Fanfic: Amor ou vingança AyA

Quando chegaram em casa já passava da meia noite e May se despediu de Any e Poncho e foi direto para o seu quarto.

Poncho levou Any para cima quase nos braços, pois ela ainda parecia muito abalada com o que tinha acontecido e não tinha pronunciado uma só palavra durante todo o caminho.

Ele abriu a porta do quarto em que ela estava dormindo, que não era muito diferente do seu exceto pela posição dos moveis e pelo perfume dela que inundava o ambiente como se todo o quarto fosse uma parte do corpo dela.

Ele a sentou na cama, se ajoelhou diante dela e a olhou nos olhos enquanto colocava uma mecha do seu cabelo para trás da orelha.

Poncho: você está bem?

Ela afirmou com um aceno da cabeça.

O quarto estava na penumbra iluminado apenas pela luz da lua que entrava pela janela da sacada que estava aberta a única coisa que brilhava ali dentro eram os olhos de ambos.

Poncho deu um beijo na testa de Any e se levantou para sacudir da cabeça alguns pensamentos: ”não é hora pra isso Poncho, se controla” pensava ele.

Ele se dirigiu para a sacada e foi mirar o céu encostando ao portal da porta aberta.

Any ainda sentada na cama o observava enquanto mil e uma coisas passavam pela sua cabeça, como em tão pouco tempo a nossa vida podia mudar de rumo tão bruscamente, pensava ela.

Ela se levantou e foi até ele, o abraçou pelo torso e aconchegou sua cabeça no peito dele que ainda olhava para o céu.

Any falou em um sussurro, mais para si mesmo do que para ele: ela poderia ter morrido.

Poncho acariciou a cabeça dela apertando mais o abraço: mas não morreu meu amor, não precisa se preocupar ela está bem agora.

Any: eu sei, mas por um momento pensei que iria perder ela.

Poncho afastou a cabeça dela do seu peito e a fitou nos olhos: ela é muito importante pra você não é?

Any: ela e a May são como irmã pra mim, praticamente as únicas amigas que tive na vida.

Poncho: eu te entendo, vi como a May ficou também, ela parecia bem chocada.

Any: é, mas ela é mais do tipo que prefere chorar sozinha.

Ela esboçou um sorriso: Eu é que sou a manteiga derretida do grupo.

Poncho disse sorrindo: minha manteiguinha derretida é assim que eu gosto de te ver sorrindo, adoro esse seu jeito sensível, mas não quero te ver chorar outra vez, eu sou capaz de qualquer coisa pra não ver você chorar nunca mais, eu seria capaz de pegar a lua pra te dar se soubesse que isso faria com que você nunca chorasse.

Nesse momento...