Fanfic: Firmamento... Vondy | Tema: DyC/família
Pov Dulce
Era 12 horas, Sofia havia me ligado chorando da faculdade. Não me disse o que aconteceu, simplesmente pediu para ir busca-la, então eu fiz preocupada com o que poderia ter acontecido. Estacionei o carro em frente ao estabelecimento e desci do carro. Ela estava sentada na escadaria em frente ao portão, de cabeça baixa, que vê jura que algo muito ruim aconteceu, mas eu tinja certeza do que realmente aconteceu.
—Querida? — a chamei tocando a cabeça dela.
—Oi — tentou sorrir ficando em pé — desculpa se atrapalhei mas é que eu...
—Não se preocupe — sorri pegando a mão dela.
—Não chamei o papai porque ele me encheria de perguntas e... — andávamos de mãos dadas ate o carro.
—Não precisa explicar nada, só tinha mais alguns pacientes que pude transferir para a tarde.
—Obrigada — tentou sorrir.
—O que acha de ir almoçar comigo e com a Anahi?
—Mãe desculpa, mas eu quero ficar em casa e pensar. — Não respondi. Entramos no carro e coloquei o cinto e ela fez o mesmo.
—Eu sei que quer. Mas seria muito bom sair. Faz tempo que não vê Anahi, ela deve estar com saudades. — dei partida e esperei sua resposta — Vamos, vai ser legal... Eu e sua tia somos tão velhas assim? — Ela riu e era exatamente isso que eu queria.
—Tudo bem. Adoraria ir.
—Então é bom passar o pouco de maquiagem. Esta parecendo um balão Sofia. — Falei sério e ela olhou para mim assustada.
—Como assim? É tão visível que chorei? — perguntou tocando o rosto.
—Pois é! Esta bem inchada.
Vi Sofia esticar os braços para pegar minha bolsa.
—Não trouxe minha maquiagem. Onde esta a sua? — perguntou revirando minha bolsa.
—Está ai. Pode pegar meu celular e discar o numero do seu pai por favor?
Ela assentiu e fez o que pedi.
—Pai? A mamãe quer falar com você. — Ia entregar o celular e neguei.
—Pergunte se vai almoçar com a gente.
—Quer saber se vai almocar com a gente... Vou também... é deveria, mas é uma longa historia — suspirou, com certeza
ela perguntou porque ela não estava na faculdade — tudo bem. Chegamos em dez minutos. Tchau.
Ela desligou o telefono e jogou de volta na bolsa logo pegando uma bolçinha com a maquigem.
—Então?
—Ele e Alfonso já estão lá. E a May?
—Não quis ir. Você sabe como é dificil tira-la de casa depois que Gabriela nasceu.
Quase meia hora depois chegamos ao restaurante. Entramos procurando por eles. Christopher levantou o braço acenando.
—Dul — Anahi levantou da mesa quando nos apreximamos. Me abraçou como se estivéssemos anos sem nos vermos — a quanto tempo — afastou-se de mim.
—Oi Dul — Alfonso sorriu assenando.
—Oi — sorriu e beijei a cabeça dele.
—E você Sophia? Ja passou da fase de adolescendo que só fica trancada em casa — Anahi se aproximou dela e a abraçou — senti sua falta, nenhuma ligação, nem compras, nem foi la em casa — afastou-se dela e sentou ao lado de Alfonso.
—Aa Any, é que estou meio... sem animo para nada esses dias — sentei ao lado de Christopher, ele me beijou na bochecha e passou p braço em volta de mim.
—Terminou com o Eduardo — Christopher disse sem papas na língua.
—Ah... Assim tudo se explica. — Ela disse assentindo e Sofia baixou a cabeça. Suspirei angustiada, Chris olhou para mim e eu apenas tentei sorrir.
—Porque demoraram?
—Engarrafamento.
Logo a comida chegou. Estava esplendida e acompanhada de um suco de que eu nunca ouvi falar antes. Em geral foi divertido. Anahi não parava de falar sobre Beatriz e suas travessuras. Também transbordava de orgulho quando falava de Bianca que ia muito bem na faculdade. Sophia não participava da conversa, também não comia. Ao termino, peguei um pano e limpei minha boca.
—Any quer ir comigo no banheiro? — Vi ela assenti e fazer o mesmo que eu.
Fomos caminhando ate o banheiro que por sorte estava vazio.
—Então? Falou com ele? — Disse olhado para ela. Ela suspirou e olhou cabisbaixa, encostou na pia do banheiro.
—Bem, falei — deu de ombros — mas ele não quer. Disse que eu poderia voltar a trabalhar, mas ele não se sentiria confortável
com isso porque ele pode sustentar a gente.
—Todo mundo sabe que ele pode sustentar sua família e muito bem. Mas voltar a trabalhar seria uma ocupação na sua vida diferente de cuidar da família.
—Eu sei. Mas primeiro: nem eu mesmo sei se quero voltar — franzi o cenho e ela explicou — acho que depois de tanto tempo não sei se aguentaria ficar longe das meninas, dos meus costumes e tudo mais.
Segundo: se ele não quer, eu não vou fazer. — Ela disse definitiva e virou para lavar as mãos.
—Ele não quer mas você quer Any. — Ela não respondeu e eu insisti. — Olhe, se eu fizesse o que Christopher quer eu também não estaria trabalhando. Mas eu estou, ele esta feliz com isso.
—Alfonso não é Christopher — deu de ombros e enxugou as mãos no papel.
—As vezes acho que ele não confia em você. Ele não quer te ver feliz? Fazendo coisas que gosta?
—Dulce para com isso. Ja chega desse papo e eu sou feliz do jeito que vivo.
—Eu sei mas...
—Dulce chega — disse e saiu com raiva. Suspirei derrotada.
