Fanfic: Firmamento... Vondy | Tema: DyC/família

Pov Christopher

Sophia e Bernardo entraram no carro e sai de casa em direção a empresa. Bernardo estava sentando ao meu lado mexendo no celular e Sophia atras, também mexendo no celular.

—Porque vocês usam tanto essas coisas?

—Tem pornografia portátil — Bernardo sorriu safado e eu neguei com a cabeça.

—Também vê pornografia Sophia?

—Não tenho doze anos pai. O Bernardo pode ser mais velho em idade mais em maturidade...

—Querida, seu irmão não tem jeito — neguei novamente e continuei p caminho.

Minutos depois parei em frente faculdade de Sophia. Ela desceu do carro sem se despedir e algumas garotos vieram ao encontro dela.

—O que está esperando para ir?

—Calma.

Continuei esperando. Elas foram caminhando ate a entrada e logo o antagonista apareceu. Eduardo estaciona seu carro novo, um porche conversível, na vaga de carros, e por a acaso tem uma garota ao seu lado. Ela rodeia o carro, abre a porta para ela, fecha e aporta, passa o braço em volta da cintura dela e vão andando ate a porta da faculdade.

—Pai você não tá vendo isso? — Bernardo grita assustado — esse idiota tá chifrando a minha irmã.

—Eles terminaram ontem.

—Mesmo assim. Ele já esta exibindo outra na frente da Sophia.

—Você também é galinha.

—Mas eu não me comprometo com ninguém. Eles namoram a três anos, são naturalmente casados. E não faço o que ele esta fazendo. Sou uma galinha correto.

—O que quer que eu faça? — disse dando de ombros.

—Er, não sei — ele suspirou — mas não vou deixar ele brincar com ela — vi ele abrir a porta do carro e bater com raiva. Ele não iria bater em Eduardo, então não me preocupei, mas não o deixaria sozinho. Desci do carro e corri um pouco para alcançar Bernardo.

Fomos caminhando ate onde estava Eduardo com um grupo de três garotos e quatro garotas.

—E ai cara? — Bernardo se aproximou e chamou atenção de Eduardo.

—E ai? — ele disse um pouco nervoso e bateu na mao estendida de Bernardo.

—Oi Eduardo? Oi pessoal? — Sorriu estendo a mão.

—Er... Ola senhor Uckermann. O fazem aqui?

—Viemos deixar Sophia e te vi de longe e vim perguntar como cê tá
cara?

—Estou bem — balançou a cabeça.

—Bonita — sorri indicando a menina ao lado dele — namorada nova?

—Er... — ele olhou para ela e a empurrou — não, não — sorrindo nervoso.

—Sério? Ultimamente você deve estar muito bem, dispensando belas garotas. São muitas ne? — soquei a barriga dele de leve e ele riu envergonhado — sei como é. Eu e seu pai ja tivemos essa fase.

—A não pai. Não é isso, — Eduardo sorriu para mim — ele deve ter ótimas mãos, — os garotos que estavam assentiram para apoiar Eduardo e a garota ficou envergonhada — uma bela punheta resolve tudo né cara? — Bernardo sorriu safado e Eduardo fechou o sorriso quando ouviu todos os seus amigos começarem a rir, as garotas também, e a garota que estava com ele cobriu a boca abafando o riso.

—Bernardo estamos atrasados, temos que ir. Adeus Eduardo, adeus garotos — acenei e puxei Eduardo pelo braço antes que ele falasse mais alguma besteira. Antes de virara para voltar olhei para cima e Sophia e suas amigas viram toda a cena.

Corremos para o carro, entrei e sentei no banco do motorista.

—Enlouqueceu? — perguntei vendo Bernardo entrar no carro.

—Não. Aquele otário merece ser humilhado como esta fazendo com minha irmã — deu partida indo para a empresa.

—Eu sei. Mas mesmo assim, não esqueça, é filho do Christian e seu amigo.

—Ele não é mais meu amigo — resmungou olhando para fora da janela.

Minutos depois parei o carro em frente a um enorme prédio comercial, peguei o que precisava e sai entregando a chave ao chofer.

