Fanfic: Era só pra ficar | Tema: Era só pra ficar

Depois da janta, seguimos cada qual para o seu quarto. Passei um bom tempo procurando o que vestir, e quando finalmene encontrei uma peça agradável, ouvi meu celular tocar. Era o Otávio. 

Luiza: Oi, meu anjo. 
Otávio: Oi, minha linda - Ele pareceu sorrir - Então, e o Bruno? 
Luiza: O que tem o meu namorado? - Ri.
Otávio: Estou perguntando - Ele riu - Ele está melhor ou ainda tá com ciúmes? 
Luiza: Tá melhor, tá melhor - Controlei o riso. 
Otávio: Hm - Ele fez uma pausa e logo depois continuou - Amanhã vai ter um almoço aqui em casa. E a mamãe está doidinha pra te ver - Disse meio sem graça - Se você puder vir...
Luiza: Ah, claro que eu vou - Sorri - Posso levar o Bruno?
Otávio: Pode sim. E traz o Matheus também. 
Luiza: Ih, acho meio difícil dele ir, mas enfim.

Otávio: Por quê? Avisa a ele que minhas primas gatinhas vão estar tudo aqui. Duvido ele resistir - Eu ri, mas logo fiquei séria. 
Luiza: Seus primos também vão estar? - Perguntei tensa.
Otávio: Vão - Respondeu meio baixo - E sim, o Henrique também - Engoli em seco e fiquei calada - Ei, você ainda vem, né?
Luiza: Vou sim.
Otávio: Vem mesmo? Ih, percebi um pouco de insegurança em sua voz - Revirei os olhos e sorri. 
Luiza: Besta. Eu vou sim, ok? Me passa o endereço. 

Ele me passou o endereço e depois continuamos a conversar. O assunto agora era o Math. Acabei lhe contando tudo que havia acontecido hoje e antes. Ficamos conversando por um bom tempo, até que me lembrei do Bruno e do nosso passeio. "Como pude esquecer?". Suspirei e logo me despedi do Tavinho. Peguei a roupa que havia escolhido e segui para o banho. Tomei um banho rápido, me vesti e assim que saí do banheiro, dei de cara com o Bruno. Ele estava lindo, todo arrumadinho.

Bruno: Não acredito que você acabou seu banho agora, Lú. Caramba, o dia do nosso casamento não é hoje não, tá? - Eu ri meio sem jeito e lhe dei um selinho. 
Luiza: Na verdade eu estava no celular, vim tomar banho quase agora - Sorri e me virei em direção ao meu quarto - Mas eu me arrumo rapidinho, tá? Me espera aí - Antes mesmo que eu desse um passo, ele me puxou, fazendo com que eu virasse pra ele e lhe olhasse.
Bruno: Estava no celular com quem?
Luiza: Com... Com... - Ele me encarava, então respirei fundo e completei - Com o Otávio. 
Bruno: Com o Otávio? Seu amiguinho de infância? - Mordi o lábio apreensiva e assenti - E mais uma vez, você esquece de mim.
Luiza: Besta, eu não esqueci de você - Lhe dei mais um selinho e me virei - Vou me trocar, volto logo.

Me arrumei rapidamente e logo segui para a sala para encontrar o Bruno. O mesmo já estava lá, sentando no sofá. Sorri meio sem jeito e me aproximei. 

Luiza: Vamos? - Ele não disse nada, apenas abriu um sorriso lindo ao me ver e logo se levantou.

Seguimos no seu carro. Já na metade do caminho, percebi que não sabia nem pra onde estávamos indo. Lhe olhei e o vi concentrado na estrada.

