Fanfic: Monalisa, deusa com ar de menina | Tema: Monalisa

Assim que eu e a Monalisa caímos naquela imensa piscina, lhe puxei para um abraço apertado. O abraço estava bom, porém não durou muito tempo. Logo ela afastou-se e pôs a cabeça para fora d`água. Levantei logo depois e então lhe encarei.

Monalisa: Idiota - Fez bico e logo depois jogou água em meu rosto. Ri da situação e então revidei. 
Bernardo: Besta - Disse enquanto ainda jogava água em seu rosto. Ela tentou proteger o mesmo colocando as mãos na frente, porém, não durou muito. Logo me aproximei e afastei suas mãos, voltando a jogar água em seu rosto logo em seguida. Ela riu e tentou revidar, um tanto sem sucesso.
Monalisa: Aff, chato - Resmungou, voltando a rir logo depois enquanto ainda continuava a jogar água em minha direção. Me aproximei ainda mais e tentei segurar seus braços, porém ela logo começou a mexê-los de um lado para o outro, me arrancando novas risadas.
Bernardo: Fica quieta, Mona - Pedi enquanto tentava controlar um pouco a risada.

A Monalisa continuou rindo e aproximou-se um pouco, dessa vez com uma risada um tanto assustadora. Ela pôs as mãos em minha cabeça e logo forçou para baixo. Afundei um pouco, mas logo voltei a superfície, lhe afundando logo depois. Porém, ela não conseguiu voltar logo e isso me preocupou. Assim que lhe puxei de volta, a vi tossir descontroladamente.

Monalisa: Você quer me matar, Bê? - Perguntou manhosa assim que parou de tossir. Desfiz minha expressão de preocupado e logo ri com a situação. Ela fez bico e se aproximou um pouco, já com as mãos preparadas para me bater. E assim fez. Porém, seus socos em meu peito foram fracos, e isso me arrancou muitas risadas. 
Bernardo: Muito boba, como pode? - Perguntei risonho, observando a sua expressão irritada.

Ela logo parou de me bater e se afastou um pouco, cruzando os braços e fazendo outro bico em seguida. Ri ainda mais e logo me aproximei, lhe abraçando apertado. Ela retribuiu o abraço e até envolveu suas pernas em minha cintura. Controlei um pouco a risada e afastei meu rosto para poder lhe observar. Seus olhos estavam fechados e seus lábios formavam um lindo sorriso. Sorri junto e aproximei ainda mais nossos rostos, enquanto já fechava meus olhos. Assim que pude sentir seu hálito doce contra o meu rosto, senti suas mãos me envolvendo o pescoço. Estremeci com o seu toque e logo abri um sorriso. "Ela também queria, isso estava óbvio." Acabei com a certa distância dos nossos rostos enquanto grudava meus lábios nos dela e já mordia de forma leve os mesmos. Ela, por sua vez, retribuiu as mordidas em seguida e logo deu passagem para iniciarmos o beijo. E assim iniciamos, de forma lenta e carinhosa.

O beijo, assim como o primeiro, foi bastante intenso e prazeroso. No começo ficamos apenas num ritmo lento, com uma certa doçura e leveza. Porém, depois de longos segundos, intensificamos. O beijo agora parecia ter desejo, e muito, de ambas as partes. Ela abraçava e as vezes dava leves arranhões em minha nuca, enquanto também me apertava pela cintura, com as suas pernas. Já eu, tinha uma das mãos em sua cintura e a outra se encontrava em seu rosto, acariciando o mesmo. Ficamos nessa posição e nesse ritmo por bastante tempo, mas logo que sentimos que faltaria ar, paramos. Não nos afastamos, nem ao menos nossos rostos.

Grudamos nossas testas e ficamos calados enquanto recuperávamos o fôlego. Ela agora não me arranhava mais, apenas acariciava o meu cabelo, com seu jeito doce de sempre. Eu ainda tinha uma das mãos em sua cintura e a outra em seu rosto, mas agora não acariciava mais o mesmo, apenas sentia a sua pele, essa que parecia tão macia. Depois de tempo daquele jeito, resolvi quebrar o certo silêncio. Porém, antes mesmo de falar a primeira palavra, senti seus lábios invadindo os meus de forma doce. Acabei sorrindo e logo retribui ao beijo. Dessa vez, a intensidade foi um tanto maior. Ela parecia desejar muito aquilo, e confesso que eu também desejava. Porém, sentia-me um pouco culpado com tudo aquilo, afinal, ela estava bêbada e eu sabia que se estivesse um tanto sóbria, isso não teria acontecido. Mas, tentei ignorar aquilo, pelo menos naquele momento. Me entreguei ao beijo, esse que durou até mais tempo. Já no final, afundei junto com a Mona, deixando assim, o nosso momento até mais divertido. Paramos o beijo ainda embaixo d´água, com um selinho bastante demorado. Assim que voltamos a superfície, a Monalisa soltou uma gargalhada gostosa, me fazendo rir também.

