Fanfic: Amor ou vingança AyA

Enquanto isso do outro lado do barco Mai
observava as ondas escuras que batiam no casco do barco. O vento estava frio e
as estrelas começavam a desaparecer, com certeza o Sol iria nascer logo.

Ela estava tão compenetrada observando a
escuridão que se estendia pelo horizonte que nem percebeu quando alguém parou
ao seu lado.

*** - É lindo.

Mai: É. Falou sem ainda olhar para frente.

*** - Mas não a coisa mais bonita que vejo
por aqui.

Ela se virou para dar um fora, pois sentiu
que estava sendo cantada e não estava a fim de ser mais uma para ninguém, essa
havia sido uma das suas promessas de virada, uma das muitas, mas a principal.
Estava cansada de ficar com um cara que nem sequer lembra do nome dela no dia
seguinte. Mas para sua surpresa o homem ao seu lado não olhava para ela e sim
para a lua que já sumia a leste.

Ela ficou calada observando e esperando que
ele se virasse para falar com ela, coisa que ele fez assim que percebeu o olhar
dela.

*** - Desculpa se eu te atrapalhei, mas é
que aqui é o lugar mais tranqüilo do barco e eu não agüentava mais aquela
musica. E a propósito meu nome é Marco.

Mai: Ah... sem problema Marco, e a
propósito meu nome é Maite, mas pode me chamar de Mai.

Marco: então prazer em te conhecer Mai.

Mai não pode deixar de sorrir com o jeito
cortes que ele usou para dizer isso: o prazer é meu, mas então você não gosta
de musica?

Marco: claro que gosto, mas não DAQUELA
musica alias nem sei se posso chamar aquilo de musica ela só tem barulho.

Mai: é acho que sim, mas então por que você
veio? Trouxe sua esposa?

Putz já estava se metendo na vida pessoal
do cara, ia parecer que ela estava cantando o cara ou então que era muito
enxerida.

Marco: insistência dos meus amigos, e não,
não trouxe minha esposa por que não tenho uma; eu tenho cara de velho desse
jeito?

Mai não conseguiu evitar o rubor, ainda bem
que ainda estava meio escuro, que gafe insinuar que o cara é velho; coisa que
ela percebia que ele não era mesmo, talvez uns dois ou três anos mais velho que
ela.

Mai: velho não, maduro talvez.

Marco: maduro - falou pensativo- é isso não
é tão ruim assim.

Mai voltou a rir de novo, nossa como estava
sorrindo com esse cara: é acho que não.

Bem perto dali...