Fanfic: Uma Noite no Deserto AyA adaptada (finalizada) | Tema: AyA, Ponny

 capitulo dedicado aminha amiga viviquimica,jeanne_portilla,franmarmentini, que sempre comentam e as novas leitoras. sejam bienvenidas!

-Alfonso, não podemos fazer isso.

-Sim, podemos. E não discuta. Ambos sabemos que tudo que preciso fazer é beijá-la.

-Que arrogância.

-Talvez, mas também é verdade.

Era, e aquilo tornava as coisas piores.

-Se aquilo a tranquiliza, você também faz a minha cabeça girar – disse ele.

Talvez, pensou ela, mas não a ponto de convidá-la para acompanha-lo à festa. E mesmo sabendo que a festa era uma oportunidade para Alfonso expandir seus negócios... Any sentia-se ressentida.

Portanto, ignorou o comentário.

-Você precisa preparar-se para sua festa “tediosa”. E eu preciso preparar as coisas para amanhã.

-Certo, não vou abusar de seu tempo. – Ele a beijou levemente. – Obrigada, habibti.

-Pelo que?

-Por entender que meu trabalho não é somente das 9h ás 17h.

Any sentiu o rosto corar. Não tinha exatamente entendido. Estivera amuada como uma namorada ciumenta... e não tinha direito de estar, porque eles não eram namorados, e haviam concordado que o relacionamento seria temporário. – Ela saiu do colo de Alfonso.

-Vejo você amanhã.

-Traga as romãs. – Sorrindo, ele se levantou e partiu.

Mas, uma vez sua lista de compras estava feita, Any descobriu que não podia se concentrar em nada.

Aquilo não era bom. Prometera a si mesma, depois de Jeff que jamais deixaria alguém distraí-la de seu trabalho outra vez.

E o que estava fazendo? Sonhando com um playboy que já deixara claro que não tinham futuro algum.

Mas tarde, naquela noite, seu celular tocou. Ela leu a mensagem de texto de Alfonso.

-Festa “extremamente” tediosa, comida nem de longe como a sua.

Ela devolveu o texto com um simples: Ótimo.

Amanhã está longe demais, dizia o texto seguinte. Posso passar por aí no meu caminho para casa?

Muito, muito tentador.

Não. Vou dormir agora, respondeu Any.

-Está na cama? – perguntou Alfonso. – O que está usando?

Ela prendeu a respiração.

-Alfonso, você está em um lugar público! Não pode ter esse tipo de conversa comigo.

-Sim, posso... estou no foyer do lado de fora, e ninguém pode me ouvir. Pedi licença para fazer uma ligação comercial.

-Mesmo assim...  Alfonso, não vamos ter essa conversa.

Ele riu suavemente.

-Covarde. Não quer fazer sexo por telefone?

Oh. Apenas a sugestão fez com que ela ficasse úmida.

-Não sou covarde. Estou sendo sensata.                           

-Que tal eu lhe dizer o que estou usando? – sugeriu ele.

-Não.

-Posso sempre contar-lhe meu banho... – A voz de Alfonso era divertida, e ela podia imaginar aquela boca sexy sorrindo.

-Não. – disse Any firmemente. – Verei você amanhã às 10h.

-Então, boa noite, habibti. Bons sonhos.

-Boa noite – disse ela, sorrindo quando desligou o telefone.

Comentem....