Luiza: Estamos indo pra onde? - Ele me olhou de relance e sorriu. 
Bruno: Para um motel - Fiquei paralisada. Ele me olhou e soltou uma risada alta - Mas é boba mesmo - Comentou aos risos, voltando o olhar pra estrada.
Luiza: Você que é - Ele balançou a cabeça em sinal de negativo.
Bruno: Estamos indo pra um lugar especial - Mostrou um sorriso de lado - Você vai gostar.
Luiza: Ih, não vai me sequestrar não, né? - Ele riu. 
Bruno: E eu ia querer sequestrar uma menina chata dessas pra quê? 
Luiza: Poxa - Fiz bico e desviei o olhar pra frente.
Bruno: Boba. Eu te amo - Falou, passando a mão na minha coxa. Fiquei calada, apenas olhando pra rua.

Depois de muito tempo de estrada, finalmente chegamos. Porém, não vi nada de tão surpreendente. E o lugar parecia ser bem deserto.

Luiza: Olha aí. Eu disse que você queria me sequestrar - Falei assim que desci do carro. Ele me segurou e me abraçou forte.
Bruno: Está com medo? - Lhe apertei em mim e sussurrei um `sim`, mas acho que ele não escutou - Vem comigo - Falou, se afastando um pouco e me puxando. Não disse nada, apenas fui.

Depois de um curto caminho, comecei a ouvir barulho de água e então apressei o passo, estava curiosa pra descobrir o que era. Depois de mais alguns passos, pude ver uma cachoeira. A água era bem cristalina e ao redor existiam algumas rochas, algumas grandes e outras menores. Não havia muito iluminação, a única que havia era a da lua, o que deixava aquele lugar com o ar mais romântico. Sorri e desviei o olhar para o Bruno, esse que estava ao meu lado. 

Bruno: Gostou? - Assenti sorridente - Minha mãe que me mostrou esse lugar - Ele sorriu - E eu fiquei encantado.

Luiza: Estou encantada também - Lhe abracei - Esse lugar é lindo - Lhe apertei - E com você aqui, tudo fica mais lindo ainda.
Bruno: Olha que eu acredito, hein? - Comentou, dando uma leve mordida no meu pescoço. Me arrepiei. 
Luiza: É pra acreditar, seu bobo - Ele deu outra mordida e afastou um pouco o rosto pra me olhar.

Lhe olhei nos olhos e sorri. Ele retribuiu o sorriso e acariciou o meu rosto. Fechei os olhos lentamente ao sentir o seu toque e logo pude sentir os seus lábios nos meus. Iniciamos um beijo lento, que foi se transformando em algo mais intenso com o passar dos segundos. Nossas línguas se encaixavam perfeitamente e o beijo parecia estar numa sintonia diferente. Nos separamos apenas quando faltou fôlego, com vários selinhos. Abri meus olhos e o vi sorrindo pra mim. Logo ele puxou minha mão e foi andando comigo pelas rochas. Sentamos numa rocha perto da cachoeira e nos abraçamos de lado.

Luiza: Era pra você ter me pedido pra trazer biquíne, assim eu iria aproveitar mais - Falei, fazendo bico e desviando o olhar pra ele. Ele sorriu e apertou o meu bico.
Bruno: E não está aproveitando? 
Luiza: Estou sim. Mas queria entrar na água, sabe? - Desviei o olhar pra água - Parece estar tão boa. 
Bruno: É mesmo - Ele se levantou e puxou a minha mão, me levantando - Vamos entrar então. 
Luiza: Não, Bruno. Vou ficar com a roupa toda molhada depois - Ele então mostrou um sorriso malicioso e me puxou um pouco pra ele.
Bruno: É só tirar a roupa, ora - Revirei os olhos enquanto ria e me afastei um pouco.

Tirei meus sapatos e logo depois minha roupa, ficando apenas de calcinha e sutiã. Olhei para o Bruno e percebi que ele me olhava. Sorri sem graça e ele então desviou o olhar. Aproveitou e também tirou sua roupa, ficando apenas de cueca.

