Fanfic: Amor ou vingança AyA

Gente estou super sem tempo por isso só vou postar um capítulo, mas em compensação ele é bem grande.

Espero que vcs gostem e valeu pelos comentários.

Continuem comentando que assim que der eu posto mais.

Beijo.

Poncho saiu caminhando sem rumo; não sabia
o que fazer. Ele não tinha o dinheiro pra pagar a divida, mas não podia deixar
que Any sofresse alguma coisa por causa da sua irresponsabilidade.

Então ele fez o que achou que era a única
solução: pegou dinheiro emprestado para pagar o empréstimo, ele sabia que
estava cavando sua própria sepultura, mas o que mais poderia fazer?

Naquela mesma noite ele foi até o
"escritório" do agiota a quem ele devia os R$ 50 000,00 para paga-lo.

Homem: Poncho meu amigo, sabia que você não
me decepcionaria. Sente-se, por favor.

Poncho: não obrigado, não pretendo demorar.
Aqui está seu dinheiro. Pode conferir.

Homem: não precisa, confio em você.

Poncho: então estamos quite.

Poncho se virou para sair da sala, não
queria passar nem mais um minuto ali, aquele lugar inflamava sua vergonha,se é
que isso era possível.

Homem: claro, e até o mês que vem.

No decorrer do mês seguinte poncho tentou encontrar
uma maneira de conseguir dinheiro para saldar suas dividas que só aumentavam,
não obstante a divida de R$ 50 000,00 ele agora devia mais R$ 5 000,00 a outro agiota
que tinha juros bem mais altos, somando tudo ele teria que dispor de R$ 7
000,00 apenas para pagar os juros, mas infelizmente ele não via nenhuma solução
no horizonte dos seus pensamentos. E o mês chegava ao fim novamente e o prazo
mais uma vez se esgotava.

Ao sair da universidade não se surpreendeu
ao ver alguém lhe esperando, mas como ia com os amigos e não queria que eles
soubessem de nada inventou que tinha esquecido um livro na cantina e voltou
sozinho para buscá-lo dizendo que não precisavam esperar por ele.

Viviane, que vinha atrás dos meninos, e que
desde a cena que presenciara entre Poncho e um homem um mês antes vinha
observando a mudança de comportamento deste no decorrer do mês reconheceu o
homem na porta da universidade e seguiu Poncho e o encontrou sentado em um
banco em uma das praças da universidade.

Viviane: poncho tudo bem com você?

Poncho: claro, porque eu não estaria.

Respondeu ele olhando para o chão.

Viviane: não minta, eu percebi que você
anda meio nervoso ultimamente e sei que algo está acontecendo.

Ele a olhou nos olhos e viu que ela estava
preocupada com ele.

Poncho: está tão obvio assim?

Viviane: está.

Poncho não soube dizer o porquê, mas disse
tudo a ela, tudo, desde a estória de ter gastado todo o dinheiro da família até
o fato de não ter dinheiro para pagar os empréstimos; talvez o fato de
conhecê-la há pouco tempo o fez sentir que ela não o julgaria com tanto rigor.
E para sua surpresa ela não o julgou com rigor algum, pra falar a verdade ela
nem chegou a julgá-lo.

Viviane: eu te entendo.

Poncho: entende?

Viviane: entendo, e acho que você fez o que
deveria fazer.

Poncho: nossa isso diminui a minha culpa,
mas... Mesmo assim ainda não tenho como pagar o que devo.

Viviane: acho que nisso eu posso te ajudar.

Disse Viviane com um sorriso, que Poncho
interpretou como alegria por poder ajudá-lo, mas na verdade era alegria por
finalmente ter chegado a oportunidade que ela esperava.