Fanfic: Monalisa, deusa com ar de menina | Tema: Monalisa

Dentre tantas carícias e beijos, acabamos novamente deitados sob o cobertor que continuava ainda ali. Enquanto sentia suas mãos tocarem meu corpo delicadamente, beijava-lhe entre o rosto e o pescoço, provocando-lhe arrepios e suspiros um tanto mais altos. Pensei seriamente em não prolongar muito com aquilo, afinal, sabia que ela não queria no momento e eu não poderia insistir. Bom, pelo menos pensava isso. Mas seus movimentos seguintes me disseram o contrário. Suas mãos caminharam até as minhas, que estavam na lateral de seu corpo, e levaram uma das para o feixe do seu sutiã, esse que ficava na frente.

Paralisei com os beijos e também com a mão ali, e então afastei-me um pouco para encarar seu rosto. O mesmo apresentava uma vermelhidão típica de sua vergonha, e seus olhos e lábios sorriam juntos, encantando-me como sempre. Toquei seus lábios levemente enquanto voltava a movimentar minha mão, abrindo finalmente o feixe e afastando delicadamente a roupa intima do seu corpo. Ela sorriu envergonhada e encarou meus olhos, esses que observavam sua expressão tão mais leve e apaixonada, mas que logo passaram a retribuir o olhar. E mais uma vez, o choque e a intensidade daquele encontro me fizeram arrepiar e tremer por inteiro. Ela pareceu ter a mesma sensação, porém, não se desconcertou tanto quanto eu.

Sorri envergonhado e logo voltei a lhe beijar o rosto e pescoço, descendo aos poucos para seu corpo. Beijei com certa suavidade cada parte, cada traço e por fim parei com os lábios na sua barriga, sentindo a mesma contrair-se no mesmo instante. Ao encarar seu rosto, pude notar sua expressão tímida misturada com prazer, esse último perceptível até pelo jeito como ela mordia os lábios, dessa vez não mais por apreensão, mas por desejo. Sorri satisfeito e voltei a tocar seu corpo com os lábios, enquanto seguia também com a mão para sua calcinha, tirando-a com cuidado.

Fiquei ainda mais encantando ao vê-la ali, completamente despida na minha frente. Meus olhos percorriam cada traço do seu corpo, observando atentamente cada detalhe, e fazendo seu rosto ficar ainda mais corado. Percebi isso ao vê-la acariciar meus braços, como se pedisse para lhe encarar, e assim fiz. Sua expressão tímida continuava ali, juntamente com seu rosto completamente vermelho e seus olhos carregados de um brilho intenso.

Sorri mais uma vez, percebendo que agora ela estava realmente relaxada e com o pensamento focado em mim, no nosso momento. Seu sorriso escancarava o mesmo, a tamanha alegria e intensidade, além também de algo que não soube decifrar. Ela, na verdade, parecia nunca ter sorrido daquele jeito... Tão maliciosa, tão boba, tão provocativa, e tão apaixonada. Era uma verdadeira mistura com todas aquelas sensações, essas que me deixaram intrigado e também encantado. Inclinei um pouco o rosto para tocar seus lábios, mas não fiz isso, na verdade, não queria perder os detalhes daquele seu sorriso tão lindo. Passei então a encarar novamente seus olhos enquanto cantarolava uma nova música aos sussurros. 

Bernardo: O que tem por trás desse sorriso que me deixa fissurado em você? - Desci os lábios pelo seu rosto, roçando delicadamente em sua pele macia e parando por fim em seu ouvido, onde continuei aquele curto trecho sertanejo - É um misto de desejo e vício, já tentei mas não consigo entender. 

Naquele mesmo instante, pude sentir seu rosto virando-se apressado para o mesmo lado que o meu, e em seguida, seus lábios pela minha face, como se estivesse procurando o ponto certo. Sorri de imediato ao imaginar o suposto ponto e então lhe presenteei com mais um beijo apaixonante e envolvente, esse que a fez soltar-se mais. Suas mãos passaram a percorrer todo meu corpo, arranhando-me em certos momentos, e parando por fim na barra da minha cueca, provocando-me tremores. Senti suas mãos trêmulas e frias tocarem minha pele a medida que ela brincava com a barra da minha cueca e tentava abaixá-la, sem muito sucesso. Sorri entre o beijo antes de parar o mesmo e logo tratei de lhe ajudar, afastando e tirando rapidamente a única peça de roupa que me restava.

Depois de colocar rapidamente o preservativo sob os olhares vergonhosos da Monalisa, virei-me para a minha amada, que nessa altura, apesar de tamanha timidez, estava um tanto mais solta. Inclinei novamente meu corpo sob o seu e aos poucos fui colando-os, ainda sem deixar o peso por cima. No mesmo instante, nossos sexos roçaram, provocando-nos tremores ainda maiores, assim como arrepios. Sentia-me completamente nervoso naquele momento, confesso. Meu coração pulsava descompassado enquanto meus dedos tremiam ao tocar seu rosto e minha respiração falhava a cada passo que aproximava nossos lábios. Ela parecia ter as mesmas sensações, mas parecia agora ter uma confiança fora do normal, essa que me deixava até mais tranquilo. Ri pensativo, imaginando que naquela situação, os papeis haviam sido trocados. Ela riu junto, parecendo adivinhar meu pensamento. E então, em meio aos curtos e baixos risos, nos beijamos.

Esse novo beijo veio repleto de sentimentos e vontades de ambas as partes, assim como uma certa intensidade diferenciada. Beijamos-nos por mais alguns segundos e logo paramos para recuperar o fôlego que logo faltara. Aos poucos, enquanto observávamos os traços refletidos da luminosidade dos pequenos raios solares que nasciam junto com o dia presentes no rosto do outro, e também ao som daquelas pequenas ondas que formavam-se e quebravam-se rapidamente, fomos finalmente nos encaixando, como peças de um quebra cabeça, tendo o outro como um complemento perfeito para aquele encaixe. Os sons dos pequenos gemidos diante um certo incômodo e também pelo prazer sentido logo foram abafados por um novo beijo, esse que transformou-se de acordo com o ritmo suave e apaixonante que passamos a dar à movimentação dos nossos corpos.