Fanfic: Amor ou vingança AyA

Any já estava nervosa por estar ali trancada em um carro no meio de um estacionamento onde ninguém a encontraria, mas aquilo não era nada comparado ao que ela sentiu quando viu poncho ali do seu lado, era um misto de nervosismo e ansiedade, medo e vontade. Ela nunca se sentiu bem em lugares fechados, mas nenhum desconforto se comparava com aquele.

Any falava sem conseguir esconder seu nervosismo: ai desculpa, eu não tinha te visto, me desculpa mesmo, mas eu acho que minha amiga Dul nos trancou aqui...

Poncho ao ouvir a palavra trancou ficou nervoso, pois ele era claustrofobico desde o dia quando tinha oito anos e se trancou por acidente dentro de um baú velho na casa de um amigo e passou o dia inteiro lá até que o encontrassem: nos tancou? Mas por que ela fez isso?

Any: não sei olha me desculpa... Ai Dul você me paga. Falou tentando inutilmente abrir a porta do carro até que percebeu que Poncho estava respirando com dificuldade.

Any: tudo bem com você? Sente alguma coisa?

Poncho: ufffff, é que eu sou claustrofóbico.

Any: serio?

Poncho: hum hum.

Any: olha fica calmo e respira fundo, eu vou dar um jeito de tirar a gente daqui.

Any olha o seu celular e vê que ainda não tem sinal então pega o celular que Dul lhe deu e percebe que ela lhe deu um telefone sem a bateria: ai Dulce Maria, você vai me pagar, ai se vai; você tem celular?

Poncho: tenho, mas aqui não tem sinal.

Any tentava se mostrar calma para que Poncho também se acalmasse, mas não conseguia: claro que não,o que falta meu Deus? Acho que o jeito é a gente esperar até a Dul vir nos tirar daqui por que eu acredito que uma hora ela vai ter que nos tirar.

Poncho: esperar? Não eu não agüento passar nem mais um minuto aqui, eu vou morrer asfixiado.

Ele começou a entrar em desespero, nem a imagem de Any na sua frente, que o perseguiu a noite inteira, conseguia fazer ele esquecer seu medo de lugares fechados. Então desesperadamente ele começou a forçar a porta do seu lado tentando abri-la.

Any: é inútil ela travou tudo.

Poncho: não pode ser, deixa eu ver a sua.

E nesse momento...