Fanfic: Alicerces. | Tema: Drama,Novela,Romance,Amor.

Celina era uma grande amiga , mas no momento eu não precisava de alguém pra me criticar, sei que o que ela falava pra mim era pro meu bem , mas eu queria alguém pra me apoiar , me aceitar sem me julgar.O que era difícil.

Podem me chamar de menino revoltadinho,modinha,etc. Mas não sou nada disso, não sou funkeiro,nem rockeiro,nem fã de nenhum cantor(a), não sou coberto de piercings nem tatuagens nem deformei meu corpo.

Apenas não consigo aceitar os fatos que me ocorrem eu sendo tão novo.

Eu estava decidido a ir mesmo cair na noitada no sábado ,pois eu já estava cheio das lamentações de minha mãe , ela chorar não iria trazer a visão do olho esquerdo de volta nem o movimento da mão direita ( a mão que ela escrevia).

E o que me irritava é que parece que minha mãe só ficava feliz quando Toni , o nosso vizinho da casa ao lado ia visitá-la, parece que quando ele ia vê-la ela esquecia de tudo , não tirava o sorriso do rosto e tudo era perfeito quando ele estava ao seu lado , por um lado me sentia bem por vê-la , porém me sentia incapaz , pois nunca eu conseguia deixá-la feliz como a compainha do Toni , mas eu sabia que muito em breve eu ganharia um padrasto.

Mas para mim tanto faz , se ele fosse um bom marido pra ela , o resto era consequência.Não sou daqueles filhos ciumentos possessivos , que quer ver seu pai ou sua mãe sozinho o resto da vida. Quero vê-la feliz com alguém , pelo menos uma vez na vida.

Já que meu pai verdadeiro nunca fora capaz de fazer isso.

Voltei da escola pra casa por volta das 12h45 , almoçei , tomei banho e subí pra casa das meninas, quando deu 14h , meus amigos da rua me chamaram pra ir jogar bola no campo perto de lá.

Meu bairro não era tão pobre , mas não era classe A também , a vizinhança era boa , porém fofoqueira ; afinal , onde não há gente assim?

Na esquina da minha rua havia um bar , o que meu pai frequentava , todos sabiam que no andar térreo funcionava um bar normal , servia cerveja e outras bebidas , mesas , cadeiras , caixas de som etc, já no andar de cima , funcionava um `inferninho`, vários quartos onde as mulheres da vida que trabalhavam pra dona do bar que também era cafetina faziam o que você quisesse por apenas R$50.

Eu sabia muito bem que meu pai era desses caras que se sujavam se deitando com mulheres desse tipo.