Fanfic: Uma Noite no Deserto AyA adaptada (finalizada) | Tema: AyA, Ponny

CAPÍTULO NOVE.

-PELA SEGUNDA semana seguida derroto você no squash – disse Luke. – Isso não é bom. – Ele meneou a cabeça. –Mas pelo menos esta semana você parece um pouco mais feliz. Vai me contar o que aconteceu?

-Any concordou em cozinhar para mim.

Luke gemeu.

-Por favor, diga-me que não está deixando sua libido governar seu cérebro.

-Não estou. De qualquer modo, preciso de você na quarta- feira á noite.

-Para que?

-Jantar. No meu apartamento. E há alguma chance de você levar Cathy?

Luke franziu o cenho.

-Porque isso?

-Any quer fazer uma prévia dos menus... e quer algumas cobaias para uma opinião franca. O que significa a sua... e uma opinião profissional de Cathy seria bom.

-Verei se Cathy está livre, mas não posso garantir – disse Luke. – Nem sei se ela é casada e tem marido ciumento.

-Ela pode levar o marido, se tiver. - Alfonso fez uma pausa.

-Como você pode não saber nada sobre Cathy, se ela é responsável pela cozinha da academia?

-A vida pessoal de Cathy não está no currículo. – De qualquer maneira, não me importa se ela é solteira ou tem um companheiro. É boa no trabalho. Isso é tudo que preciso saber.

- Não deveria mostrar algum interesse no seu staff?

-Não. E, diferentemente de você, não sou tolo para pensar em me envolver com quem trabalha comigo.

-Não estou pensando em me envolver com Any. – Honestamente falando, aquilo era verdade. Ele não estava pensando... já estava envolvido. Em bases temporárias. Com regras estabelecidas mutuamente.

Luke deu-lhe um olhar cético. – Tudo bem. Estarei lá na quarta-feira. Estou curioso para conhecer a mulher que o transformou em verdadeiro tolo.

-Isso é um exagero. Não sou tolo.

-Hum. Prefiro não comentar antes de conhecê-la.

Alfonso suspirou.

- Certo. Vamos lá. Como perdi, pagarei os drinques.

NA TARDE seguinte, Any abriu a porta para Alfonso, que tinha uma braçada de íris azuis e tulipas vermelhas.

-O que é isso, a floricultura toda? – perguntou ela.

-Olá para você também. – Ele se inclinou e beijou-a levemente nos lábios.

- Alfonso! Este é um encontro de negócios.

-Não até as 15h. – Ele olhou para seu relógio. – E ainda faltam dez minutos. O que significa – disse ele, pondo as flores nos braços dela e fechando a porta – que tenho dez minutos para beijá-la.

Ele gostou de vê-la corar imediatamente. Os olhos dela pareciam inchados e imensos e a boca entreabrira-se, já convidando os beijos. Então, ela se sacudiu.

-Eu... Alfonso, obrigada pelas flores. São adoráveis. Mas isso não vai funcionar.

-Sim, vai. – Ele foi para cozinha, pegou-lhe as flores novamente, colocou-as sobre o balcão e mexeu no forno.

- O que está fazendo?

-Ajustando o timer. Temos dez minutos antes da nossa reunião de negócios. – Ele lhe soprou um beijo e colocou um saco de papel no refrigerador.

-Vou lamentar perguntar, mas o que é isso?

Por hoje é só... beijo gatitas!

comentem....