Fanfic: 1,2,3 em Paris | Tema: Romance,traição,
Essa obviamente era a oportunidade que ele precisava pra se aproximar de vez de Hanna, sim, estou falando que o rapaz que acabou de entrar na sala é o tal Doutor Betto.
—Sim, eu vi. Quer o espelho?— disse Hanna pegando o espelho que estava sobre uma pia.
—Sim, por favor...— disse ele se olhando no espelho.
—Parece que a coisa lá fora esta feia mesmo.—dizia Hanna ao ouvir gritos.
—Logo resolvem.— disse Betto colocando o espelho de volta na pia.
—Espero que sim.—disse Hanna deixando escapar um sorriso um tanto quanto feliz, de estar finalmente cara a cara com ele.
—Seu nome é Hanna né.— disse ele retribuindo o sorriso, e deixando ela assustada.
—Como sabe meu nome?—disse Hanna de olhos arregalados.
—Eu ouvi quando chamaram o seu nome.—diz ele escorando na pia.
—Qual seu nome?—disse Hanna sem poder perder a oportunidade de confirmar.
—Betto.— disse ele olhando Hanna de baixo a cima, como se quisesse guardar aquela imagem na mente dele durante mais 7 dias.
— Doutor Betto?— disse Hanna curiosa.
—Pode me chamar apenas de Betto. Apenas o pessoal da recepção, ou nem mesmo eles, me chamam assim! — diz ele rindo.
— O dentista vem vindo...
—Hanna—segura a mão dela— tem como me esperar lá na frente, pra podermos tomar um café ou algo do tipo juntos?
—Sim. Posso te esperar. Mas você não tem que trabalhar?
—Não, eu saio a hora que eu quero. Nossa, tenho que ir! Ate mais!
Hanna sabe que esse encontro só vai servir para um grande esclarecimento. Frustrar as expectativas dele não vai ser fácil. Como deu pra perceber, ela se importa com os sentimentos dele, mesmo conhecendo a tão pouco tempo.
Ela enfim sai de dentro da sala 02 do dentista, e meio tonta da anestesia anda pelo corredor e para a sua surpresa Betto já esta do lado de fora com um sorriso largo no rosto.
—Pra onde vamos?—pergunta ela um pouco apreensiva.
—Vamos para uma cafeteria que fica aqui perto.
—Desculpe, mas eu não bebo café.
—Eu também não!— diz ele rindo aliviado.
—Vamos onde então?
—Vamos andar sem direção então.
—Ah, sim, onde esta seu carro?
—Eu venho a pé para o trabalho. Moro perto daqui.
—Eu acho que vai chover e esta frio. Prefiro ir a algum lugar fechado.
—Pizzaria então. Tem uma aqui perto!— diz Betto segurando e puxando a mão de Hanna.
Ele pareceu um pouco apressado, e logo chegaram a Pizzaria, fizeram um pedido, e de repente estavam um de frente para o outro, um de cada lado da mesa, sentado em cadeiras de madeira. Do lado direito, uma janela mostrava o movimento da rua.
—A pizza costuma demorar um pouco pra ficar pronta. Serviremos um refrigerante agora? Ou preferem depois?
—Pode trazer qualquer coisa! Coca cola por exemplo!—diz Betto.
—Sim, trarei.—diz a garçonete que some entre as mesas.
—Enfim a sós... — diz Betto repousando a mão suavemente sob a dela.
—Acho que meu celular esta tocando.— diz Hanna puxando a mão.
—Algum problema? — diz Betto preocupado.
—Não, o Adrian que mandou um sms.
—Adrian?
—Sim... é exatamente sobre isso que tenho que falar.— diz Hanna respirando fundo.
—Eu tenho namorado. Eu não posso me encontrar com você, eu não posso ter nada com você. Eu sei que você não quer ser meu amigo, que você deve ter pensando que eu era solteira. Me desculpe! Mas eu tenho um namoro perfeito, com uma pessoa incrível!
—Eu... estou meio confuso. Pois, você correspondeu os meus olhares, e você esta aqui! Eu sentia, eu podia jurar que... você estava sentindo o mesmo.