Bernardo: O que foi, besta? - Perguntei risonho enquanto lhe admirava. Ela não me respondeu de imediato, continuou rindo feito uma boba. E confesso que também estava assim, meio abobado, por incrível que pareça. Assim que ela controlou a risada, voltei a perguntar - O que foi, hein? Não entendi o motivo do riso.
Monalisa: É por que isso é engraçado, Bê. E é divertido - Ela disse, já voltando a rir. Arqueei a sobrancelha e logo a vi revirar os olhos de forma engraçada, me arrancando uma risada. Aproximei um pouco o rosto do seu enquanto ainda ria, e lhe dei um selinho demorado. Ela voltou a envolver as mãos em meu pescoço e ficou me olhando, já controlando a risada - Eu nunca beijei embaixo d`água - Comentou, passando uma das mãos em meu rosto logo depois. 
Bernardo: Foi isso que você achou engraçado? - Perguntei, soltando mais uma risada em seguida. Ela assentiu e logo riu também - Na boa Mona, você está mais bêbada do que pensei - Comentei, balançando a cabeça negativamente logo depois.

Ela fez careta e tentou fazer uma expressão séria, porém não conseguiu, e logo voltou a cair na gargalhada. Caí junto e logo a puxei mais para perto pela cintura, lhe abraçando de forma carinhosa. Ela parou de rir um pouco, assim como eu, e cruzou seu olhar no meu. Soltei um suspiro pesado ao sentir mais uma vez a tamanha intensidade daquele olhar e logo aproximei meu rosto, prestes a lhe beijar novamente. Ela fez o mesmo, fechou os olhos de forma lenta e encostou os lábios nos meus de forma leve em seguida. E desse jeito, iniciamos mais um delicioso e inesquecível beijo.

Saímos da piscina assim que a Mona começou a espirrar e tremer de frio, já passavam das três horas da madrugada. Entramos de imediato em casa, abraçados, e então a guiei para um dos banheiros. Lhe deixei tomando banho e logo segui para outro banheiro, para poder tomar o meu. Os pensamentos me invadiram no segundo que liguei o chuveiro. E logo depois vieram as imagens dos nossos momentos e beijos. Aquilo estava muito bom para ser verdade, mas no fundo eu sabia que no dia seguinte a história seria bem diferente. Tentei desviar esses pensamentos e me concentrei no banho. Assim que acabei, vesti uma bermuda qualquer e segui para o banheiro onde havia deixado a Monalisa, porém, ela não estava mais ali. Segui em silêncio para o quarto em que ela havia dormido, e a encontrei lá, trocando de roupa. Bati de leve na porta, assim que percebi ela acabar de se trocar, e então abri a mesma. A Mona me olhou de relance, sorriu e então deitou-se na cama. Me aproximei um pouco e sentei ao seu lado. 

Bernardo: Não vai dormir na sala com seus amigos lindos? - Perguntei risonho e logo a vi soltar uma risada baixa.
Monalisa: Estou com preguiça de ir até lá - Ela respondeu, controlando a risada e encarando meus olhos.
Bernardo: Eu te levo no colo, se quiser - Comentei, dando um sorriso tímido logo depois. Ela mordeu o lábio, como tentativa de prender o riso, e então arqueou a sobrancelha.

Monalisa: Isso tudo é vontade de dormir comigo? - Perguntou, me arrancando uma risada. Mas logo controlei a mesma e balancei a cabeça em sinal de positivo. Ela sorriu sem jeito e quando ia voltar a falar, espirrou. 
Bernardo: Ih, acho que alguém aqui vai ficar resfriada - Comentei, colocando delicadamente sua cabeça em meu colo. Ela fez bico e logo voltou a espirrar. 
Monalisa: A culpa é sua - Disse depois de mais um espirro. Franzi a testa e lhe encarei. Ela pareceu se divertir com a minha expressão, pois logo riu - A culpa é sua sim. Se não tivesse me jogado na piscina, com certeza eu não estaria desse jeito agora - Explicou-se, espirrando mais uma vez. Soltei uma risada alta e logo senti um tapa fraco em minha perna.
Bernardo: Desculpa, Mona - Me desculpei enquanto prendia o riso e acariciava seus cabelos.

Ela não disse mais nada, apenas ajeitou sua cabeça em meu colo e fechou os olhos. Abri um sorriso de canto e continuei lhe acariciando, até sentir finalmente o sono chegar. Tirei sua cabeça delicadamente do meu colo e coloquei sob o travesseiro, dando um beijo demorado em sua testa e levantando com bastante cuidado em seguida. Antes de sair do quarto, ainda dei uma última olhado nela, e ao perceber que dormia tranquilamente, sosseguei, sorri e então saí.