Fanfic: Era só pra ficar | Tema: Era só pra ficar

Pude ouvir a campainha tocar assim que me sentei no sofá depois de um bom almoço. Levantei-me preguiçosa e fui ver quem era. Sorri ao notar o sorriso gigante nos lábios do Bruno, esse que trazia consigo uma média mala.

Bruno: Olha quem chegou - Comentou todo bobo. Não aguentei e caí na gargalhada - O que foi? - Perguntou desanimado.
Luiza: Nada - Controlei o riso - Não perdeu tempo, hein? 
Bruno: Ah... É que já começaram a arrumar as coisas para a mudança lá em casa, aí resolvi vir logo para cá - Comentou sem graça.
Luiza: Entendi - Abri ainda mais a porta e logo ele entrou com o grande sorriso - Seja bem-vindo então.
Bruno: Opa - Ele deixou a mala no chão e me abraçou - Obrigado, meu amor - Revirei os olhos e me afastei um pouco. 
Luiza: Você vai dormir no quarto do Math, ok? 
Bruno: Eu queria dormir com você - Comentou dengoso.

Luiza: Mas não vai - Ele fez bico e voltou a pegar as malas - Vem, vou te levar até lá - Comecei a me dirigir ao quarto do Matheus e ele me acompanhou. Assim que abri a porta pude avistar a maior bagunça no quarto - Er, não repara na bagunça, ok? - Comentei envergonhada. O Bruno olhou em volta e deu um sorriso sem graça.
Bruno: Eu dou um jeito nisso, não tem problema - Ele colocou as malas na cama e me olhou - Você bem que poderia me ajudar, né? - Fiz careta, mas acabei lhe ajudando. 

Limpamos o quarto todo, colocamos tudo no seu lugar, fizemos uma verdadeira faxina. Enquanto íamos arrumando, ficamos conversando também sobre o Math e a Betina. Assim que acabamos com a faxina, fizemos um lanche eseguimos para a sala.

Bruno: E essa festinha hoje? - Perguntou enquanto deitava a cabeça no meu colo - Será que presta?
Luiza: Acho que não - Respondi enquanto começava a mexer no seu cabelo - Você vai estar lá, né? Então nem vai prestar - Ele fez careta e mostrou a língua - Quem mostra a língua pede beijo - Ele sorriu e mostrou a língua de novo. Sorri sem graça e desviei o olhar.
Bruno: E o meu beijo? Cadê?
Luiza: Você não está merecendo. 
Bruno: Por que não?
Luiza: Ainda pergunta? - Ele ficou calado e então lhe olhei. Ele ficou me encarando por um momento e acabou levantando-se e sentando ao meu lado. Ficamos calados por um bom tempo, só trocando olhares. Até que ele resolveu falar. 
Bruno: Tá pensando em quê?

Luiza: Nada - Ele voltou a ficar calado, apenas me olhando. Resolvi falar depois de mais um tempo - O que foi? - Ele não respondeu, apenas aproximou o rosto do meu.

Fiquei sem graça e acabei virando o rosto. Ele segurou o mesmo, virou pra ele e logo em seguida me beijou. O beijo foi calmo e longo. Paramos com um selinho e logo nos afastamos um pouco.

Bruno: É incrível como me sinto bem quando estou com você - Abri um sorriso tímido.
Luiza: Mesmo? - Ele assentiu enquanto sorria - Sei - Desviei o olhar um tanto sem graça.
Bruno: Você não acredita em mim, né?
Luiza: Acredito - Respondi, voltando a lhe olhar. Nesse mesmo instante o Math apareceu.
Matheus: Ih, já se mudou? - O Bruno assentiu sorridente - Vou logo avisando: Não quero ver o senhor no quarto da minha irmã durante a noite, nem na madrugada, ok?

Luiza: Math, por favor, nos poupe disso - Ele sorriu e voltou a falar com o Bruno.
Matheus: Bem-vindo, cunhado.
Luiza: Cunhado? Haha - Revirei os olhos.
Bruno: Cunhado ainda não, mas quem sabe no futuro, né? 
Luiza: Sonha - Ele me puxou aos risos.
Bruno: Você bem que podia transformar esse meu sonho em realidade, né? - Indagou, beijando meu rosto. Eu ri e lhe dei um selinho.
Matheus: Nossa, que melação! - Falou e logo se afastou. 
Bruno: E agora? Onde vamos nos encontrar de madrugada? - Revirei os olhos aos risos.
Luiza: É melhor passar a madrugada dormindo do que com você - Ele fechou a cara e desviou o olhar.