—Obrigada — o senhor me cumprimentou — Bernardo.

—Oi? — caminhávamos ate o elevador.

—Espero que eu nao precise brigar com voce de novo. Não que faça da minha casa um motel. — Ele suspirou.

—Tudo bem pai, desculpa. — Entramos no elevador.

—Só não faça novamente. — Ele assentiu.

Logo as portas do elevador se abriu. Bernardo trabalha aqui como um secretário, trabalhava bem, ele pode ver o que acontece e é melhor confiar nele do que em estranho.

—Ligue para Alfonso e peça para vir ate minha sala por favor.

—Certo.

Entrei na minha sala e coloquei minha maleta sobre a mesa. Sentei na minha cadeira e analisei alguns papeis enquanto esperava meu amigo. Alfonso é meu primo, futuro dono de 50% da empresa. Meu pai e o dele começaram com esse negocio de comprar e vendar ações juntos, sempre juntos até a morte do meu pai quando eu tive que assumir, o pai de Alfonso ainda é dono de 50%, mas ele já é muito idoso e não trabalha mais, assim Alfonso tomou o seu lugar.

—Pode entrar — disse depois de ouvir algumas batidas na porta.

—E ai bonitão? — fechou a porta e andou ate sentar na cadeira na minha frente.

—Como esta bebezão?

—Cara ainda não vai esquecer isso?

Bebezão. Era assim que Anahi, — esposa de Alfonso — o chamava.

—Acho que não — neguei com a cabeça — como estão as coisas la em baixo?

Dois andares abaixo nesse prédio era exclusivo para os meus funcionários que vendiam as ações.

—Tudo bem. Estão vendendo bem. Ainda bem que você comprou muita coisa antes das ferias. Parece que as outras empresas não estão muito bem.

—Graças a Deus que deu certo. Foi um passo bem arriscado. Como esta Anahi?

—Bem. So um pouco cansada, Beatriz esta na fase dos namoradinhos, brigas com amiguinhas e você sabe como Anahi vive para elas.

Anahi não trabalha — a pedido de poncho ja que ele é muito ciumento — então vive em função das duas filhas Bianca é a mais velhas, ela e Sophia aso muito amiga e Beatriz é a mais novo que também é muito amiga de Renata.

—Ai cara nem me fala esse nome namorado. Eduardo e Sophia terminaram de novo, e ela esta muito mal. Hoje quando fui deixa-la na faculdade ele tava exibindo uma menina e Eduardo se enfureceu e foi la e o chamou de punheteiro na frente do amigos — Alfonso desatou rir na minha frente. Neguei com a cabeça.

—Lembre-me se parabeniza-lo.

—Christian vem hoje aqui? — Christian é advogado da minha empresa.

—Não. Pensei que chama-lo para almoçarmos juntos.

—Pode ser — assenti.

Eu e Alfonso continuamos conversando. As vezes sobre trabalho e outras vezes sobre família. Horas depois saímos para almoçar. Passamos quase meia hora esperando Christian para fazermos o pedido e em fim ele apareceu.

—Até que em fim — murmurei quando ele se aproximou.

—Cara eu tava dormindo. Acordei quando Poncho me ligou, mas depois peguei no sono. — Negou sentando na cadeira.

—Quem me dera uma vida como a sua. Sua casa precisa de mais crianças — Negou com a cabeça.

Maite e Christian eram pais de Eduardo e da recém-nascida Gabriela.

—Obriga, Gabriela já chora o suficiente — suspirou arrumando seu terno.

—Você sabe o que esta acontecendo com Eduardo?

—Era a mesma coisa que eu ia te perguntar. Sophia e ele terminaram? Ele saiu ontem de casa de madrugada e não vi que horas voltou.

—Eles terminaram, ele terminou com ele, mas não deu motivos.

—Agora quase tosa noite ele sai e volta tarde. Esta andando com alguns garotos estranhos. Não sei se essa faculdade fez muito bem para ele — negou com a cabeça.

—Pois é — admiti.

O resto do almoço foi tranquilo. Conversamos bebemos um pouco e voltamos fomos à empresa. O resto do dia foi comum e antes de escurecer ja estava voltando para casa.