—Sentindo?
—Sim, essa atração estranha, de não poder parar de te olhar, e não parar de pensar em você.
—Eu acho que acabei te iludindo. —Hanna finge não corresponder em nada.
—Talvez eu devesse deixar pra lá, e te deixar em paz. Mas, não posso acreditar que você, nunca sentiu nada.
—O que daria pra sentir? Eu te vi apenas 3 vezes na vida!—diz Hanna mentindo de novo.
— Que pena, pois vou te beijar assim mesmo!— diz Betto tascando um beijo em cheio na boca rosa de Hanna.
—Você ficou louco?—diz Hanna após empurrar Betto pelo peito.
—Uma lembrança boa, pra sonhar essa noite. — diz Betto se levantando da cadeira.
—Hey, cancele esse pedido! Também vou embora.
—Espero te ver de novo...
— Ahn? — diz Hanna assustada ao perceber que ele não desistiu não.
Nossa pobre Hanna, pega um taxi e em 15 minutos já esta em casa, deitada em sua cama, com seu notebook, e lembrando sem querer do beijo roubado. Ela sabe que mentiu em relação a não corresponder em nada, mas ela não pode colocar em risco o namoro dela. Aqueles olhos insistentes não dão trégua.
Os dias passam, e o inevitável acontece: Hanna e Betto acabam se reencontrando na clinica dentaria de sempre. Hanna quando percebe que ele chegou corre para o bebedouro e tenta disfarçar tomando um copo de agua.
—Oi, Hanna.—diz Betto pegando um copo.
—Não encosta Betto.
—Não se preocupe, não vou te beijar aqui.
—Nem aqui, nem em lugar nenhum.
—Me escuta por favor...
—Não vou escutar nada, nos já resolvemos o que tínhamos de resolver.
—O dentista que iria te atender não veio hoje.
—Serio isso?
—Sim. Eu não iria inventar isso.
—Bem, era só uma limpeza dental mesmo. Obrigada por avisar.
—O pai dele morreu, todos os funcionários aqui foram dispensados, estamos de luto.
—Nossa, que trágico. Bom, vou ligar pro meu taxi.
—Não... —diz Betto segurando meu celular.
—O que você quer dessa vez?
—Vamos pra minha casa.
—Esta maluco? Cada coisa que me acontece! Licença... sai da frente.
—Não. —diz Betto encostando o corpo de frente com o de Hanna.
—Deixa eu ir, por favor...
—Não... vem comigo.
—Eu não quero ser beijada novamente.
—Não vou beijar você, não farei nada que você não queira.
—Que papo mais sinistro! Acha que eu sou boba é?
—Claro que não... mas é que, eu não consigo parar de pensar em você.
—Eu já disse que não tem como.
—Fiz um poema pra você. Quero recita-lo.
—Poema? —diz Hanna levando o copo ate a boca.
—Sim, não sou expert mas, eu escrevo algumas coisas. Talvez se você ouvir meus sentimentos, eu possa me sentir mais livre.
—Livre do que?
—Do peso que é não poder te convencer que ficar te olhando feito bobo, não é opção minha. Eu estou apaixonado.
—Não deveria...
—Eu não pude evitar! Eu não quis evitar.
—Se eu for ate a sua casa e ouvir esse poema, você jura que... não vai mais...—Hanna suspira fundo mas não consegue pedir que Betto pare de procura-la.
—Não precisa completar a frase... apenas venha comigo. Estou de carro hoje. Será rápido. Eu prometo.
Betto segura a mão direita de Hanna e a conduz ate o grande carro preto modelo exclusivo que esta na porta da clinica. Quem diria dona Hanna... quem diria.
Autor(a): Lost Angel
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Hanna esta super apreensiva, ela roía a unha quando Betto puxou seu dedo da boca. —Não roa unha... —Desculpe... quer dizer, eu não tenho que pedir desculpa. Não tem nada de mal em roer a unha. —Tem sim... sua boca não foi feita pra roer unha. Se eu não posso beija-la, sua unha também não pode toca-l ...
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