Fanfic: Uma Noite no Deserto AyA adaptada (finalizada) | Tema: AyA, Ponny

capitulo dedicado a todas as leitoras que comentam, no site e no face. obrigada, amo quando voces comentam. beijos!

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Ele fez isso?

-Contou cada segundo.

-E você disse sim. – Any a abraçou-a.

Quando elas chegaram ao vinhedo, Any cumprimentou Yves calorosamente.

-Estou tão feliz que minha mãe finalmente criou juízo e concordou com casamento. – Ela o abraçou. – Para ser honesta, penso em você como pai pelos últimos 12 anos. Mas agora posso chama-lo oficialmente de pai. Estou tão feliz.

-Oh, chérie. – Yves sacudiu a cabeça, claramente emocionado.

- Cuidado – disse Amy -, você me fará chorar também.

-Chorar? Temos um casamento para planejar. Eu vou fazer o bufê...

-Você não vai fazer o bufê – disse Yves -, porque será a nossa madrinha. Pelo menos, espero que seja.

-Eu não perderia esse casamento por nada no mundo – disse Any -, mas a Amazing Tastes pode fazer o bufê, Hannah e Bea farão tudo, sob minha direção. –Ela sorriu. – Será o meu presente de casamento para vocês. Sem discussão.

-Acho que é melhor rendermo-nos, Yves – disse Amy.

-Conhecendo nossa filha, sim – concordou Yves, abraçando as duas. – Obrigada, chérie.

      E ter um casamento para planejar, Any pensou, era o que precisava para manter a mente ocupada.

ALFONSO LIGOU para Any mais tarde naquela noite.

-Sinto sua falta – disse ele.

- Eu também, habibti.

 A palavra falada por Any em seu idioma o fez sorrir. Por que a vida não podia ser tão simples? Por que não podia ser como deveria ser... com Tariq sendo o herdeiro e ele vulcanologista? Dr. Alfonso al-Hassan cansando-se com Anahí Finch sem problemas e sendo feliz. Sua Alteza real Alfonso al-Hassan, por outro lado, não era livre para tomar decisões. E aquilo estava estraçalhando seu coração.

Depois de conversar com Any e desligar o telefone, ele não pôde andar pelo palácio. O lar de sua infância, o lugar onde tinha boas memórias... agora parecia uma prisão. Portanto, ficou do lado de fora, olhando as estrelas... estrelas que nem sequer eram as mesmas que Any via, porque não estavam no mesmo hemisfério.

-Alfonso? –Johara chegou e sentou-se ao lado do filho. – Seu pai vai ficar bom.

-Eu sei. – Alfonso tomou-lhe a mão. – Eu te amo, ommi.

   -Eu também te amo. Agora, vai me dizer o que está errado com você?

-Estou bem – mentiu ele, não querendo preocupá-la.

-Habibti, sou sua mãe. Sei muito bem que há algo errado.

E é mais do que a dificuldade de estar aqui sem Tariq. Mais do que o fato de você está trabalhando horas demais para preencher seu tempo e parar de pensar nos vulcões.

Alfonso suspirou.

-Tem razão. Não estou bem. Mas não é justo sobrecarregá-la.

-Com quem você vai falar, habibti? Seu pai?

-Não quando ele está doente e precisa descansar.

-Então fale comigo. Talvez eu possa ajudar.

-Conheci alguém na Inglaterra. Any. Ela é... – Como poderia começar a descrevê-la? – Ela é forte, corajosa e muito talentosa. Quando ela está por perto, sinto que o local está cheio de luz. Any me ilumina.

-Você está apaixonado por ela.

Era uma afirmação e não uma pergunta. Alfonso assentiu.

-Ela sente o mesmo por você?

-Sim.

-Ah. – Ela pausou. – Seu pai e eu estávamos negociando para encontrar uma noiva adequada para você. Uma mulher de sangue real, uma princesa árabe que poderá apoiá-lo quando você assumir o trono de seu pai.

Alfonso ofegou.

-Eu sei. E estava preparado para seguir nossas tradições...

Queria um casamento como você é meu pai têm. Um casamento com parceria e respeito, em que o amor possa ser construído.

-Mas?

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