Fanfic: Era só pra ficar | Tema: Era só pra ficar

Sexta-feira. Eu estava tranquila em casa, estudando e esperando o Bruno chegar do trabalho, quando ouvi meu celular apitar. Peguei rapidamente e vi uma mensagem, que dizia: "Pode se despedindo do seu bebê."

Luiza: Isso só pode ser brincadeira da Bianca - Falei enquanto discava o número do Bruno. Chamou, chamou e ninguém atendeu. 

Respirei fundo e coloquei o celular de lado. Me levantei, sentindo o medo me dominar, e comecei a andar de um lado para o outro. "Droga, o que será que ela vai fazer com o meu bebê?". Meu coração começou a bater forte e as lágrimas começaram a invadir meu rosto. Depois de pouco tempo ouvi a campainha tocar. Corri até a porta e assim que abri me deparei com o Felipe.

Luiza: O que você quer? - Perguntei nervosa. Ele ignorou a minha pergunta e sorriu. 
Felipe: Tem alguém em casa? - Não respondi, apenas tentei fechar a porta, porém ele me impediu - Calma gatinha, vamos conversar!
Luiza: Eu não tenho nada pra falar com você - Respondi, tentando fechar novamente a porta. Ele impediu mais uma vez e me encarou sério. 
Felipe: Acho melhor você me deixar entrar - Falou ainda sério. Fiquei lhe encarando, sem responder nada. Ele revirou os olhos, me empurrou de leve e entrou.
Luiza: Epa, pode saindo - Falei, ainda com a porta aberta. Ele ignorou, fechou a porta e foi me arrastando até o sofá. 
Felipe: Bom saber que não tem ninguém em casa - Mostrou um sorriso malicioso, me puxando em seguiada para o seu colo. Tentei sair, mas ele me apertou em seus braços e ficou me encarando - Então quer dizer que você vai ser mamãe? - Perguntou, colocando a mão na minha barriga. Afastei rapidamente sua mão e tentei me levantar, mas foi em vão. Ele me jogou no sofá e ficou na minha frente enquanto dava um sorriso e colocava a mão no bolso. Meu corpo estremeceu ao ver tirar dali um canivete.

Luiza: Por favor, não faz nada comigo - Ele fez sinal para que eu ficasse calada e então eu fiquei. Logo ele levantou um pouco a minha blusa e encarou a minha barriga. Meu corpo estremeceu mais uma vez enquanto já sentia as lágrimas caindo no meu rosto.
Felipe: Acho que a... - Ele mesmo se interrompeu, dando um sorriso malandro - Acho que uma pessoa irá gostar disso - Falou, aproximando o canivete da minha barriga. 
Luiza: Por favor, não faz nada! Por favor, eu te imploro - Pedi enquanto tentava me afastar. Ele me segurou firme e me encarou.
Felipe: É melhor você ficar quietinha porque se não pode ser pior - Desviou o olhar para a minha barriga, aproximando ainda mais o canivete e encostando na minha pele em seguida. Meu coração foi a mil e o meu corpo tremia demais. Ele passou o canivete na minha barriga, perfurando de leve a minha pele.
Luiza: Para, por favor - Eu chorava enquanto tentava afastar as suas mãos.

Felipe: Ah, você quer mais forte? - Perguntou, já intensificando o corte. Gritei de dor e fechei os olhos enquanto tentava respirar forte. Seu celular começou a tocar e então ele parou. Abri os olhos e olhei rapidamente para a minha barriga. Ao ver aquele corte, minha cabeça girou. Senti que ia desmaiar, mas tentei me manter forte. "Eu não podia apagar, não agora!". Passei a mão na barriga, no corte em especial, e logo vi meus dedos ficarem cheios de sangue - Ok, já estou indo - Me despertei e lhe encarei. Ele mostrou um sorriso, colocou o celular no bolso e me puxou - Vem comigo!
Luiza: Sai, eu não vou com você pra lugar nenhum! - Falei, tentando tirar suas mãos de mim e me afastar.
Felipe: Ah, vai sim! - Voltou a afalar enquanto parava e me encarava - E fica quieta! - Ele continuou, agora dando um tapa na minha cara. Fiquei calada e engoli em seco. Ele me puxou mais uma vez e me arrastou - Agora você vai conhecer o inferno!