Luiza: Fiu fiu - Falei, me aproximando dele e o fazendo rir. Ele puxou minha mão e andamos com cuidado sobre as rochas até a água. Assim que entramos, lhe dei um abraço apertado - Tá fria - Fiz bico. 
Bruno: Não tem nada não. Eu te aqueço - Falou, mordendo o meu bico e sorrindo. 
Luiza: Eu tenho o melhor namorado do mundo - Selei nossos lábios.
Bruno: Modéstia parte, eu sou o melhor namorado do mundo mesmo - Ele riu e eu joguei água no seu rosto, enquanto me afastava um pouco.
Luiza: Convencido - Ele continuou rindo e jogou água no meu rosto também.

Ficamos nessa briguinha de jogar água um no outro por pouco tempo. Logo já estávamos colados e nos beijando. O beijo foi calmo no começo, mas logo depois começou a ganhar intensidade. Passei minhas pernas ao redor da sua cintura e ele logo as segurou. Já as minhas mãos, passeavam pelo seu corpo. Paramos o beijo só quando faltou fôlego. 

Bruno: Eu te amo - Sussurrou ofegante enquanto beijava o meu rosto - Te amo, te amo, te amo - Ele falava, beijando todo o meu rosto e logo depois passando os beijos para o meu pescoço.

Me arrepiei totalmente e sorri, enquanto fechava os olhos lentamente. Ele deu leves mordidas no meu pescoço e logo depois voltou a me beijar. Agora, com mais desejo. Logo pude sentir sua mão no fecho do meu sutiã. Ele abriu delicadamente enquanto parava o beijo e me olhava de um jeito malicioso. Depois de tirar meu sutiã e jogá-lo numa das rochas ali perto, o Bruno voltou a me encarar. Ele soltou uma risada baixa e passou o dedo no meu rosto.

Bruno: Fica tão linda toda vermelhinha - Sorri envergonhada e aproximei um pouco o rosto do dele.

Logo iniciamos outro beijo enquanto suas mãos percorriam das minhas costas até a minha cintura e logo depois para a minha calcinha. Ele logo a tirou e jogou de lado, ainda sem parar o beijo. Senti sua mão na minha intimidade e estremeci. Ele sorriu entre o beijo e logo depois parou. Passei minha mão pela sua cueca meio sem jeito e a tirei, jogando-a de lado também. Ele me deu um selinho demorado e me olhou nos olhos enquanto sorria. 

Bruno: Se solta, meu amor. Não precisa ficar toda envergonhada - Sussurrou.
Luiza: Sou tímida poxa - Sorri sem graça, arracando-lhe uma risada. 
Bruno: Ô, muito tímida - Ele controlou o riso e me lançou um olhar malicioso enquanto colava mais os nossos corpos.

Sorri e apertei meus braços na sua nuca. Ele mordeu o lábio e aproximou o rosto do meu, ao mesmo tempo que encostava o seu membro no meu. Ficamos roçando nossos lábios e então ele nos encaixou. Mordi seu lábio com força e o vi fazer careta, ignorei e lhe beijei. O beijo foi intenso, assim como estavam sendo nossos movimentos. Meu corpo estava todo arrepiado por causa dos toques das suas mãos que passeavam da minha nuca até a cintura. Já as minhas mãos lhe apertavam o ombro a cada movimento mais bruto que ele dava. Ficamos nessa por um longo tempo, até finalmente chegarmos ao ápice. Nos separamos com um selinho demorado e ficamos na água por um tempo. Por bastante tempo, por sinal. Saímos apenas quando eu comecei a espirrar. Sentamos numa das rochas e ele logo me abraçou, tentando me aquecer. Porém, não funcionou muito. O ambiente começava a ficar bastante frio e com o corpo todo molhado, isso piorava tudo. Mas não me importei muito com isso. Dei importância a coisa mais especial da minha vida e ele fez o mesmo. Ficamos ali abraçados, as vezes calados, as vezes com trocas de palavras bonitas, as vezes aos beijos, enfim... E assim passamos a nossa linda noite de sábado.