisa. Elaborei alguns menus, e preciso fazer um teste em sua cozinha, uma vez que alguns desses pratos são novos para mim e quero estar preparada antes de suas reuniões. Você está ocupado na quarta- feira a noite?

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