Fanfic: Firmamento... Vondy | Tema: DyC/família

Pov Christopher

Nessa manhã comum, minha mulher terminou de me despertar e saiu do quarto batendo a porta com força. Alguns minutos depois de a preguiça diminuir entrei no banheiro. Me olhei mo espelho, como sempre acordei pelado e pensei em o quanto sou lindo — sorriu safado — para um homem de 34 anos, até que eu não estava mal.

Minha mulher, Dulce também esta muito bem, para uma mulher de 32 anos que já teve 4 filhos, ate que ela não está  tão mal, está até gostosa demais. Dulce realmente é o amor da minha vida, não tenho olhos para outra pessoa, ela e meus filhos são meu maior orgulho. É a mulher mais linda e sedutora que já vi na minha vida. Aquela cintura fininha e seu bumbum durinho me fazem enlouquecer, além dos enorme seios dela que me fazem muito feliz. Dulce consege me tirar de orbita em um piscar de olhos e depois de quase 20 anos de casados, não perdemos o desejo pelo outro.

E nos meus devaneios olhei para baixo e que eu tinha entre as pernas já estava bem animado. Sorri voltando para o quarto, mas Dulce não estava la. Fiz careta sem saber o que fazer, e nesse exato momento voltei a lembrar da minha vontade de urinar. Agora minha vida estaria acabada, suspirei me sentindo derrotado e entrei debaixo da água gelada do chuveiro.

Minutos depois escutei a porta do quarto se abrindo, com certeza era ela. Fechei o chuveiro e enrolei uma toalha na cintura.

—Dul? — perguntei entrando mo closet.

—Oi? — ela estava sentada e quando me viu girou o corpo para trás.

—Esta bem? — fui ate ela e a abracei por trás.

—Não Ucker.

—O que aconteceu? — ela não estava com uma cara muito boa.

—Eu encontrei um saco de camisinha rasgado no meio de uma enorme bagunça no quarto do seu filho — em instantes ela levantou e fez a pior cara de raiva que existia.

Como as mulheres conseguiam mudar de humor tão facil? Daqui a pouco ela ja está feliz.

—O quarto estava a maior bagunça — ela praticamente gritava e a cada palavra cerrava os dentes — e eu nem procurei, mas se tivesse com certeza encontraria mais embalagens e — ela fez uma pausa procurando a palavra — orgasmo por todo canto — ela cantou aquela frase como se ele tivesse feito a pior coisa do mundo.

—E o que quer que eu faça? — perguntei tentando ser passivo. Definitivamente aquela não foi a frase correta a se dizer. Quando ela arregalou os olhou erguendo uma sobrancelha, passou uma espécie de filme na minha cabeça, e nele eu não acabava vivo.

—Christopher eu não fiz ele sozinho. Ele é SEU filho. O espermatozóide é seu — ela cuspiu essas palavras na minha cara sem piedade.

—Eu não tenho culpa se ele foi mais rápido e forte — dei de ombros tentando não me estressar, o de Dulce ja valia por todos naquela casa.

—Christopher, VOCÊ — ficou na ponta do pé e bateu o dedo no meu peito — vai falar pro SEU filho que ele não deve trazer mulher pra dentro de casa. E que eu NÃO QUERO vagabunda nenhuma na MINHA CASA de madrugada. Entendeu? — ela balançou a cabeça erguendo a sobrancelha.

Suspirei derrotado e assenti como um cachorro com medo do seu dono. Ela relaxou o rosto e ficou em pé normal.

—E agora mereço pelo menos um bom dia? — Ela suspirou revirando os olhos e me abraçou.

—Bom dia.

— Bom dia pequena — ela beijou o meu peito e se afastou

— Sua roupa esta ali — apontando para um terno pendurado no canto.

Sorri indo até onde ela mandou. Ela desamarrou o robe deixando cair pelo o seu ombro revelando sei corpo nu, evitei olhar, a essa hora estava atrasado e não poderia voltar ao chuveiro. Ela abriu a gaveta pegando uma calcinha e foi para o banheiro.

Vesti o terno preto e me olhei no espelho. Eu sou muito lindo. Penteei meu cabelo e fui no banheiro. Dulce desligou o chuveiro e se enrolou na toalha.

—Aa, antes que eu esqueça, Sophia terminou de novo com Eduardo. — Olhei para ela como se não tivesse entendido.

—Mas eles voltaram segunda-feira — franzi o cenho estendendo as mãos.

—Eu sei disso — ela ficou na frente do espelho amarrando o cabelo.

—Mas então?

