Fanfic: 1,2,3 em Paris | Tema: Romance,traição,
Hanna vira a esquina e se depara com os pais de Betto, aparentemente a roda da charrete que eles estavam, tinha estragado. Essa era a única rua que dava acesso a saída. Além disso, uma forte chuva começava a cair, quando ela resolveu voltar a casa de Betto.
Ela bateu a porta, e chamou pelo nome dele.
—Betto! Betto!
—Hanna?— disse Betto surpreso ao abrir a porta.
—Seus pais ainda estão por aqui. Acabei de vir da esquina, e eles estão com a charrete estraga por lá. Começou chover, eu resolvi voltar.—diz Hanna molhada entrando.
—Esta toda molhada... vamos pro meu quarto, te empresto uma blusa.
—Porque que tudo tem que ser no seu quarto?
—Porque lá é onde você terá mais conforto. Tem aquecedor.
—Tudo bem... já estou aqui mesmo. — diz Hanna subindo as escadas.
No quarto, Hanna senta na ponta esquerda da cama, mas Betto insiste que ela escore na guarda da cama, a fim de se sentir mais confortável.
—Estou bem assim. Juro. —diz Hanna enxugando o cabelo com uma blusa dada por Betto.
—Sim, vejo que esta bem aquecida. Com sorte não vai pegar uma gripe.
—Você salva pessoas?—diz Hanna mudando de assunto.
—Não diretamente. Eu resolvo casos.
—Tem mesmo vampiros em Paris?
—Muitos... mas poucos se arriscam a cometer crimes.
—Você era perfeito demais pra ser normal...
—Me acha mesmo perfeito? Quer dizer, achava?
—Eu não quis dizer isso...
—Mas disse...— diz Betto encarando Hanna.
—Ninguém é perfeito. Mas podemos ver mais sobre sua personalidade...
—Como assim?—diz Betto coçando a cabeça.
—Assim...
Hanna retira um deck de cartas de dentro da bolsa, se trata de um baralho.
—Isso é um Lenormand?—diz Betto assustado ao se levantar.
—O que foi?
—Você... porque você... esta com isso?
—Hey, isso é meu! Eu uso ele pra saber mais sobre as pessoas. Um baralho. Mas como sabia que é um Lenormand?
—Conheço a historia desse baralho. Você não deveria mexer com isso.
—Oras, porque não? São apenas cartas.
—A lenda diz que cada carta, é regida por um demônio.
—Pra mim são apenas cartas... sem demônios. —diz Hanna.
—Não mexa com isso... por favor.
—Não tem demônio nisso! Quem atribui essas coisas ao pobre baralho são os humanos! Eu não atribui nada ao meu baralho. São simples, cartas!
—As entidades não costumam pedir permissão.
—Você não vai me conseguir me assustar com isso. São apenas cartas.
—Então me explica, como elas conseguem ver o futuro?
—Eu não sei.
—Meio obvio que existe algo por trás.
—Eu nunca as vi dessa forma.—diz Hanna abaixando a cabeça.
—Mas vamos... tire uma carta pra mim.
—Pensei que tivesse medo dos demônios das cartas...—diz Hanna rindo.
—Tire... vamos ver o que elas tem a dizer.
—Vamos lá... —diz Hanna embaralhando e tirando uma carta.
—Qual é a carta?
—O Coração. —diz Hanna surpresa.
—E o que isso significa?
—Que você esta apaixonado.
—Eu disse que essas cartas são regidas por demônios! Ate isso sabem.— diz Betto preocupado.
—Você esta mesmo apaixonado?
—Sim... mas não se preocupe, que não é por você. Não perderia meu tempo me apaixonando por quem que eu me afaste.—diz Betto disfarçando, porem serio.
—Quer que eu tire as cartas pra saber por quem você esta apaixonado?
—Não, eu sei por quem. Mas tire uma carta pra você, vamos ver o que elas tem a dizer...
—Não costumo fazer leituras pra mim mesma. Mas se saísse alguma carta relacionada ao amor, não seria por você.—diz Hanna catando a bolsa e saindo do quarto apressadamente.
—Você não pode ir agora, esta tarde! —grita Betto.
—Porque eu não iria? —diz Hanna parada.
—Vampiros... eu errei em não ter reparado nas horas, é tarde. Não tem condições de você atravessar esse beco em uma horas dessas.
—Ainda com essa historia de seres sobrenaturais? Misericórdia! Larga de ser maluco!
—Eu não estou mentindo garota!— diz Betto indo ate Hanna e segurando ela pelos ombros.
—Me solta cara... sei que não se importa. Sei que nunca se importou comigo. Mal me conhece, e só me usou pra se dar bem com seus pais.
—Se sente frustrada por isso? Gostaria que eu estivesse apaixonado por alguém que tem namorado? Gostaria que eu fosse o único a sofrer nessa historia? Pois bem, Hanna, você venceu.
—Do que esta falando?
—Disso...
Betto segura Hanna pela cintura e cola ela ao corpo, sua boca procura a dela, e seus lábios se beijam intensamente. Hanna tenta resistir, mas a quem ela quer enganar? Ela esta louca por esse cara. Logo ela não suporta ter o corpo esfregado, tocado pelo dele, e já não resiste mais. As caricias são quentes, rápidas, sedentas. Ambos querem mais. Ele quer mais, e no fundo não se importa em ser o outro, desde que ela seja só dele ao menos uma vez.
—Você tem que ser minha Hanna... eu te quero desde que te vi.—diz Betto jogando Hanna na cama, e acariciando seu rosto.
—Eu vou me arrepender disso... talvez devemos parar. —diz Hanna tentando convencer Betto a parar.
—Ao uma vez... minha. Uma única vez...
—Minha consciência vai pesar pro resto da vida.
—E a minha vida terá valido a pena...
—E o meu namorado?
—Ele não esta aqui Hanna... eu estou. E não te deixaria sozinha nem por um segundo se eu fosse ele.
—Eu não posso ser sua... —diz Hanna deixando cair algumas lagrimas.
—Ao menos uma vez...— diz Betto limpando o rosto.
—Não assim. Não. Não!!!— diz Hanna empurrando Betto.
—Ai meu peito...
—Eu te machuquei? Desculpe... deixa eu ver.
—Só ficou vermelho...— diz Betto abrindo a camisa.
Hanna fica olhando o lindo peitoral de Betto, e o desejo quase é mais forte do que sua fidelidade.
—Fecha essa blusa por favor...—diz Hanna se levantando.
—Não precisa fugir. Já entendi que te incomodo.
—Pelo contrario... me atrai, e isso me incomoda. Eu não vou trair o Adrian.
—Entendi... realmente eu sobrei. Tudo bem. Mas nem por isso eu vou deixar você virar jantar de vampiro. Dorme aqui hoje.
—Eu tenho pais. Mas ligo pra eles depois...
—Pode ficar com a cama, eu durmo na sala.
—Não, a cama é sua.
—Dorme comigo?
—Não posso.
—Só dormir. Sem nada demais, eu juro.—diz Betto juntando as mãos.
—Tudo bem.— diz Hanna sentando na cama.
Essa noite promete ser longa, ai,ai,ai...
Autor(a): Lost Angel
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Essa noite promete ser longa, ai, ai, ai... Hanna esta em uma situação obviamente complicada. E Betto então, nem se diga. Afinal, morrem de vontade de se agarrarem, mas não podem. Eles acabam dormindo, cada um pro seu canto. Durante a madrugada, Scarbi, a estranha criatura, acaba entrando no quarto. Nas pontas dos pés, Scarbi anda ate a be ...
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