Fanfic: Amor ou vingança AyA

Nesse momento Any ficou seria.

Any: poncho, a gente precisa conversar
sobre ontem.

Poncho: olha Any, eu não quero que você se sinta
pressionada, nem que sinta vergonha de conversar comigo sobre o que está
sentindo; eu percebi que você me evitou o dia inteiro.

Any: é, é que eu me senti envergonhada,
você deve me achar uma idiota.

Poncho: eu acharia você uma boba se você
ficasse comigo apenas para me agradar.

Any: é serio mesmo?

Poncho: serio, eu te amo e a única coisa
que quero é que você confie em mim e se sinta a vontade para me dizer qualquer
coisa.

Any se perguntava em pensamentos se aquele
homem que tinha ali poderia mesmo existir de verdade, como ela pode ter medo
dele alguma vez na vida, se com ele ela sentia mais segurança do que jamais
sentira.

Ela passou as mãos pelo rosto dele fazendo
com que ele fechasse os olhos apenas com aquelas simples caricia.

Any: te amo muito.

E o puxou para um beijo suave onde apenas
seus lábios roçavam.

Poncho depois de alguns segundos não
conseguiu se conter e segurou a nuca dela aprofundando mais o beijo, eles ali
sozinhos, o barulho da chuva batendo na janela e das ondas do mar quebrando na
costa não longe dali, aquilo era demais para ele, por
mais que quisesse não conseguia se conter; até que lembrou da noite anterior e
sentiu pesar ao pensar que estaria pressionando Any a fazer algo que não
queria.

Então ele se separou do beijo: desculpe...
Eu não queria...

Any: o que? Não queria me beijar?

Perguntou ela com um sorriso enigmático nos
lábios.

Poncho: não é isso... Você sabe... Eu não
quero te pressionar, mas mesmo assim é difícil pra mim estar tão perto de você
e ter de me controlar.

Any sorriu e voltou a aproximar seus lábios
do dele e falou em um sussurro que o fez se arrepiar: então não se controle.

Poncho: mas Any... Ontem você falou...

Any: é ontem, mas hoje é hoje.

Poncho: você tem certeza?

Any: há pouco não, mas agora percebi que é
a coisa que mais tenho certeza na vida, você é o homem da minha vida e não vejo
razão para esperar mais, sua paciência comigo foi a prova final disso.

Então ele voltou a beijá-la enquanto a
deitava lentamente na jangada, ela ainda se sentia um pouco desconfortável com
a situação, mas decidiu que deixaria se levar.

Ele levou as mãos...