—Eles terminaram Christopher, pronto — deu de ombros.

—Eu vou ter uma conversa muito séria com aquele garoto, ele não vai fazer minha filha de besta — soquei a pia e sai.

Na cozinha Maria andava correndo de um lado para o outro levando pratos e talheres para a mesa. Parece que todo mundo nessa casa estava atrasado hoje. Neguei com a cabeça e fui no meu escritório pegar alguns papais e minha maleta. Voltei para a cozinha e tudo ja estava perfeito em seus lugares.

—Bom dia Maria — sentei na cadeira.

—Bom dia Sr. Uckermann — ela baixou a cabeça para me cumprimentar e voltou ao seus afazeres.

—E ai velho? — Eduardo chegou na cozinha com o maior sorriso. Pelo visto sua noite foi melhor que a minha.

—Olha o respeito garoto — resmunguei sem olha-lo.

—Qual é? Ta de tpm ou nao se divertiu com a mamãe ontem? — ele sentou rindo da cara que eu fiz.

—Sua mãe quase arracava minhas bolas hoje, — olhou para ele — por sua culpa.

—Ela é muito exagerada. Era só uma embalagem de camisinha.

—Mas o problema é que era uma embalagem de camisinha, na casa dela. Ao lado do quarto que ela dormia.

—Qual a diferença se fosse em outro lugar?

—Eu não sei, — cantei tentando fazer ele entender — não vou enlouquecer tentando entender a cabeça dela Bernardo.

—Tá —ele suspirou derrotado — onde está todo mundo? Eu tô com fome. — Alisava a barriga como uma gravida.

—Eu estou aqui — Sophia entrou na cozinha e sentou na mesa conosco.

—E você? Que historia é essa de terminar com o Eduardo?

—Nao foi eu que terminei papai, foi ele — cobriu o rosto com as mãos.

—Pra variar também nao dormiu ontem. Assim vai acabar virando vampiro.

—Eu não consegui parar de imaginar o motivo por ele terminar comigo.

—Simples, ele não gosta de você — Renata entrou na cozinha rebolando e me abraçou.

—Claro que ele gosta — Sophia gritou.

—Ei eu tambem quero meu pai — Rebeca se enrraivou ao me ver com Renata. Geralmente ela é muito ciumenta.

—Tem pai pra todo mundo — puxei ela pelo braço e a abracei — sentem, a gente precisa merendar, ja estamos muito atrasados. — Elas fizeram o que mandei. — Sophia nao grite com suas irmãs. E não se preocupe, hoje mesmo eu descubro porque ele terminou.

—Papai o que vai fazer? Eu não quero saber porque ele terminou comigo. Eu não quero mais nada com ele. Quero que ele expluda.

—Eu também quero que ele expluda.

—Eu posso fazer uma bomba caseira — Bernardo deu um ótimo palpite como sempre. Esse garoto me entendi..

—Pois é. Dai você leva e coloca na mochila dele ou no carro. Quando ele morrer se descobrirem eu assumo a culpa. Contratamos um bom advogado e você pode chorar e dizer que foi vítima de maus tratos dele.

—Eu não quero que ele morra. So quero que expluda — ela choramingou. Neguei com a cabeça.

—Ninguém vai morrer aqui — Dulce entrou na cozinha como sempre deslumbrante com com vestido azul marinho e um salto enorme. Como esse saltos ficariam belos nos
meu ombros. Sonhei sorrindo como bobo. Ela olhou pra mim fazendo uma cara estranha.

—Mamãe? Você que vai deixar a gente na escola? — Rebeca disse começando a comer.

—Sim, comam rápido por favor. — Ela sentou no meu lado.

—Você não, Senhora, Rebeca — adverti também começando a minha refeição. Todos os dias nos tomamos café da manha juntos.

—Eu não sou velha.

—Você tem 32 anos — como sempre Sophia realista.

—Eu pareço velha Bernardo?

—Não. Eu te pegaria se não fosse minha mãe — deu de ombros.

—Meu Deus, desisto desse garoto — negando com a cabeça.

—Menino você hoje esta bem atrevido não acha? — ele não me respondeu, só deu de ombros, de novo

Logo terminei minha refeição e levantei.

—Esqueci meu celular lá em cima, desço em três minutos e espero que estejam prontos.

—Espera. Também esqueci meu jaleco — ela me acompanhou ao sair da cozinha.

—NÃO TEM TEMPO SUFICIENTE PRA VOCES TRANSAREM — Bernardo gritou e Dulce olhou para mim revirando os olhos.