Eu tenho que aprender a ser menos insistente as vezes. Lavei minhas mãos e voltei a mesa. Alfonso e Anahi não estavam mais lá.
—O que aconteceu? — Chris me perguntou e eu sentei ao lado dele.
—Eu estava conversando com ela. Tentando convence-la a voltar a trabalhar...
—Dulce não insista, o marido dela não quer...
—Mas ela quer...
—Mãe, pai eu não quero passar vergonha no restaurante. E eu te conheço bem mamãe, você a pressionou. — Olhei incrédula pra ela — vamos logo. Quero me isolar. — Ela bufou levantando da mesa.
—Ela não está bem mesmo — ele negou com a cabeça.
—Eu sei. Estou preocupada. Dessa vez não está sendo como as outras — suspirei passando a mão no cabelo dele.
—Vai chegar cedo hoje?
—Estou considerando não trabalhar hoje a tarde. Tenho que descansar. Duas cirurgias amanhã.
—Não quero te ver cansada. Não sei porque trabalha tanto. Para de assanhar meu cabelo — sorri tirando a mão da cabeça dele.
—Não vamos começar com isso Alfonso Herrera — sorri pegando minha bolsa — vamos, Sofia esta esperando.
Quando entrei no carro me assustei ao ver Sophia chorando.
—Querida, me diga o que aconteceu. — Pedi sentando no banco do motorista.
—Ele anda pra cima e para baixo com um monte de menina diferente mamãe — Sua lagrimas caiam como uma cocheira — e eu penso: será que terminou comigo só por diversão. — soluçou e limpei suas lágrimas — Talvez se ele tivesse terminado comigo por gostar de outra garota, e estivesse com essa garota, não seria tão doloroso. Porque eu amo ele e adoraria vê-lo feliz com alguém que ama.
—Quer ir no supermercado comprar chocolate e sorvete?
—Sim — ela assentiu com um bico como uma criança.
Aquilo seria mais dicicil do que pensava.
Quando chegamos em casa ela correu para a cozinha, pegou uma colher e subiu para seu quarto e se trancou lá. Subi as escadas. E um sussurro peculiar me chamou atenção.
—Você acha que devo contar pra ela?
—Não sei. Mas provavelmente vai arrumar o maior barraco e eu não quero passar vergonha na escola.
—Então vamos fazer o seguinte. Se acontecer de novo nós contamos. Se não ficamos de boca fechada.
—Segredo de gêmeas?
—Segredo de gêmeas!
—E segredo de gemeas acaba de ser quebrado. — Entrei pela porta do quarto entreaberta. — Vamos podem começar a contar. — Elas arregalaram os olhos e olharam uma para outra como se pedisse ajuda.
—Mãe não acredito que invadiu nossa privacidade — Renata sempre com sua língua afiada.
—E eu não posso acreditar que vocês escondem coisas de mim. E também vocês tem só onze anos e sou a mãe de vocês, ou seja, não devem ter privacidade — forcei um sorriso e cruzei os braços me encostando na parede.
Rebeca olhou para Renata que fez uma cara de "tanto faz", ela suspirou e sentou na mesinha voltando a fazer seus deveres.
—Mãe lembra da professora de matemática chata, que eu falei pra você e pro papai?
—Lembro.
—Então... Er... Ela me deu um leve castigo. — Ela pegou uma folha em cima da cama e estendeu. Nela havia metade da tabuada escrita.
—Como assim? Castigo? Vamos me explique.
—Na aula eu pedi pra Renata uma lápis, porque o meu havia quebrado a ponta. Então ela começou a gritar dizendo que eu era mal-educada, e que não sabia me comportar, e que eu sempre atrapalhava a aula dela...
—Quem essa mulher pensa que é?
—Eu não sei. E o meu castigo... É escrever TODAA a tabuada e amanhã ela vai me arguir.
—Não se preocupe. Não precisa fazer, amanhã eu vou falar com ela — Eu estava prestes a sair do quarto quando ouvi a voz de Renata.
—Mamãe.
—Sim?
—Dessa historia toda, o que eu achei mais estranho é que ela disse assim: "você é igualzinha a sua mãe". Conhece ela de algum lugar?
—Não — franzi o cenho negando — não vou mais trabalhar hoje, estarei no meu quarto, mas daqui a algumas horas vou sair. — sai fechando a porta.
Aquilo realmente era muito estranho. Eu não a conhecia, pelo menos que eu saiba. Neguei com a cabeça, poderia ser só uma coincidência ou um erro dela, mas eu não deixaria tão barato o fato dela estar questionando a educação da minha filha.
Autor(a): butyasmin
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 6
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lola_savinon Postado em 13/10/2014 - 19:43:28
Posta mais por favor..leitora nova!
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alice_dul7_vondy1 Postado em 31/08/2014 - 03:50:12
Sabe oq eu acho q sophia ta prenha desse menino,e q bernarfo tava transando com isabel,e q eduardo ta envolvido com droga por isso ele ta estranho e sabe oq eu axo q ucker.deveria capar esse menino
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letsvondy Postado em 31/07/2014 - 14:04:39
Olaaaa aqui estou comentando . Estou amando a web. estou curiosa. Posta MAISSSSSSSSSSS
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geo12 Postado em 29/07/2014 - 16:57:11
Posta Maiss... Quero lê mais capts *--*...... Bjs e Continue
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marquesvondy Postado em 29/07/2014 - 11:00:58
Posta mais!! Anciosa aki :)
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dulamaucker95 Postado em 27/07/2014 - 23:29:20
aiii caray ta mt bom... continua nena :c fui a 1ª a comentar e dar fav ehehehe Amanhã quando postar em Peça-me o que quiser, vou divulgar sua fic