Bruno: Isso, continua assim, só me dando patada. Depois não reclame quando eu te trocar pela Juliana.
Luiza: Ah, é? - Lhe encarei séria - Vai lá ficar com ela então. O seu amorzinho - Ironizei.
Bruno: Vou mesmo, pelo menos ela me dá carinho, ao contrário de você.
Luiza: Tá, Bruno. Vai pedir carinho pra ela então, vai! - Exclamei irritada, já me levantando. Ele me puxou e me sentou em seu colo.
Bruno: Ciumenta, é brincadeira. Mesmo você sendo essa chata que só me dá patada, eu ainda prefiro você. Só você - Ele me deu um selinho. Fiquei calada enquanto lhe observava - O que foi? Ah, já sei. Não acredita em mim, né? - Revirei os olhos e me levantei. 
Luiza: Vou me arrumar para a festa.
Bruno: Ainda tá cedo, Luiza. 
Luiza: Tá nada, a festa começa cedo hoje - Ele fez bico e eu abri um pequeno sorriso, me virei e logo segui para meu quarto.

Depois de um longo banho, separei minha roupa e coloquei sobre a cama. Vesti minhas roupas íntimas e deixei com que a toalha caísse, naquele mesmo instante ouvi a porta se abrir, revelando em seguida o Bruno. Ele me encarou dos pés a cabeça e então abriu um sorriso safado Fiquei totalmente sem jeito e logo tratei de pegar a toalha, me enrolando rapidamente. 

Luiza: Não sabe bater na porta, não? - Ele mordeu o lábio e depois riu. 
Bruno: Desculpa, Lú.
Luiza: O que você quer? 
Bruno: Então... - Ele controlou o riso - Uma toalha... É que eu esqueci a minha em casa - Abriu um sorriso sem graça.
Luiza: Ah, e por que não pediu ao Math?
Bruno: Eu ia pedir, mas ele saiu - Ele entrou no quarto e veio na minha direção - Se quiser, você pode me dar essa toalha mesmo.
Luiza: Bobo - Falei sem graça - Vou pegar uma pra você, espera aí - Me afastei e fui até o guarda-roupa. Tirei uma toalha e lhe entreguei. 
Bruno: Obrigado - Agradeceu e ficou me olhando. 
Luiza: Hm, já pode ir. 
Bruno: Está me expulsando? - Assenti e o vi fazer careta - Chata - Ele se virou, dirigiu-se a porta e saiu.

Logo voltei a me arrumar. Coloquei um vestido preto e um salto não muito alto. Arrumei o cabelo, fiz uma maquiagem leve e desci. O Bruno já estava na sala todo bonitão. Ele deu um sorriso ao me ver e eu retribui. 

Bruno: Está linda, maravilhosa! - Sorri sem graça.
Luiza: É, você também está bem lindinho. 
Bruno: Ih, lindinho é parente de feinho - Eu ri. 
Luiza: Bobo, você está lindo - Falei sem jeito e ele riu.
Bruno: Vamos? - Apenas assenti. Nos dirigimos à porta e antes de abri-lá, o Matheus a abriu do lado de fora.
Matheus: Para onde vão? - Perguntou confuso.
Luiza: Festa do colégio. 
Matheus: Nem me falaram nada!
Luiza: Nossa, tadinho - Ele revirou os olhos e entrou.
Matheus: Me esperem, eu vou com vocês! Só vou me trocar.
Luiza: Ah não, Math. Já estamos indo, tchau!
Matheus: Esperem! Não quero ir andando - Resmungou enquanto entrava no quarto.

Olhei para o Bruno e o vi dar um breve sorriso. Lhe puxei para o sofá e logo sentamos. Ficamos conversando até o Matheus aparecer.

Matheus: Vão ter que esperar mais um pouco.
Luiza: Por quê? - Antes dele responder, voltei a falar - Caramba Math, você demora mais que noiva pra se arrumar - Ele revirou os olhos. 
Matheus: Eu tinha marcado com uns amigos da faculdade para beber agora de noite e eles acabaram de me ligar. Como vou para a festa, acabei chamando eles para ir com a gente e tal - Eu ia falar, mas ele continuou - Eles já estão chegando. 
Luiza: Espero que cheguem logo! - Ele então veio sentar do meu lado. 
Matheus: Então... Qual o assunto?
Luiza: Hm, você está cheiroso, hein? - Comentei e o vi sorrir.
Matheus: Eu sou, é diferente - Piscou, me fazendo revirar os olhos.

Mudamos de assunto e começamos a falar sobre a festa. Minutos depois tocaram na campainha. O Matheus logo levantou e foi ver quem era.

Matheus: E aí - Pareceu fazer um toque com os amigos e depois olhou para mim e para o Bruno - Vamos? - Nos levantamos e fomos até a porta. Antes de sair, o Math nos apresentou os amigos - Esse é o Felipe - Disse apontando para um e depois apontou para o outro - E esse é o Bernardo. Eles sorriram e eu retribui o sorriso - Essa é a minha irmã, a Luiza - Disse, apontando para mim. Antes de aprensentar o Bruno, o Felipe lhe interrompeu. 
Felipe: Nossa. Que irmã, hein? - Ele mordeu o lábio e eu fiquei sem graça.
Matheus: Epa, tira o olho.
Bruno: Tira o olho mesmo - Falou furioso - Eu sou o Bruno, namorado dela - Ele se apresentou enquanto me puxava pela cintura.
Felipe: Namorado? Que pena! - O Bruno revirou os olhos. 
Bruno: Vamos, né? - Indagou enquanto já me puxava em direção ao carro.